Confesso que nao sou exactamente uma fa incondicional da musica de Paulo Flores.
Nao deixo, no entanto, de lhe reconhecer o talento e a tenacidade que lhe permitiram evoluir artisticamente, diria que de forma dramatica, desde o inicio da sua carreira ate’ a posicao que o colocou este ano como um meritorio galardoado com o Premio Nacional de Cultura na categoria de musica.
Mais meritorio que outros possiveis? Nao sei.
Sei apenas, honestamente, o que a musica de Paulo Flores me sugere: que talvez ainda lhe falte alcancar um maior equilibrio entre o que e’ genuinamente sua criacao, aquilo que ‘toma de emprestimo’ a outros e as muitas influencias a que se mostra particularmente permeavel, nomeadamente a brasileira.
Dito isso, a ocasiao serve-me de pretexto para dedicar um post a alguma da sua musica, com destaque para alguns duetos que acho particularmente bem conseguidos, tendo os tres ultimos ja' por aqui passado noutras ocasioes.
E’ so Ma Bo
(c/ Lura)
N’Zambi N’Zambi
(c/ Sara Tavares)
Poema do Semba
(c/ Carlos Burity)
E’ Doce Morrer no Mar
(c/ Wyza)
Falso Testemunho
(c/ Tito Paris)
Clarice
(c/ Tito Paris)
Xe’ Povo
(c/ Dog Murras)
Tuesday 28 October 2008
PAULO FLORES, PREMIO NACIONAL DE CULTURA & ARTES
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