Ela ja' aquihavia sido referida. Agora (re)encontrei-a neste artigo na ultima edicao de um dos semanarios de Luanda:
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Ela ja' aquihavia sido referida. Agora (re)encontrei-a neste artigo na ultima edicao de um dos semanarios de Luanda:
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7 comments:
Alex
said...
Realmente, interessante ainda ontem (durante a "Conference of the Angolan Diaspora in the United States") estive com a Stella e nao fazia ideia que ela recebeu este titulo.
Ja agora sabia que ela tambem foi ha alguns anos atras miss simpatia no estado de Florida!
Primeiro, inquestionavelmente, parabéns à Sotora Stella da Cruz Arduser;
parabéns aos USA que tão bem souberam acolher os seus progenitores - e agora recebem em dobro, os frutos;
aos alunos que correspondem.
Sem querer ser polémico, que evito quase sempre, a Sotora não é Angolana - é de ascendência Angolana - como diz o próprio texto, de origem angolana, que nasceu no estado americano de Nova Jersey.
Não tenho nada contra Angola, tenho-o contra títulos manipulados, seja onde for.
Mas compreendo a situação.
Parabéns então a nós todos, que o mundo precisa, e de que maneira, destes bons exemplos.
Retenho.
"Falhar não é uma opção: eu não posso falhar na educação dos estudantes, e eles não podem falhar naquilo que eu tenho a aprender com eles."
Os jovens das escolas, principalmente secundárias, cá por Portugal, fazem a fusão do Sra. + Dra. e dá o termo de Sotora, e como a Sra. Dra. é professora...cuja pronúncia nortenha resulta, mais ou menos assim, Sotôr e Sotôra.
Tenho que passar a ser mais formal.
As minhas desculpas a todos – Sra. Dra. é que está bem.
Sra. Dra., não quer o passaporte português?
2 - “como e' que o umBhalane se identifica?”
A sério mesmo?
Um espécime em vias de extinção – fruto de uma sociedade onde me formei – utópica, talvez. Em Timor, Timorenseportuguês, em Angola, Angolanoportuguês, no Brasil, Brasileiroportuguês,…em Portugal, Português mais um pouco de cada um dos diversos países que me são caros por motivos diversos.
Claro que Moçambique ocupa um lugar grande na minha nacionalidade emocional.
Racionalmente, nos papéis, sou Português. Fui promovido, já não sou branco de 2ª classe – dizem só – Português.
Mas sendo mais explicativo ainda – sinto-me mais Angolano, ou Guineense (Bissau), do que Alemão, ou Italiano. Racionalmente serei mais Alemão ou Italiano.
Caro (…),uma vez que se dirige ao “meu verdadeiro nome”, sera’ que valera’ a pena perguntar-lhe o seu?
E nao, nao estou zangada consigo. Nao ha’ aqui exigencias, nem sequer expectativas, de grandes “formalidades”. Apenas ressaltei o “sotora”, que e’, alias, uma contraccao tambem correntemente usada em Angola, que me chamou a atencao por o ter usado tao repetidamente...
A unica coisa de que faco questao e’ que nao se tente aqui definir ou imputar identidades ou nacionalidades a outrem, particularmente a quem nao se conhece minimamente… por isso perguntei-lhe como se identifica a si proprio.
De resto, nomes, passaportes e quejandos sao formalidades e instrumentos utilitarios que cada vez menos correpondem a verdadeira identidade cultural dos seus titulares. Esse e’ particularmente o caso de originarios de paises ex-colonizados que, ademais, ainda tiveram a pouca sorte de se verem imersos em decadas de guerras fraticidas e desintegradoras dos processos de formacao de identidades nacionais, como e’ o caso de Angola.
Olhe, umBhalane, tambem e' certo o que diz, so' que me parece que temos que reflectir em tres coisas:
1. Nao misturar processos historicos com casos individuais;
2. Nao tentar "desforra" pelo que porventura nos tenha acontecido na vida, em resultado de processos historicos ou individuais, em pessoas alheias a tais processos;
3. Os regimes a que se refere nao escolhem necessariamente as suas vitimas exclusivamente com base na cor da pele, na ascendencia, na descendencia, ou na origem geografica, muito menos nos nomes, apelidos ou passaportes...
7 comments:
Realmente, interessante ainda ontem (durante a "Conference of the Angolan Diaspora in the United States") estive com a Stella e nao fazia ideia que ela recebeu este titulo.
Ja agora sabia que ela tambem foi ha alguns anos atras miss simpatia no estado de Florida!
