Monday 17 October 2011

De Volta 'a Muxima…





Tem sido deveras interessante – por vezes perturbador, por vezes revoltante, por vezes amargo, por vezes divertido, mas sempre interessante – esta coisa de observar algumas das minhas ideias, em alguns casos “apropriadas” por outros “autores”, noutros “confirmadas” e “reiteradas” por outras fontes e, noutros casos ainda, “aplicadas” ou “desenvolvidas” noutros contextos.

Do primeiro tipo de casos referiria como exemplo apenas este, dentre varios outros, do segundo este, este, este, este, este, este, este, este, este, este, este, ou este , e do terceiro poderia referir outra serie deles, mas assinalarei aqui apenas o que me faz regressar hoje a Muxima depois de de la’ ainda mal ter regressado…


[... Eh um facto que existe uma aparente falta de amor, respeito mutuo e sentido de auto-preservacao como raca entre as comunidades negras – os Caucasianos, Indianos, Chineses, Japoneses, etc., para o bem ou para o mal, raramente permitem que a miscigenacao racial corroa os pilares das suas etnias e culturas, isto eh, as suas familias. Dai, em grande medida, a base solida de estabilidade social e economica dos seus paises e continentes… Por contraste, um grande numero de negros, quer em Africa, quer noutros continentes, devido ao baixo estatuto social e humilhacoes sub-humanas a que foram submetidos desde a escravatura, parece terem perdido para sempre a sua auto-estima e respeito pelas suas maes e ancestrais...]


Trata-se da “aplicacao” e “desenvolvimento” das questoes que levantei neste meu comentario de ha' 6 anos aos/nos contextos americano e britanico, para so’ citar os que me sao mais proximos. Depois da polemica suscitada ha' 3 anos pelas declaracoes de Obama aqui comentadas, desta vez as mesmas questoes sao levantadas a volta da recente publicacao deste livro, por Ralph Richard Banks (na foto abaixo com a sua familia), professor da prestigiada Universidade de Stanford, que advoga que “dada a falta de homens negros elegiveis no ‘mercado de casamento’ para a maioria das mulheres negras, e especialmente as mais bem sucedidas academica e/ou profissionalmente, estas devem tentar casar-se e constituir familia com homens de outras racas” (questao que tambem abordei em algum detalhe aqui). Banks vem dando 'conselhos' as mulheres negras como estes: “Don't marry down. Marry out”… “Black women shouldn’t continue to be held hostage to the failings of black men”... “Stop settling for less than you deserve. Forget race loyalty.” --- “Nao se casem abaixo (do vosso nivel). Casem-se fora (da nossa comunidade)”… “As mulheres negras nao devem continuar refens das falhas do homem negro”… “Deixem de se contentar com menos do que voces merecem. Esquecam a lealdade racial.”


[E, dizia eu: "...Eh preciso que lhes saibamos demonstrar que talvez os homens sejam escassos sim, mas se nao nos dedicam, casadas ou solteiras, o amor e respeito que merecemos, nao sao nenhum “bem” nas nossas vidas!"...]




Trata-se de um debate que, sobretudo nas ultimas duas decadas, se vem tornando perene e ate’, em certa medida, ja’ “institucionalizado”, no mundo anglofono (vindo aqui a proposito mencionar tambem o caso sul-africano)[*]. E embora tambem aqui ele seja alvo de algumas tentativas de “abafamento” ou de o “varrer para debaixo do tapete”, nao tenho noticia de que alguma mulher negra que nele se tenha envolvido, ou que o tenha protagonizado (como, por exemplo, a autora da materia de que aqui fiz eco ha’ algum tempo e que acabou merecendo ampla difusao e entusiastico debate atraves da CNN...) tenha sido alvo de quaisquer campanhas de linchamento publico como as que tenho sido sujeita no mundo lusofono a partir do “meu pais” e nao so'! [**]

[Auto-Censurado]

E' que, como dizia o outro "gindungo no olho do angolano e' refresco, ne'?! Bem feito!"... Sarava'!...

