Sabia que?...
... Ele ha' gente que (tal como um certo jornal que a dada altura defendia esta posicao sobre a mencao da raca no BI e, mais recentemente, fez uma reviravolta de 360 graus sobre a questao...) vem defendendo a obra de Redinha como se da "palavra de Deus ou do Tchibinda Ilunga" se tratasse e usando-a a saciedade como escudo de proteccao e fonte de justificacao para uma defesa "racional" da sua "incontestavel e inalienavel pertenca", por supostos "merito e direito", ao grupo etno-linguistico Tchokwe', mas... que agora acha "sensata e inteligente" esta posicao de Fernando Pacheco?!?
(Porra!!!)
... Nao, ele ha' com cada um e com cada um@ que ate' parecem tres!!!
Eu einh?!
[... onde e' que eu ja' li algo como "(racistas estruturais) tentando mostrar porventura que os exercícios intelectuais não são para todos, isto é , tentando demonstrar que não podem ter a opinião livre dos habituais situacionistas que, consoante os tempos vão mudando, eles e elas mudam logo de ideias em nome do actualismo, nomeadamente quando passam a ter alguma visibilidade..."?]
N.B.: Este "desabafo" nao constitui qualquer comentario, quer ao artigo de Fernando Pacheco, quer a materia que lhe deu origem.
Sabia que?...
... Ele ha' gente que (tal como um certo jornal que a dada altura defendia esta posicao sobre a mencao da raca no BI e, mais recentemente, fez uma reviravolta de 360 graus sobre a questao...) vem defendendo a obra de Redinha como se da "palavra de Deus ou do Tchibinda Ilunga" se tratasse e usando-a a saciedade como escudo de proteccao e fonte de justificacao para uma defesa "racional" da sua "incontestavel e inalienavel pertenca", por supostos "merito e direito", ao grupo etno-linguistico Tchokwe', mas... que agora acha "sensata e inteligente" esta posicao de Fernando Pacheco?!?
(Porra!!!)
... Nao, ele ha' com cada um e com cada um@ que ate' parecem tres!!!
Eu einh?!
[... onde e' que eu ja' li algo como "(racistas estruturais) tentando mostrar porventura que os exercícios intelectuais não são para todos, isto é , tentando demonstrar que não podem ter a opinião livre dos habituais situacionistas que, consoante os tempos vão mudando, eles e elas mudam logo de ideias em nome do actualismo, nomeadamente quando passam a ter alguma visibilidade..."?]
N.B.: Este "desabafo" nao constitui qualquer comentario, quer ao artigo de Fernando Pacheco, quer a materia que lhe deu origem.
1 comment:
Apenas para relembrar discussoes passadas sobre este tema, neste blog:
So' para introduzir aqui uma pitadinha de "humor seco": houve uma vez, em Estocolmo, que me senti movida a "escrever" um poema transcrevendo os caracteres e simbolos (e seus significados) que encontrei num livro de Redinha... claro que nao o fiz a serio, porque mesmo quem nao domine os conceitos de "etic e emic", se for suficientemente honesto intelectualmente, reconhecera' que a "mimica" jamais podera' ser levada com seriedade, ou tida como Arte, por quem seja seriamente inteligente e culto!AQUI
Ora, sera' isto exclusivo do "mundo lusofono" (e nao me refiro exclusivamente a Portugal)? Nao necessariamente. Mas ha' que haver suficiente honestidade e humildade para reconhecer que ainda se esta' em geral nesse mundo bastante longe e ao largo da critica cientifica e politico-ideologica a que a Antropologia e a Etnografia e disciplinas correlatas foram e continuam a ser sujeitas "noutros mundos" - do que ja' aqui dei conta, nomeadamente atraves de algumas sugestoes de leitura que ja' por duas vezes, e em qualquer delas precisamente a proposito deste tipo de questoes, aqui postei.
(...) pois ha' que reconhecer que ha' muito boa gente que cristalizou nos relatos antropo-etnograficos feitos na primeira metade do seculo passado... e que os continuam a usar como referencia para os mais variados propositos sem qualquer avaliacao critica. Em alguns casos porque ainda veem esses trabalhos e essas disciplinas com uma reverencia que os tem como produtos de "olhares inocentes e benignos" para com "culturas em vias de extincao" que "precisam de ser salvas de si proprias", noutros por simples desplicencia e indulgencia 'auto-satisfatoria' por parte de quem, frequentemente em nome da "arte", se da' ao luxo caprichoso e capcioso de se tentar 'apropriar' dessas culturas sem quaisquer pudores ou escrupulos, em suma, sem qualquer SENSIBILIDADE CULTURAL e muito menos suficiente CONHECIMENTO CIENTIFICO.AQUI
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