Monday, 1 March 2010

Porque que "todo o mundo"...*

Hao-de desculpar-me comecar assim este "Marco Mulher"
(nao e', nem nunca foi, bem o meu estilo), mas...


Um Colóquio Internacional sobre “Nzinga Mbandi: heróica figura da resistência
angolana” vai realizar-se dias 2 e 3 de Março em Itália, numa iniciativa da
embaixada de Angola naquele país europeu, em saudação à jornada “Março Mulher”.

O colóquio tem como objectivo promover, em referência ao contexto
político-cultural do século XVII, uma reflexão sobre a dimensão histórica da
Rainha Nzinga Mbandi, a sua relação com o Padre Cavazzi da Montecuccolo,
missionário católico no Reino da Matamba, biógrafo e cronista dos feitos da
rainha e evidenciar as modernas contribuições culturais sobre o tema, a partir
dos mais diversos depoimentos e estudos que vão aparecendo, incluindo o romance histórico “Nzinga Mbandi" de Manuel Pedro Pacavira (Luanda, 1977).

Organizado em colaboração com o historiador Simão Souindoula,
vice-presidente do Comité Científico do Projecto Internacional da UNESCO “A Rota dos Escravos” e das associações de trabalhadores e estudantes angolanos
residentes em Itália, o colóquio internacional será aberto pelo vice-ministro da
Cultura, Cornélio Calei, seguido de intervenções sobre o simpósio por Pedro
Pacavira, embaixador da República de Angola em Itália, e Simão Souindoula,
vice-presidente do Comité Científico Internacional do Projecto “A Rota do
Escravo”.

Na primeira sessão de trabalhos do colóquio subordinada ao
tema “Rainha Nzinga Mbandi – Mãe, Guerrilheira e Heroína de resistência”, serão
apresentadas as comunicações “Revisitando a Rainha Nzinga Mbandi:
Historiografias e Identidades”, por Selma Pantoja (Universidade de Brasília,
Brasil); “Zingha, Reine d’Angola. Histoire Africaine de Jean Louis Castilhon
(1769)”, por Patrick Graile (Universidade de Vassor-Wesleyan Paris, França), e
“Rainha Nzinga, uma figura histórica particular”, por Sylvia Serbin (escritora
francesa).

Os temas “Reflexões linguísticas na “Storica, Descrizione d'e
tre regni, Congo, Matamba e Ngola” de Giovanni Antonio Cavazzi, por Maria Grazia Russo (Universidade de Viterbo, Itália); “Cavazzi, Conselheiro Diplomático da Rainha Nzinga”, por Mario Albano (jornalista e escritor Italiano), e “Nzinga no
Alvor da Diplomacia e Nacionalismo angolano”, por Moisés Malumbu (sociólogo e
escritor angolano) vão animar a segunda sessão de trabalhos com o tema “Padre
Cavazzi em relação com a Rainha Nzinga Mbandi”.

Para o segundo dia de trabalhos do colóquio está reservada a apresentação das comunicações “A Rainha Nzinga, uma figura lendária, património da Humanidade”, por Simão Souindoula; “O espírito da Rainha Nzinga Nbandi nas Américas e Caraíbas”, por Solange Barbosa, Universidade do Rio de Janeiro, Brasil; “Os principais Reis de Angola na luta de resistência contra o sistema colonial Português: os casos de Nzinga Mbandi e Ekwikui II”, por Cornélio Calei (vice ministro da Cultura de Angola) e “Rainha Nzinga Mbandi aspiração da mulher angolana”; por Américo Kunonoca (director do Museu de Antropologia de Angola).

Vão igualmente apresentar comunicações, no segundo dia de trabalho do colóquio, a docente da Universidade Nova de Lisboa, Portugal,
Inocência da Mata,* o escritor português Pires Laranjeira (Universidade de Coimbra), a jornalista e escritora lusa Ana Maria de Mascarenhas e o escritor angolano Abreu Praxe (Membro da União dos Escritores Angolanos).

As sessões de trabalho do segundo dia do simpósio terão como
temas “Figura e espírito da Rainha Nzinga Mbandi”; “Narrações e Experiencias
sobre a Rainha Nzinga Mbandi” e “Crítica ao Nzinga Mbandi – Romance Histórico”.
[in Jornal de Angola, 25/02/10]



*... Tem (agora) uma palavra a dizer sobre a Rainha Nzinga?!
Sera' por "escreverem e falarem Italiano", serem "historiadoras da esquerda europeia", ou posarem como "feministas da negritude branca pos-colonial"?!
Ou apenas por "se poderem infiltrar em reunioes de peritos" por serem expatriadas da sua suave patria Luso-Saotomense e "acessoras culturais" e servidoras do poder da Angola Soberana - um pais que, manifestamente, nao tem gente suficientemente culta para tao eruditamente intelectuais eventos?!!!
Hao-de desculpar-me comecar assim este "Marco Mulher"
(nao e', nem nunca foi, bem o meu estilo), mas...


