Tuesday, 3 April 2012

NOTED...


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DW África: Os recursos naturais que abundam em Angola, como o petróleo e os diamantes, são uma bênção ou uma maldição para o país?

MW: Em África, geralmente é dito que os recursos naturais são uma maldição. Mas também temos exemplos positivos no mundo, tal como a Noruega, que é o caso mais citado. Também na África temos exemplos bons, como o Botsuana, e também alguns dos novos produtores de petróleo e gás. Há uma base boa para que os recursos naturais sejam uma bênção.

Agora, o que todos esses paises têm em comum são instituiões fortes e independentes - em relação às pessoas que estão no poder e a outros interesses privados. Então, para Angola assegurar que os recursos naturais sejam uma bênção, tem que investir nas instituições do Estado de Direito do país para criar um ambiente onde as instituições independentes possam dar o quadro onde os recursos naturais estão a ser extraídos para o bem público e não para os interesses privados.

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[Markus Weimer - Chatham House, aqui]

Posts Relacionados:

"Angola, Petroleo e Economia Post-Conflito: Que Fazer?"

Oil Game: The Scramble for Africa's Black Gold


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DW África: Os recursos naturais que abundam em Angola, como o petróleo e os diamantes, são uma bênção ou uma maldição para o país?

MW: Em África, geralmente é dito que os recursos naturais são uma maldição. Mas também temos exemplos positivos no mundo, tal como a Noruega, que é o caso mais citado. Também na África temos exemplos bons, como o Botsuana, e também alguns dos novos produtores de petróleo e gás. Há uma base boa para que os recursos naturais sejam uma bênção.

Agora, o que todos esses paises têm em comum são instituiões fortes e independentes - em relação às pessoas que estão no poder e a outros interesses privados. Então, para Angola assegurar que os recursos naturais sejam uma bênção, tem que investir nas instituições do Estado de Direito do país para criar um ambiente onde as instituições independentes possam dar o quadro onde os recursos naturais estão a ser extraídos para o bem público e não para os interesses privados.

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[Markus Weimer - Chatham House, aqui]

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