Queria responder-te mesmo no blog, mas pareces o FBI a limitar o espaço e querer 10 endereços em anexo!!!
Aí segue o conteúdo.
Não conhecia essa foto!!! O normal seria ele a fumar...
Mas, gostei muito daquela tua referência ao Marcel Gotene.
Não me tinha apercebido deste encontro realizado no Congo.
Gotene é efectivamente um pintor espectacular. Conheci-o através dos meus kotas. Tinhamos 4 ou 5 quadros dele lá na casa de Brazzaville que infelizmente desapareceram durante a mudança.
Gotene mistura-se hoje um pouco com aquelas figuras de referência que tínhamos do Congo, como o Franklin Boukaka, o pessoal de teatro com quem compartilhávamos sessões de discussão depois de peças como "Os Patriotas" (que creio era de Guy Menga (autor da “Marmite de Koka-Mbala”) ou de outra congolês) ou ainda da "Excepção e a Regra" de Bertrold Brecht...
Pois é, com Gotene vieram-me várias lembranças deste período interessante de juventude em que se misturavam as palavras de ordem de Mao-Tsé-Tung ("onde a vassoura não passa, a poeira não se vai por ela" e outras do género, engolidas e vomitadas pelos que abandonavam com convicção duvidosa as diferentes bíblias anteriormente igualmente mal digeridas e que presentemente, no Congo, são membros activos de igrejas ou seitas que muitas vezes dirigem pessoalmente…).
E eram as pinturas de Gotene que apareciam fora destas declamações e radicalismos extra-africanos para, no meio das suas múltiplas cores e curvas, aproximar-nos dos Cheik Anta Diop, dos Teophile Obenga, Maxime Ndebeka e outros intelectuais que marcaram pela positiva a onde juvenil da altura.
Foi uma boa e emotiva surpresa.
Beijos
E já agora, espero que passes um excelente Natal, com o meu chara e entres no ano da “esquerda democrática” com os dois pés (e não o direito!!!).
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Queria responder-te mesmo no blog, mas pareces o FBI a limitar o espaço e querer 10 endereços em anexo!!!
Aí segue o conteúdo.
Não conhecia essa foto!!! O normal seria ele a fumar...
Mas, gostei muito daquela tua referência ao Marcel Gotene.
Não me tinha apercebido deste encontro realizado no Congo.
Gotene é efectivamente um pintor espectacular. Conheci-o através dos meus kotas. Tinhamos 4 ou 5 quadros dele lá na casa de Brazzaville que infelizmente desapareceram durante a mudança.
Gotene mistura-se hoje um pouco com aquelas figuras de referência que tínhamos do Congo, como o Franklin Boukaka, o pessoal de teatro com quem compartilhávamos sessões de discussão depois de peças como "Os Patriotas" (que creio era de Guy Menga (autor da “Marmite de Koka-Mbala”) ou de outra congolês) ou ainda da "Excepção e a Regra" de Bertrold Brecht...
Pois é, com Gotene vieram-me várias lembranças deste período interessante de juventude em que se misturavam as palavras de ordem de Mao-Tsé-Tung ("onde a vassoura não passa, a poeira não se vai por ela" e outras do género, engolidas e vomitadas pelos que abandonavam com convicção duvidosa as diferentes bíblias anteriormente igualmente mal digeridas e que presentemente, no Congo, são membros activos de igrejas ou seitas que muitas vezes dirigem pessoalmente…).
E eram as pinturas de Gotene que apareciam fora destas declamações e radicalismos extra-africanos para, no meio das suas múltiplas cores e curvas, aproximar-nos dos Cheik Anta Diop, dos Teophile Obenga, Maxime Ndebeka e outros intelectuais que marcaram pela positiva a onde juvenil da altura.
Foi uma boa e emotiva surpresa.
Beijos
E já agora, espero que passes um excelente Natal, com o meu chara e entres no ano da “esquerda democrática” com os dois pés (e não o direito!!!).
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