Um Colóquio Internacional sobre “Nzinga Mbandi: heróica figura da resistência
angolana” vai realizar-se dias 2 e 3 de Março em Itália, numa iniciativa da
embaixada de Angola naquele país europeu, em saudação à jornada “Março Mulher”.

O colóquio tem como objectivo promover, em referência ao contexto
político-cultural do século XVII, uma reflexão sobre a dimensão histórica da
Rainha Nzinga Mbandi, a sua relação com o Padre Cavazzi da Montecuccolo,
missionário católico no Reino da Matamba, biógrafo e cronista dos feitos da
rainha e evidenciar as modernas contribuições culturais sobre o tema, a partir
dos mais diversos depoimentos e estudos que vão aparecendo, incluindo o romance histórico “Nzinga Mbandi" de Manuel Pedro Pacavira (Luanda, 1977).

Organizado em colaboração com o historiador Simão Souindoula,
vice-presidente do Comité Científico do Projecto Internacional da UNESCO “A Rota dos Escravos” e das associações de trabalhadores e estudantes angolanos
residentes em Itália, o colóquio internacional será aberto pelo vice-ministro da
Cultura, Cornélio Calei, seguido de intervenções sobre o simpósio por Pedro
Pacavira, embaixador da República de Angola em Itália, e Simão Souindoula,
vice-presidente do Comité Científico Internacional do Projecto “A Rota do
Escravo”.

Na primeira sessão de trabalhos do colóquio subordinada ao
tema “Rainha Nzinga Mbandi – Mãe, Guerrilheira e Heroína de resistência”, serão
apresentadas as comunicações “Revisitando a Rainha Nzinga Mbandi:
Historiografias e Identidades”, por Selma Pantoja (Universidade de Brasília,
Brasil); “Zingha, Reine d’Angola. Histoire Africaine de Jean Louis Castilhon
(1769)”, por Patrick Graile (Universidade de Vassor-Wesleyan Paris, França), e
“Rainha Nzinga, uma figura histórica particular”, por Sylvia Serbin (escritora
francesa).

Os temas “Reflexões linguísticas na “Storica, Descrizione d'e
tre regni, Congo, Matamba e Ngola” de Giovanni Antonio Cavazzi, por Maria Grazia Russo (Universidade de Viterbo, Itália); “Cavazzi, Conselheiro Diplomático da Rainha Nzinga”, por Mario Albano (jornalista e escritor Italiano), e “Nzinga no
Alvor da Diplomacia e Nacionalismo angolano”, por Moisés Malumbu (sociólogo e
escritor angolano) vão animar a segunda sessão de trabalhos com o tema “Padre
Cavazzi em relação com a Rainha Nzinga Mbandi”.

Para o segundo dia de trabalhos do colóquio está reservada a apresentação das comunicações “A Rainha Nzinga, uma figura lendária, património da Humanidade”, por Simão Souindoula; “O espírito da Rainha Nzinga Nbandi nas Américas e Caraíbas”, por Solange Barbosa, Universidade do Rio de Janeiro, Brasil; “Os principais Reis de Angola na luta de resistência contra o sistema colonial Português: os casos de Nzinga Mbandi e Ekwikui II”, por Cornélio Calei (vice ministro da Cultura de Angola) e “Rainha Nzinga Mbandi aspiração da mulher angolana”; por Américo Kunonoca (director do Museu de Antropologia de Angola).

Vão igualmente apresentar comunicações, no segundo dia de trabalho do colóquio, a docente da Universidade Nova de Lisboa, Portugal,
Inocência da Mata,* o escritor português Pires Laranjeira (Universidade de Coimbra), a jornalista e escritora lusa Ana Maria de Mascarenhas e o escritor angolano Abreu Praxe (Membro da União dos Escritores Angolanos).

As sessões de trabalho do segundo dia do simpósio terão como
temas “Figura e espírito da Rainha Nzinga Mbandi”; “Narrações e Experiencias
sobre a Rainha Nzinga Mbandi” e “Crítica ao Nzinga Mbandi – Romance Histórico”.
[in Jornal de Angola, 25/02/10]


Sera' por "escreverem e falarem Italiano", serem "historiadoras da esquerda europeia", ou posarem como "feministas da negritude branca pos-colonial"?!
Ou apenas por "se poderem infiltrar em reunioes de peritos" por serem expatriadas da sua suave patria Luso-Saotomense e "acessoras culturais" e servidoras do poder da Angola Soberana - um pais que, manifestamente, nao tem gente suficientemente culta para tao eruditamente intelectuais eventos?!!!

2 comments:

Tchinó said...

Espero que no final o "espirito" de NZinga seja abraçado por nós.

Koluki said...

Tambem eu.
So' gostaria de frizar que "o espirito de Nzinga" sempre esteve entre pelo menos algu(ma)ns de nos... um espirito que se caracteriza essencialmente pela integridade de caracter em todas as circunstancias e nao se compadece com nenhum tipo de oportunismos ou de "angolanidades de ocasiao"!
Sorry about that...