E porque o essencial esta’ dito, deixo aqui apenas o convite: queiram por favor ler este artigo no The Economist... Obrigada!

[... Ah! Talvez reste dizer que toda essa estoria nao ficara' totalmente bem contada enquanto nao se fizer o link entre a comodificacao e objectificacao sexual de que as mulheres negras teem sido vitimas ao longo dos seculos desde a escravatura e o colonialismo - como exposto, entre outros posts neste blog, aqui e aqui - e a sua sub-representacao e estigmatizacao social - como exposto, tambem entre varios outros posts neste blog, aqui e aqui...]




[... Em Angola o problema torna-se mais grave porquanto o tecido da nossa sociedade e a demografia do pais foram severamente danificados pelos muitos anos de guerra (durante os quais foram as mulheres que aguentaram todas ‘as barras’ na retaguarda e ate nas frentes de combate) e ha de facto uma grande escassez de homens disponiveis. Mas, minhas irmas, tambem nao caiam na armadilha de pensar que com mais estudos ou um bom emprego vai ser mais facil… Esta demonstrado em todo o mundo que as possibilidades de casamento e um lar feliz para uma mulher, diminuem na razao directa do seu sucesso academico e/ou professional… Isto porque encontrar um homem que nao se sinta intimidado por uma mulher realizada e que por isso nao tente humilha-la, sabota-la e diminui-la de varias maneiras, eh como achar uma agulha no palheiro! Vejam, por exemplo, os casos da Ophra Winfrey, a mulher mais rica da America e talvez do mundo, a parte a Rainha da Inglaterra… ou da Condoleeza Rice que eh, independentemente de questoes politico-ideologicas, a mulher mais bem sucedida profissionalmente no mundo: a primeira vive “amancebada” ha anos com um homem que nao se resolve a casar com ela; a segunda nunca casou nem se lhe conhece qualquer relacionamento amoroso estavel… Enquanto que outras, como a Whoopi Goldberg e um numero cada vez maior de negras realizadas academica e/ou profissionalmente no ocidente, simplesmente decidiram “juntar os seus trapinhos”, de papel passado ou nao, com brancos que muito as querem, amam, respeitam e valorizam...]


[*] No caso britanico em particular, lembro-me de ainda recentemente, durante o obito desta minha prima, ter assistido a um acalorado debate entre um homem negro angolano que falava do livro que esta(va) a escrever sobre “os direitos naturais dos homens” e um grupo de mulheres negras angolanas, interessantemente todas de geracoes mais novas do que a minha, que, com argumentos ousados e bem sustentados, pouco menos que o “deitaram por terra”… o que nao deixou de me provocar alguma surpresa perante a apatia, conformismo ou resignacao, quando nao hostilidade, com que geralmente me deparo por parte das mulheres angolanas, sobretudo as da minha propria geracao ou de geracoes mais velhas, sobre este tipo de questoes - o que, mais uma vez, me remete para o que aqui me referia "quanto ao que a palavra esperanca pode significar em Angola"...

Pois os argumentos do nosso brother baseavam-se essencialmente na sua conviccao de que existe uma “ordem natural das coisas” que concede aos homens, e especialmente aos africanos, uma serie de direitos que nao assitem 'a mulher, como por exemplo o “direito a poligamia”… Bom, falou-se um pouco de tudo o que 'a "natureza da sexualidade" de homens e mulheres, africanos ou nao, diz respeito, incluindo as questoes do patriarcado vs. matriarcado ou poligamia vs. poliandria, como aqui e aqui a elas ha' algum tempo me referi.

De minha parte, contei-lhes a estoria de uma mesa redonda a que assisti ha’ mais de 10 anos numa enorme sala a abarrotar de gente, no Africa Centre de Londres, moderada, entre outros 'role models' da comunidade negra no UK, por Dotun Adebayo, especialmente dedicada ao relacionamento entre homens e mulheres negros, em que a questao central era “o que se passa na nossa comunidade negra que nos impede de termos relacionamentos saos e duradouros, incluindo o casamento?”

