Mulembeira Sem Folha
Já se soltou
uma folha da mulembeira
nosso abrigo,
não a podemos repôr
porque ao nosso sopro
de ansiedade se desprendeu
para o vento
que a poisou numa lágrima
de ignorância pingando
sem dar por nada
eis-nos de novo sem saber
porque não quebramos
logo esse galho
não explicando o sopro
o vento
tão pouco a lágrima.
Depois da tempestade
restamos abertos aos pássaros
bem no cimo do rio
espreitando a luz
mas não nos abraçamos,
só a língua nos damos
a beber
o regressar da folha
já em lágrima ignorada
por trás do sol
bem no cimo do rio
aguardando uma palavra
da mulemba.
A.S. in S.O.S.
Já se soltou
uma folha da mulembeira
nosso abrigo,
não a podemos repôr
porque ao nosso sopro
de ansiedade se desprendeu
para o vento
que a poisou numa lágrima
de ignorância pingando
sem dar por nada
eis-nos de novo sem saber
porque não quebramos
logo esse galho
não explicando o sopro
o vento
tão pouco a lágrima.
Depois da tempestade
restamos abertos aos pássaros
bem no cimo do rio
espreitando a luz
mas não nos abraçamos,
só a língua nos damos
a beber
o regressar da folha
já em lágrima ignorada
por trás do sol
bem no cimo do rio
aguardando uma palavra
da mulemba.
A.S. in S.O.S.
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