Saturday, 21 April 2012

Günter Grass e a Poesia Angolana Contemporanea…


O que teem em comum?
Aparentemente, nada.
Mas…  

"Um dos nobres objectivos da Bienal Internacional de Poesia é o de legitimar, no sentido pedagógico, a história da poesia angolana, consubstanciada na produção dos seus mais dignos poetas, invertendo a tendência de um certo tipo de criação, de pendor subversivo, que desrespeita o bom nome das instituições angolanas."

Essa declaracao do “manifesto oficial” dos organizadores da primeira Bienal Internacional de Poesia que hoje termina em Luanda parece ter algo “a ver” com esta polemica gerada a volta de um poema recentemente publicado pelo Nobel da Literatura Alemao Günter Grass, tambem autor do livro em que se baseou um ‘tremendo’ filme que vi em Luanda naqueles tempos que aqui recordava: O Tambor.

O poema, entitulado “O que tem que ser dito”, constitui uma critica contundente ao estado de Israel, com particular enfase na sua politica nuclear. Tal “atrevimento” valeu-lhe uma onda de criticas por entre algumas salvas e a sua declaracao pelo Estado de Israel como “persona non grata” no seu territorio por, alegadamente, o poema ser algo como “de pendor subversivo e desrespeitador do bom nome das instituicoes israelitas”

Isso do ponto de vista politico. Do ponto de vista estritamente literario, houve quem o declarasse “indigno” da sua obra anterior, tendo um proeminente critico literario afirmado “nao ter a certeza de se um texto sem rima nem ritmo pode ser considerado um poema”…

Enfim, materia para alguma reflexao…
Ou talvez apenas para algumas piadas de mau gosto, por entre umas boas 'pomadas' de alem-mar, ao som e vista de algumas escutas e vigias, enquanto se conjuram mais algumas "medidas de caracter profilatico" (pedagogico?), depois do funge de domingo...


[Poema que "nao tem nada a ver": Terra Queimada]

Post (nao) Relacionado:

Gostei de Ler (?) ... [3] 

O que teem em comum?
Aparentemente, nada.
Mas…  

"Um dos nobres objectivos da Bienal Internacional de Poesia é o de legitimar, no sentido pedagógico, a história da poesia angolana, consubstanciada na produção dos seus mais dignos poetas, invertendo a tendência de um certo tipo de criação, de pendor subversivo, que desrespeita o bom nome das instituições angolanas."

Essa declaracao do “manifesto oficial” dos organizadores da primeira Bienal Internacional de Poesia que hoje termina em Luanda parece ter algo “a ver” com esta polemica gerada a volta de um poema recentemente publicado pelo Nobel da Literatura Alemao Günter Grass, tambem autor do livro em que se baseou um ‘tremendo’ filme que vi em Luanda naqueles tempos que aqui recordava: O Tambor.

O poema, entitulado “O que tem que ser dito”, constitui uma critica contundente ao estado de Israel, com particular enfase na sua politica nuclear. Tal “atrevimento” valeu-lhe uma onda de criticas por entre algumas salvas e a sua declaracao pelo Estado de Israel como “persona non grata” no seu territorio por, alegadamente, o poema ser algo como “de pendor subversivo e desrespeitador do bom nome das instituicoes israelitas”

Isso do ponto de vista politico. Do ponto de vista estritamente literario, houve quem o declarasse “indigno” da sua obra anterior, tendo um proeminente critico literario afirmado “nao ter a certeza de se um texto sem rima nem ritmo pode ser considerado um poema”…

Enfim, materia para alguma reflexao…
Ou talvez apenas para algumas piadas de mau gosto, por entre umas boas 'pomadas' de alem-mar, ao som e vista de algumas escutas e vigias, enquanto se conjuram mais algumas "medidas de caracter profilatico" (pedagogico?), depois do funge de domingo...


[Poema que "nao tem nada a ver": Terra Queimada]

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