Ha' ja' algum tempo que nao visitava o site de "O Pais", pelo que quando, em resultado de uma mensagem com sugestoes de leitura que recebi da minha mama Xiboa, a ele voltei para ler esta entrevista da Ministra da Cultura de Angola, Rosa Cruz e Silva, fi-lo com um misto de apreensao e curiosidade...
Esta ultima, levou-me a le-la com a facilidade e conforto de quem nao esta' propriamente a tomar conhecimento de "grandes novidades" sobre os temas abordados - particularmente no que 'a historia de Mulheres Angolanas como Nzinga Mbandi ou Kimpa Vita diz respeito, embora nao possa ter deixado de me interrogar sobre o porque de nenhum dos especialistas por ela mencionados (alguns dos quais tambem por mim aqui referidos) ter estado presente no recente Coloquio Internacional sobre a primeira...
Quanto a apreensao, impoe-se-me referir aqui (um pouco a 'contra regra', mas justificadamente) que, tanto entrevistada como entrevistador, sao pessoas que conheci pessoalmente em circunstancias muito distintas (e distantes) das que ora se nos apresentam, mas que "as voltas que a vida da'", especialmente em Angola, me aconselham ("nao va' o diabo tece-las"...) a tratar com algum distanciamento (no primeiro caso, por razoes obvias, 'devido'; no segundo, nao tanto, mas ainda assim...)- quanto mais nao seja porque eles estao "dentro" e eu estou "fora"...
Bom, tudo isso para dizer algo tao simples como isto: sim, gostei de ler; gostei de saber de algumas curiosidades que desconhecia, mas... gostei menos de, entre outros assuntos supostamente "pertinentes" e do interesse publico, nao ver abordada a "maka do ultimo PNC em Literatura", ou onde para, finalmente, a estatua da Rainha Nzinga e porque?!
Sera' a isso que se referem alguns analistas, tambem "de dentro", quando falam de "uma unica forma de ver o pais" e de "um jornalismo light, pro-governamental"?
Fica a pergunta.
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