Uma das explicacoes dadas por um dos presentes foi que “as jovens da nossa comunidade negra fazem filhos muito cedo e ficam maes solteiras e por isso nos preferimos casar e formar os nossos lares com as brancas daqui que nao teem filhos tao cedo.” Em resposta a essa ideia peregrina de que uma mulher jovem mae solteira “fica estragada para sempre” (ou, para usar a terminologia ordinaria de... quem mais?, “poluta”), que esta' na base da sua estigmatizacao social, levantou-se uma das presentes dizendo: “I am not married and have two kids but I am not damaged goods!”

Depois de lhes ter contado isso, uma das participantes no nosso mais pequeno debate, por sinal uma das minhas irmas mais novas, a Wanda, rematou: “pois, e nunca se lembram de questionar os rapazes com quem essas raparigas fazem os filhos!”

E o debate prosseguiu noite fora e pelos dias que se seguiram, enquanto durou o obito…




[**] Ocorre-me aqui apenas o caso de Alice Walker, que, com o seu livro adaptado para o cinema, A Cor Purpura, tera’ sido a primeira a provocar reaccoes hostis por parte de alguns segmentos da comunidade negra americana por alegadamente nele ter “deturpado” a imagem do homem negro!...

E embora tenha perfeita nocao de que no meu caso os ataques concertados de que tenho sido alvo se devem a uma serie de factores interligados motivados por alguns dos meus posicionamentos e opinioes, e muito particularmente as afirmacoes que fiz nos comentarios aqui (... em que falo de um certo tipo de 'bandeirantes' mwangoles que posteriormente decidiram vingar-se tentando imputar-me todo o tipo de "bandeiras" sujas de lama!...) e aqui, o facto e’ que no caso dela nao tenho noticia de que esse tipo de reaccoes tenha degenerado em tentativas de assassinio de caracter, desumanizacao e destruicao da sua reputacao pessoal, familiar, academica, literaria, intelectual e profissional, ou a sua desestruturacao psicologica, emocional, moral e espiritual, e menos ainda em ameacas de violacao sexual e de morte, abertas ou veladas!...


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Tem sido deveras interessante – por vezes perturbador, por vezes revoltante, por vezes amargo, por vezes divertido, mas sempre interessante – esta coisa de observar algumas das minhas ideias, em alguns casos “apropriadas” por outros “autores”, noutros “confirmadas” e “reiteradas” por outras fontes e, noutros casos ainda, “aplicadas” ou “desenvolvidas” noutros contextos.

Do primeiro tipo de casos referiria como exemplo apenas este, dentre varios outros, do segundo este, este, este, este, este, este, este, este, este, este, este, ou este , e do terceiro poderia referir outra serie deles, mas assinalarei aqui apenas o que me faz regressar hoje a Muxima depois de de la’ ainda mal ter regressado…


[... Eh um facto que existe uma aparente falta de amor, respeito mutuo e sentido de auto-preservacao como raca entre as comunidades negras – os Caucasianos, Indianos, Chineses, Japoneses, etc., para o bem ou para o mal, raramente permitem que a miscigenacao racial corroa os pilares das suas etnias e culturas, isto eh, as suas familias. Dai, em grande medida, a base solida de estabilidade social e economica dos seus paises e continentes… Por contraste, um grande numero de negros, quer em Africa, quer noutros continentes, devido ao baixo estatuto social e humilhacoes sub-humanas a que foram submetidos desde a escravatura, parece terem perdido para sempre a sua auto-estima e respeito pelas suas maes e ancestrais...]


