Tuesday 27 March 2012

As “Maravilhas” do Facebook…





Havera’ muitas certamente, mas para quem, como eu, apenas la’ entrou ha’ pouco mais de um mes, elas constituem ainda todo um mundo por descobrir. Mas, da infinitesima parte do que ate’ agora la’ pude descobrir, nao posso deixar de assinalar aqui um verdadeiro “acontecimento” para mim: ficar a saber que o meu filho tem uma pagina no Facebook (descobrio-o este fim de semana) e… ve-lo pela primeira vez… dancar!



E’ verdade: nunca tinha visto o meu filho dancar… ate’ ontem no Facebook. E para mim, para todos os efeitos e propositos, ate’ ontem ele “nao sabia dancar”, porque assim me indicaram todas as tentativas que fiz de com ele dar uns passos de danca, tendo a ultima sido na festa de passagem de ano de que aqui postei duas fotos…



Mas, eis que ontem descubro atraves do Facebook que… nao so’ ele danca, como… danca kizomba e… sei la’ mais o que!...



Uma verdadeira DESCOBERTA para mim! E nao tenho duvidas de que para ele proprio tambem, uma vez que teve que ir a aulas desses generos de musica/danca para finalmente se “soltar” e “dar uma de mwangole”!...



Nao tenho nada contra, antes pelo contrario, ate’ acho saudavel, mesmo porque conheco o meu filho suficientemente bem para saber que essa e’ apenas, tal como o que ate’ agora pude descobrir no Facebook, uma infinitesima parte da sua vida, interesses e inclinacoes pessoais – e’ tal e qual como a infinitesima proporcao de kuduro que nas ultimas semanas se conseguiu infiltrar na BBC Radio 3: nao mudou a sua feicao nem o seu caracter. Pelo contrario, apenas os enriqueceu!



So’ que… no seu entusiasmo pela “socializacao ‘a mwangole’”, ele esta’ completamente unaware (... tal como eu estava ate’ muito recentemente...) da existencia de uns certos “patrulheiros” do Facebook, que nunca o conheceram de parte nenhuma, mas que nao se coibem de ir debitar "bocas" destas, destas e destas nos ‘novos jornais’ da banda…



E ainda bem que assim e’ porque, perante o pesadelo de ele poder ter sido vitima das “medidas de caracter profilatico” (ou "pornografico"?) para as “classes mais baixas” que resultam em casos como este… prefiro milhoes de vezes ve-lo dancar pela primeira vez na vida, descontraida e alegremente, sem kijila, com jovens raparigas de todas as racas e culturas e… ainda por cima… kizomba e sei la’ mais o que!!!



A unica coisa que talvez lamente e’ que, por um lado, no geral se tenda a tomar uma pagina no Facebook e as fotos nele postadas como um “retrato fiel e integral” do que as pessoas verdadeiramente sao e do que e’ o seu lifestyle e, por outro lado, que o meu filho, no seu ‘afa’ de “socializacao ‘a mwangole’” e de se tentar tornar “popular” junto da sua geracao, tenha “priorizado” alguns dos seus “interesses mais apelativos e mediaticos” em detrimento de outros que sao seguramente mais reveladores da sua forma de ser e estar na vida, e.g.: os livros que le/leu, o facto de ele ouvir, tocar e ter mais discos de musica classica do que todas as pessoas que conheco, excepto uma (o Rainer), ou o facto de desde a infancia ele ter ido (comigo) a mais concertos de jazz e de conhecer melhor a musica dos Beatles, Pink Floyd, Oasis ou REM do que a media dos jovens da sua idade, ou ainda o facto de ha’ muitos anos ele circular pela cidade mais de bicicleta do que por qualquer outro meio de transporte…



Enfim, questoes de “gestao de imagem” que, manifestamente, nao constituem a sua preocupacao central no putting together da sua pagina no Facebook… o que nao lamento de todo, quanto mais nao seja porque o que a descoberta dessa sua “imagem” no facebook me revelou foi algo de perfeitamente natural, por que regra geral os jovens passam de uma maneira ou de outra em algum momento das suas vidas: no processo de afirmacao de e por si proprios, ou seja, da sua propria identidade e personalidade, tenderem a “renegar” aquilo que sabem que os seus pais (neste caso a sua mae) mais gostariam de ver neles, ou de ve-los expressar e valorizar…



... Ou talvez seja a revelacao de algo mais natural ainda: o fading do lado “introvertido” herdado da sua mae e a emergencia do lado “extrovertido” que era a 'trademark' do seu pai, particularmente quando tinha a idade que ele tem agora…



In any case… gostei de “descobrir”!



Ah!... Mas, sobretudo, gostei de ver o video do Tupac que ele dedicou "to all mothers out there" - que me transportou ao nosso "rough encounter" nos meus primeiros anos londrinos que acabou com ele a ensinar-me a pronunciar correctamente hiphop... Appreciated!





