Thursday, 9 February 2012

Just Poetry (xlvii)



Correntes de Barbante


Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante

Muito embora eu já venha
Tão cansada dos cansaços
Minha vida ainda se empenha
Em garantir os meus passos

Eu sou madeira de lenha
Mas pra me queimar
Não é qualquer mormaço

Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante

As paredes do silêncio
Ultrapasso com meu grito
As montanhas da loucura
Eu escalo com a razão

Os vendavais da injúria
Eu abrando com perdão

Pelos mares da mentira
A verdade é meu saveiro
Pelas solidões da ira
O amor é meu companheiro

Nos desertos da tristeza
Alegria, meu camelo
Eu não durmo quando passo
Na terra do pesadelo

Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante

Quando eu fui semeada
Nas terras férteis do acaso
Quem semeou disse alto
Ao me fazer ao seu traço

Vai ser madeira de lenha
Mas pra se queimar
Não é qualquer mormaço

Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante


[Adaptado de Letra de Totonho - Paulinho Rezende
cantado por Alcione]



Correntes de Barbante


Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante

Muito embora eu já venha
Tão cansada dos cansaços
Minha vida ainda se empenha
Em garantir os meus passos

Eu sou madeira de lenha
Mas pra me queimar
Não é qualquer mormaço

Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante

As paredes do silêncio
Ultrapasso com meu grito
As montanhas da loucura
Eu escalo com a razão

Os vendavais da injúria
Eu abrando com perdão

Pelos mares da mentira
A verdade é meu saveiro
Pelas solidões da ira
O amor é meu companheiro

Nos desertos da tristeza
Alegria, meu camelo
Eu não durmo quando passo
Na terra do pesadelo

Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante

Quando eu fui semeada
Nas terras férteis do acaso
Quem semeou disse alto
Ao me fazer ao seu traço

Vai ser madeira de lenha
Mas pra se queimar
Não é qualquer mormaço

Quem é você pra acorrentar
Um só instante
Esse meu braço de aço
Nas suas correntes de barbante


[Adaptado de Letra de Totonho - Paulinho Rezende
cantado por Alcione]

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