Trata-se da “aplicacao” e “desenvolvimento” das questoes que levantei neste meu comentario de ha' 6 anos aos/nos contextos americano e britanico, para so’ citar os que me sao mais proximos. Depois da polemica suscitada ha' 3 anos pelas declaracoes de Obama aqui comentadas, desta vez as mesmas questoes sao levantadas a volta da recente publicacao deste livro, por Ralph Richard Banks (na foto abaixo com a sua familia), professor da prestigiada Universidade de Stanford, que advoga que “dada a falta de homens negros elegiveis no ‘mercado de casamento’ para a maioria das mulheres negras, e especialmente as mais bem sucedidas academica e/ou profissionalmente, estas devem tentar casar-se e constituir familia com homens de outras racas” (questao que tambem abordei em algum detalhe aqui). Banks vem dando 'conselhos' as mulheres negras como estes: “Don't marry down. Marry out”… “Black women shouldn’t continue to be held hostage to the failings of black men”... “Stop settling for less than you deserve. Forget race loyalty.” --- “Nao se casem abaixo (do vosso nivel). Casem-se fora (da nossa comunidade)”… “As mulheres negras nao devem continuar refens das falhas do homem negro”… “Deixem de se contentar com menos do que voces merecem. Esquecam a lealdade racial.”


[E, dizia eu: "...Eh preciso que lhes saibamos demonstrar que talvez os homens sejam escassos sim, mas se nao nos dedicam, casadas ou solteiras, o amor e respeito que merecemos, nao sao nenhum “bem” nas nossas vidas!"...]




Trata-se de um debate que, sobretudo nas ultimas duas decadas, se vem tornando perene e ate’, em certa medida, ja’ “institucionalizado”, no mundo anglofono (vindo aqui a proposito mencionar tambem o caso sul-africano)[*]. E embora tambem aqui ele seja alvo de algumas tentativas de “abafamento” ou de o “varrer para debaixo do tapete”, nao tenho noticia de que alguma mulher negra que nele se tenha envolvido, ou que o tenha protagonizado (como, por exemplo, a autora da materia de que aqui fiz eco ha’ algum tempo e que acabou merecendo ampla difusao e entusiastico debate atraves da CNN...) tenha sido alvo de quaisquer campanhas de linchamento publico como as que tenho sido sujeita no mundo lusofono a partir do “meu pais” e nao so'! [**]

[Auto-Censurado]

E' que, como dizia o outro "gindungo no olho do angolano e' refresco, ne'?! Bem feito!"... Sarava'!...

E porque o essencial esta’ dito, deixo aqui apenas o convite: queiram por favor ler este artigo no The Economist... Obrigada!

[... Ah! Talvez reste dizer que toda essa estoria nao ficara' totalmente bem contada enquanto nao se fizer o link entre a comodificacao e objectificacao sexual de que as mulheres negras teem sido vitimas ao longo dos seculos desde a escravatura e o colonialismo - como exposto, entre outros posts neste blog, aqui e aqui - e a sua sub-representacao e estigmatizacao social - como exposto, tambem entre varios outros posts neste blog, aqui e aqui...]




[... Em Angola o problema torna-se mais grave porquanto o tecido da nossa sociedade e a demografia do pais foram severamente danificados pelos muitos anos de guerra (durante os quais foram as mulheres que aguentaram todas ‘as barras’ na retaguarda e ate nas frentes de combate) e ha de facto uma grande escassez de homens disponiveis. Mas, minhas irmas, tambem nao caiam na armadilha de pensar que com mais estudos ou um bom emprego vai ser mais facil… Esta demonstrado em todo o mundo que as possibilidades de casamento e um lar feliz para uma mulher, diminuem na razao directa do seu sucesso academico e/ou professional… Isto porque encontrar um homem que nao se sinta intimidado por uma mulher realizada e que por isso nao tente humilha-la, sabota-la e diminui-la de varias maneiras, eh como achar uma agulha no palheiro! Vejam, por exemplo, os casos da Ophra Winfrey, a mulher mais rica da America e talvez do mundo, a parte a Rainha da Inglaterra… ou da Condoleeza Rice que eh, independentemente de questoes politico-ideologicas, a mulher mais bem sucedida profissionalmente no mundo: a primeira vive “amancebada” ha anos com um homem que nao se resolve a casar com ela; a segunda nunca casou nem se lhe conhece qualquer relacionamento amoroso estavel… Enquanto que outras, como a Whoopi Goldberg e um numero cada vez maior de negras realizadas academica e/ou profissionalmente no ocidente, simplesmente decidiram “juntar os seus trapinhos”, de papel passado ou nao, com brancos que muito as querem, amam, respeitam e valorizam...]


