Você acha que no mundo alguém imaginou um poema sobre o ato de catar feijão para botar o feijão para cozinhar? Você vê que em geral o sujeito que escreve, escreve sobre o Espírito Santo que desceu, escreve sobre o já poético.
Eu tenho a impressão de que você deve fazer poesia procurando elevar o não-poético à categoria de poético.
João Cabral de Melo Neto
1 comment:
Adélia Prado faz isso tão bem...
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