Monday 18 March 2019

MORRO DO SEMBA (III)




Regresso a este album de Memorias de Ruy Mingas (2006), ja' antes aqui passado, para dele repescar algumas perolas, pelo que nelas sobrevive de semba, por entre as generosas infusoes ("expansoes/amplificacoes" do proprio semba?) de jazz, samba e outras sonoridades musicais - se se comparar (especialmente quem conheca as suas versoes originais) cada uma das outras com o Xi Amye' ou mesmo o Pe' de Maracuja', compreender-se-ha' o que pretendo dizer...

A ultima nao faz parte deste album, embora traga muito boa memoria de cancoes de roda da infancia:

# banana podre nao tem fortuna, frutata', frutata'... entra aqui, sai ali, frutata', frutata'...#,




Makezu [Viriato da Cruz]


Birin Birin [Carlos "Liceu" Vieira Dias]


Nguidifangana [Mario Antonio de Oliveira]


Xi Amye' [Ruy Mingas]


Pe' de Maracuja' [Ernesto Lara Filho]


Morro da Maianga [Mario Antonio de Oliveira]




Regresso a este album de Memorias de Ruy Mingas (2006), ja' antes aqui passado, para dele repescar algumas perolas, pelo que nelas sobrevive de semba, por entre as generosas infusoes ("expansoes/amplificacoes" do proprio semba?) de jazz, samba e outras sonoridades musicais - se se comparar (especialmente quem conheca as suas versoes originais) cada uma das outras com o Xi Amye' ou mesmo o Pe' de Maracuja', compreender-se-ha' o que pretendo dizer...

A ultima nao faz parte deste album, embora traga muito boa memoria de cancoes de roda da infancia:

# banana podre nao tem fortuna, frutata', frutata'... entra aqui, sai ali, frutata', frutata'...#,




Makezu [Viriato da Cruz]


Birin Birin [Carlos "Liceu" Vieira Dias]


Nguidifangana [Mario Antonio de Oliveira]


Xi Amye' [Ruy Mingas]


Pe' de Maracuja' [Ernesto Lara Filho]


Morro da Maianga [Mario Antonio de Oliveira]

2 comments:

Fernando Ribeiro said...

Gostei muito de ouvir Ruy Mingas em velhas canções suas com novas roupagens. Ficaram excelentes, as novas roupagens.

No fundo, estes arranjos não estão em ruptura com os arranjos primitivos. Ruy Mingas apenas dá uma sonoridade mais internacional (digamos assim) às suas canções de sempre, mas esta sonoridade já se vislumbrava antes. Neste aspeto, a Koluki fez muito bem em acrescentar o "Morro da Maianga" (talvez a mais "jazzy" das canções do álbum de mil novecentos e setenta e qualquer coisinha), cuja sonoridade está perfeitamente em linha com a dos novos arranjos. Ficou assim claro que houve uma evolução na continuidade.

Muito obrigado por nos ter dado a ouvir estas belas canções.

Koluki said...

Caro Man Ribas do Porto,

Sabe que nao tem nada que me agradecer - o prazer e' todo meu e folgo em saber que tambem e' seu e de outros visitantes.
Sobre a "evolucao na continuidade", sabe que antes de encontrar o seu comentario ia acrescentar ao texto algo como, "mas talvez a diferenca (entre estas e as versoes originais) se resuma apenas aquela que existe entre Ruy e Rui?
Assim, fica dito aqui.

Um abraco.