[*] No caso britanico em particular, lembro-me de ainda recentemente, durante o obito desta minha prima, ter assistido a um acalorado debate entre um homem negro angolano que falava do livro que esta(va) a escrever sobre “os direitos naturais dos homens” e um grupo de mulheres negras angolanas, interessantemente todas de geracoes mais novas do que a minha, que, com argumentos ousados e bem sustentados, pouco menos que o “deitaram por terra”… o que nao deixou de me provocar alguma surpresa perante a apatia, conformismo ou resignacao, quando nao hostilidade, com que geralmente me deparo por parte das mulheres angolanas, sobretudo as da minha propria geracao ou de geracoes mais velhas, sobre este tipo de questoes - o que, mais uma vez, me remete para o que aqui me referia "quanto ao que a palavra esperanca pode significar em Angola"...

Pois os argumentos do nosso brother baseavam-se essencialmente na sua conviccao de que existe uma “ordem natural das coisas” que concede aos homens, e especialmente aos africanos, uma serie de direitos que nao assitem 'a mulher, como por exemplo o “direito a poligamia”… Bom, falou-se um pouco de tudo o que 'a "natureza da sexualidade" de homens e mulheres, africanos ou nao, diz respeito, incluindo as questoes do patriarcado vs. matriarcado ou poligamia vs. poliandria, como aqui e aqui a elas ha' algum tempo me referi.

De minha parte, contei-lhes a estoria de uma mesa redonda a que assisti ha’ mais de 10 anos numa enorme sala a abarrotar de gente, no Africa Centre de Londres, moderada, entre outros 'role models' da comunidade negra no UK, por Dotun Adebayo, especialmente dedicada ao relacionamento entre homens e mulheres negros, em que a questao central era “o que se passa na nossa comunidade negra que nos impede de termos relacionamentos saos e duradouros, incluindo o casamento?”

Uma das explicacoes dadas por um dos presentes foi que “as jovens da nossa comunidade negra fazem filhos muito cedo e ficam maes solteiras e por isso nos preferimos casar e formar os nossos lares com as brancas daqui que nao teem filhos tao cedo.” Em resposta a essa ideia peregrina de que uma mulher jovem mae solteira “fica estragada para sempre” (ou, para usar a terminologia ordinaria de... quem mais?, “poluta”), que esta' na base da sua estigmatizacao social, levantou-se uma das presentes dizendo: “I am not married and have two kids but I am not damaged goods!”

Depois de lhes ter contado isso, uma das participantes no nosso mais pequeno debate, por sinal uma das minhas irmas mais novas, a Wanda, rematou: “pois, e nunca se lembram de questionar os rapazes com quem essas raparigas fazem os filhos!”

E o debate prosseguiu noite fora e pelos dias que se seguiram, enquanto durou o obito…




[**] Ocorre-me aqui apenas o caso de Alice Walker, que, com o seu livro adaptado para o cinema, A Cor Purpura, tera’ sido a primeira a provocar reaccoes hostis por parte de alguns segmentos da comunidade negra americana por alegadamente nele ter “deturpado” a imagem do homem negro!...

E embora tenha perfeita nocao de que no meu caso os ataques concertados de que tenho sido alvo se devem a uma serie de factores interligados motivados por alguns dos meus posicionamentos e opinioes, e muito particularmente as afirmacoes que fiz nos comentarios aqui (... em que falo de um certo tipo de 'bandeirantes' mwangoles que posteriormente decidiram vingar-se tentando imputar-me todo o tipo de "bandeiras" sujas de lama!...) e aqui, o facto e’ que no caso dela nao tenho noticia de que esse tipo de reaccoes tenha degenerado em tentativas de assassinio de caracter, desumanizacao e destruicao da sua reputacao pessoal, familiar, academica, literaria, intelectual e profissional, ou a sua desestruturacao psicologica, emocional, moral e espiritual, e menos ainda em ameacas de violacao sexual e de morte, abertas ou veladas!...


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