"A visita do presidente francês provavelmente seja o reconhecimento de que, depois de há dez anos, o presidente (Jacques) Chirac efectuou uma visita de Estado a Angola, a paz finalmente reina entre os angolanos, que prevalece a reconciliação e que está em curso um processo de abertura do país (não só do lado económico, da abertura dos capitais ou financeira), uma abertura subjacente ao facto de Angola ter projectado o reembolso da divida externa (para com os países do Clube do Paris), com o que tomou uma decisão tão importante, que abriu Angola à obtenção de novo créditos financeiros, mas, sobretudo, a um novo crédito moral, pois trata-se do regresso de Angola à comunidade financeira internacional. Foi uma decisão implementada em Janeiro deste ano que se torna importante na medida em que representa o regresso de Angola à comunidade financeira internacional, o que quer dizer que Angola vai poder obter novos créditos. Pedimos que seja consignado dinheiro à Agência Francesa de Desenvolvimento a decisão de Angola (claro que o Clube de Paris ajudou Angola a tomar essa decisão que, no entanto, foi inteiramente angolana) foi uma decisão de grande elevação, porquanto trata-se de, por fim, retomar os laços com a comunidade internacional. Quer dizer que a «ilha» que se pensava que era Angola, aproximou-se um pouco mais do continente africano."
[Aqui]
Ainda no SA, um dossier sobre um workshop que a Open Society organizou em Luanda sobre o Orcamento Geral do Estado:
• A nossa economia tem tido um crescimento global bastante acentuado. Todavia, quando são analisados os principais indicadores que integram o índice de Desenvolvimento Humano, notamos uma evolução positiva apenas no que respeita ao valor do Pib per capita. Muitos dos restantes indicadores continuam a degradar-se. É isso que justifica o mantermo-nos ainda muito perto da cauda do ranking internacional.
• O anteriormente descrito induz-nos a recomendar que, no processo de elaboração do OGE, haja um crescente cuidado com o sector social e com os recursos humanos, como forma de se garantir não só a sustentabilidade do crescimento económico, mas, também, um maior respeito pelos direitos humanos.
[Aqui]
Sobre a questao, dois Economistas expoem os seus pontos de vista:
Alves da Rocha em "A Preparacao do Orcamento e os seus Principios"
"O Governo angolano tem vindo, sistematicamente, a ser questionado sobre a transparência do processo orçamental e as razões duma ausência de participação da sociedade civil na elaboração do Orçamento Geral do Estado. Os questionamentos e as pressões advêm de algumas organizações angolanas e, também, de muitas ONG estrangeiras, as quais, de certa maneira, têm procurado influenciar as suas congeners angolanas sobre a necessidade de a metodologia de elaboração do documento financeiro do Governo ser mais aberta e dialogante. Sobre esta matéria eu tenho uma opinião muito própria e estou, na verdade, bastante curioso em conhecer as experiências que irão ser apresentadas nesta conferência, para tentar perceber o que elas têm de demagógico e de efectivo, em termos de reforço dos sistemas democráticos nacionais."
[Aqui]
Fernando Heitor em "A Fiscalizacao do OGE pela AN"
.jpg)
[Aqui]
No Cruzeiro do Sul uma detalhada analise do surgimento do primeiro canal de televisao privado em Angola:
No entanto, ao Jornal Público, de Portugal, Artur Queirós havia afirmado que o objective do grupo é o de assegurar "informação rigorosa, independente e profissional", sem interferência do poder político". Ainda em 2006, o Jornal público havia anunciado o lançamento de um projecto multifacetado na midia angolana. Já nessa altura, se dizia que o nome do grupo de comunicação seria Medianova e que o director de publicações seria Artur Queirós, um jornalista português próximo dos serviços de imprensa da presidência da república e também um dos seus mais radicais defensores em comentários no Jornal de Angola."
[Aqui]
O Novo Jornal da-nos conta de uma dissertacao de JMM Tali na Sorbonne:
.jpg)
(...)
Às vezes fica um pouco difícil sintetizar as 27 músicas, mas irei recuperar quatro músicas, às quais irei dar novos arranjos e acabamentos, o resto é tudo inédito. É um pouco difícil resumir, mas falase de esperança, de amor, do dia-adia. E faço uma releitura de alguns temas entre os quais uma música do David Zé, uma dos Ngola Ritmos, um tema antigo do Bana, faço uma versão em português do «Recontré», canto uma música com a Mayra Andrade, com letra do Vinicius de Moraes, gravei, no Rio de Janeiro, uma música com o Daniel Jobin, neto do Tom, no piano do Tom, chama-se «Interlúdio» e acredito que venha a ser um dos momentos altos da trilogia. Portanto, acredito que as pessoas irão gostar."
No comments:
Post a Comment