Havera’ muitas certamente, mas para quem, como eu, apenas la’ entrou ha’ pouco mais de um mes, elas constituem ainda todo um mundo por descobrir. Mas, da infinitesima parte do que ate’ agora la’ pude descobrir, nao posso deixar de assinalar aqui um verdadeiro “acontecimento” para mim: ficar a saber que o meu filho tem uma pagina no Facebook (descobrio-o este fim de semana) e… ve-lo pela primeira vez… dancar!



E’ verdade: nunca tinha visto o meu filho dancar… ate’ ontem no Facebook. E para mim, para todos os efeitos e propositos, ate’ ontem ele “nao sabia dancar”, porque assim me indicaram todas as tentativas que fiz de com ele dar uns passos de danca, tendo a ultima sido na festa de passagem de ano de que aqui postei duas fotos…



Mas, eis que ontem descubro atraves do Facebook que… nao so’ ele danca, como… danca kizomba e… sei la’ mais o que!...



Uma verdadeira DESCOBERTA para mim! E nao tenho duvidas de que para ele proprio tambem, uma vez que teve que ir a aulas desses generos de musica/danca para finalmente se “soltar” e “dar uma de mwangole”!...



Nao tenho nada contra, antes pelo contrario, ate’ acho saudavel, mesmo porque conheco o meu filho suficientemente bem para saber que essa e’ apenas, tal como o que ate’ agora pude descobrir no Facebook, uma infinitesima parte da sua vida, interesses e inclinacoes pessoais – e’ tal e qual como a infinitesima proporcao de kuduro que nas ultimas semanas se conseguiu infiltrar na BBC Radio 3: nao mudou a sua feicao nem o seu caracter. Pelo contrario, apenas os enriqueceu!



So’ que… no seu entusiasmo pela “socializacao ‘a mwangole’”, ele esta’ completamente unaware (... tal como eu estava ate’ muito recentemente...) da existencia de uns certos “patrulheiros” do Facebook, que nunca o conheceram de parte nenhuma, mas que nao se coibem de ir debitar "bocas" destas, destas e destas nos ‘novos jornais’ da banda…



E ainda bem que assim e’ porque, perante o pesadelo de ele poder ter sido vitima das “medidas de caracter profilatico” (ou "pornografico"?) para as “classes mais baixas” que resultam em casos como este… prefiro milhoes de vezes ve-lo dancar pela primeira vez na vida, descontraida e alegremente, sem kijila, com jovens raparigas de todas as racas e culturas e… ainda por cima… kizomba e sei la’ mais o que!!!



A unica coisa que talvez lamente e’ que, por um lado, no geral se tenda a tomar uma pagina no Facebook e as fotos nele postadas como um “retrato fiel e integral” do que as pessoas verdadeiramente sao e do que e’ o seu lifestyle e, por outro lado, que o meu filho, no seu ‘afa’ de “socializacao ‘a mwangole’” e de se tentar tornar “popular” junto da sua geracao, tenha “priorizado” alguns dos seus “interesses mais apelativos e mediaticos” em detrimento de outros que sao seguramente mais reveladores da sua forma de ser e estar na vida, e.g.: os livros que le/leu, o facto de ele ouvir, tocar e ter mais discos de musica classica do que todas as pessoas que conheco, excepto uma (o Rainer), ou o facto de desde a infancia ele ter ido (comigo) a mais concertos de jazz e de conhecer melhor a musica dos Beatles, Pink Floyd, Oasis ou REM do que a media dos jovens da sua idade, ou ainda o facto de ha’ muitos anos ele circular pela cidade mais de bicicleta do que por qualquer outro meio de transporte…



Enfim, questoes de “gestao de imagem” que, manifestamente, nao constituem a sua preocupacao central no putting together da sua pagina no Facebook… o que nao lamento de todo, quanto mais nao seja porque o que a descoberta dessa sua “imagem” no facebook me revelou foi algo de perfeitamente natural, por que regra geral os jovens passam de uma maneira ou de outra em algum momento das suas vidas: no processo de afirmacao de e por si proprios, ou seja, da sua propria identidade e personalidade, tenderem a “renegar” aquilo que sabem que os seus pais (neste caso a sua mae) mais gostariam de ver neles, ou de ve-los expressar e valorizar…



... Ou talvez seja a revelacao de algo mais natural ainda: o fading do lado “introvertido” herdado da sua mae e a emergencia do lado “extrovertido” que era a 'trademark' do seu pai, particularmente quando tinha a idade que ele tem agora…



In any case… gostei de “descobrir”!



Ah!... Mas, sobretudo, gostei de ver o video do Tupac que ele dedicou "to all mothers out there" - que me transportou ao nosso "rough encounter" nos meus primeiros anos londrinos que acabou com ele a ensinar-me a pronunciar correctamente hiphop... Appreciated!

1 comment:

Tchinó said...

Koluki, o seu "minino"é um "gatão. Parabéns