Primeiro, inquestionavelmente, parabéns à Sotora Stella da Cruz Arduser;
parabéns aos USA que tão bem souberam acolher os seus progenitores - e agora recebem em dobro, os frutos;
aos alunos que correspondem.
Sem querer ser polémico, que evito quase sempre, a Sotora não é Angolana - é de ascendência Angolana - como diz o próprio texto, de origem angolana, que nasceu no estado americano de Nova Jersey.
Não tenho nada contra Angola, tenho-o contra títulos manipulados, seja onde for.
Mas compreendo a situação.
Parabéns então a nós todos, que o mundo precisa, e de que maneira, destes bons exemplos.
Retenho.
"Falhar não é uma opção: eu não posso falhar na educação dos estudantes, e eles não podem falhar naquilo que eu tenho a aprender com eles."
Sotora, não quer o passaporte português?
Caro umBhalane,
Nao vou aqui, obviamente, responder pela "sotora", como lhe chama...
Mas, so' por curiosidade, como e' que o umBhalane se identifica? Portugues, Mocambicano, Mocambicano-Portugues, Portugues-Mocambicano?...
Cara Ana Santana
Não se zangue comigo!!!
1 - Sotora não é depreciativo, de modo algum.
Os jovens das escolas, principalmente secundárias, cá por Portugal, fazem a fusão do Sra. + Dra. e dá o termo de Sotora, e como a Sra. Dra. é professora...cuja pronúncia nortenha resulta, mais ou menos assim, Sotôr e Sotôra.
Tenho que passar a ser mais formal.
As minhas desculpas a todos – Sra. Dra. é que está bem.
Sra. Dra., não quer o passaporte português?
2 - “como e' que o umBhalane se identifica?”
A sério mesmo?
Um espécime em vias de extinção – fruto de uma sociedade onde me formei – utópica, talvez.
Em Timor, Timorenseportuguês, em Angola, Angolanoportuguês, no Brasil, Brasileiroportuguês,…em Portugal, Português mais um pouco de cada um dos diversos países que me são caros por motivos diversos.
Claro que Moçambique ocupa um lugar grande na minha nacionalidade emocional.
Racionalmente, nos papéis, sou Português.
Fui promovido, já não sou branco de 2ª classe – dizem só – Português.
Mas sendo mais explicativo ainda – sinto-me mais Angolano, ou Guineense (Bissau), do que Alemão, ou Italiano.
Racionalmente serei mais Alemão ou Italiano.
Coisas de coração.
Fazer o quê?
Cordiais cumprimentos.
umBhalane
Caro (…),uma vez que se dirige ao “meu verdadeiro nome”, sera’ que valera’ a pena perguntar-lhe o seu?
E nao, nao estou zangada consigo. Nao ha’ aqui exigencias, nem sequer expectativas, de grandes “formalidades”. Apenas ressaltei o “sotora”, que e’, alias, uma contraccao tambem correntemente usada em Angola, que me chamou a atencao por o ter usado tao repetidamente...
A unica coisa de que faco questao e’ que nao se tente aqui definir ou imputar identidades ou nacionalidades a outrem, particularmente a quem nao se conhece minimamente… por isso perguntei-lhe como se identifica a si proprio.
De resto, nomes, passaportes e quejandos sao formalidades e instrumentos utilitarios que cada vez menos correpondem a verdadeira identidade cultural dos seus titulares. Esse e’ particularmente o caso de originarios de paises ex-colonizados que, ademais, ainda tiveram a pouca sorte de se verem imersos em decadas de guerras fraticidas e desintegradoras dos processos de formacao de identidades nacionais, como e’ o caso de Angola.
Apenas isso.
Cumprimentos cordiais retribuidos.
Koluki
Cara Koluki
Tudo o que diz é certo.
Porém casos há em que regimes expulsam, ou criam condições de saída aos seus nacionais, apenas por terem ideias diferentes.
Cordiais cumprimentos.
umBhalane Mwana Chimbazo
(António José Pinto)
Ola' Antonio Jose' Pinto!
Tenho muito prazer em conhece-lo!
;-))))
Olhe, umBhalane, tambem e' certo o que diz, so' que me parece que temos que reflectir em tres coisas:
1. Nao misturar processos historicos com casos individuais;
2. Nao tentar "desforra" pelo que porventura nos tenha acontecido na vida, em resultado de processos historicos ou individuais, em pessoas alheias a tais processos;
3. Os regimes a que se refere nao escolhem necessariamente as suas vitimas exclusivamente com base na cor da pele, na ascendencia, na descendencia, ou na origem geografica, muito menos nos nomes, apelidos ou passaportes...
Um abraco,
Ana Santana.
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