Tuesday 12 January 2010

Celebrando o Legado de Alioune Diop

SIMPÓSIO INTERNACIONAL
Alioune Diop, o homem e a obra frente aos desafios contemporâneos


A celebração do centenário do nascimento de Alioune Diop, feliz coincidência, é também o quinquagésimo aniversário da independência de muitos países africanos. A Comunidade Africana da Cultura tomou a iniciativa de convidar intelectuais, mulheres e homens da cultura para um simpósio internacional sobre o tema: Alioune Diop, o homem e a obra frente aos desafios contemporâneos.

Através de uma pergunta muito aberta, o simpósio irá analisar as múltiplas dimensões do trabalho de um humanista e universalista original, um homem de diálogo, um homem comprometido e pragmático, um africano amante da liberdade que rejeitava qualquer forma de racismo. Alioune Diop era tudo isso ao mesmo tempo: um homem do seu tempo, que resumiu o significado do seu compromisso na aventura editorial da Présence Africaine: "Todos os artigos serão publicados, desde que respeitem as normas exigidas, que façam referência à África, que não traiam o nosso compromisso anti-racista, anti-colonial, nem a solidariedade com os povos colonizados." Primeiro africano a executar rigorosamente o trabalho de editor, ele gerara a eclosão de talentos que, sem a sua firmeza, teriam sido provavelmente sufocados pela implacável máquina ideológica e repressiva introduzida pelo sistema colonial.


Assim, na África e nas suas diásporas, uma produção literária e científica de qualidade pôde afirmar-se em contextos diversos e variáveis, marcados por desafios múltiplos. É por isso que, após cinquenta anos de independência, é importante reexaminar o trabalho da Presence Africaine para tirar ensinamentos para o futuro.
O centenário do nascimento do fundador da revista Présence Africaine, este instrumento único para a produção dos intelectuais da África e das suas diásporas, forjada por um homem cuja vida foi um modelo de eficiência e generosidade na promoção do seu ideal, dá-nos a oportunidade durável de reflectir sobre a atualidade da sua luta. Trata-se de uma trajectória invulgar para reler o passado, pensar o presente e imaginar um futuro.

[Mais detalhes Aqui]

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Através de uma pergunta muito aberta, o simpósio irá analisar as múltiplas dimensões do trabalho de um humanista e universalista original, um homem de diálogo, um homem comprometido e pragmático, um africano amante da liberdade que rejeitava qualquer forma de racismo. Alioune Diop era tudo isso ao mesmo tempo: um homem do seu tempo, que resumiu o significado do seu compromisso na aventura editorial da Présence Africaine: "Todos os artigos serão publicados, desde que respeitem as normas exigidas, que façam referência à África, que não traiam o nosso compromisso anti-racista, anti-colonial, nem a solidariedade com os povos colonizados." Primeiro africano a executar rigorosamente o trabalho de editor, ele gerara a eclosão de talentos que, sem a sua firmeza, teriam sido provavelmente sufocados pela implacável máquina ideológica e repressiva introduzida pelo sistema colonial.


Assim, na África e nas suas diásporas, uma produção literária e científica de qualidade pôde afirmar-se em contextos diversos e variáveis, marcados por desafios múltiplos. É por isso que, após cinquenta anos de independência, é importante reexaminar o trabalho da Presence Africaine para tirar ensinamentos para o futuro.
O centenário do nascimento do fundador da revista Présence Africaine, este instrumento único para a produção dos intelectuais da África e das suas diásporas, forjada por um homem cuja vida foi um modelo de eficiência e generosidade na promoção do seu ideal, dá-nos a oportunidade durável de reflectir sobre a atualidade da sua luta. Trata-se de uma trajectória invulgar para reler o passado, pensar o presente e imaginar um futuro.

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1 comment:

Anonymous said...

Vaga:
Editor assim precisa-se urgentemente em Angola!