Uma nova geração de escritores tem emergido na narrativa contemporânea com um discurso que procura descolonizar as mágoas, as angústias, e dores que a geração anterior trouxe de África e de Timor. Será necessário, na nossa opinião, pensar e reflectir nestas novas trajectórias de vida e identidades, com um olhar completo. Este acto de olhar, é o projecto de escritores que procuram fazer uma leitura diferente da caminhada histórica, cultural e subjectiva do nosso passado colonial, de um modo criativo, lúcido, e equilibrado. É a língua das águas subterrâneas que enriquecem este mal-estar pós-colonial, por vezes, pejado de sentimentos de perda e de exílio. Acolher e escutar estes novos olhares, estas novas visões em interacção com África e Timor, permite-nos dirigir e mesurar o diálogo que
propomos, neste encontro, para além da mágoa.
(Apresentacao de um Coloquio entitulado “Para Além da Mágoa: Novos Diálogos Pós-Coloniais”, realizado recentemente na Casa Fernando Pessoa em Lisboa)
Agora sobre a língua, mana ela só “nos une” como dizem por aí quando nós damos uma de “calcinhas” e “pseudo-elites” pra dizer que tá tudo “nacional e portuguesmente mbora bom”, que o colonialismo foi “a melhor coisa que nos aconteceu”, que no Brasil “não tem nem nunca teve racismo”, que “a escravatura até teve o seu lado positivo”, que “somos todos portugueses do Minho a Timor” e por aí adiante. Mas se você não usa a língua pra dizer essas cueza e começa só a perguntar “mas afinal lusofonia é ideologia ou cultura?”, então aí os racistas pretos e brancos e seus respectivos lacaios viram já salalé e “ninguém que te arresponde e já não há rrespeto!”, pergunta só no man Murras! É só ódio e “gritaria” e você aí é melhor memo então começar a zuelar chinês, senão os kaínga da lusofonia cheios de “conceito com preconceito” vão memo te zungular e te bufocar que nem o chefe de posto Poeira, como cantou o man Bonga Kuenda, te esfregar gindungo no olho e te queimar pornográficamente na fogueira da inquisição juntamente com os teus escritos lusófonos e se não te matam memo de morte morrida e matada, então te fazem virar “local voice offline”!
Zukulo o meso mana!
(Extracto de comentario a este ‘post’)
propomos, neste encontro, para além da mágoa.
(Apresentacao de um Coloquio entitulado “Para Além da Mágoa: Novos Diálogos Pós-Coloniais”, realizado recentemente na Casa Fernando Pessoa em Lisboa)
Agora sobre a língua, mana ela só “nos une” como dizem por aí quando nós damos uma de “calcinhas” e “pseudo-elites” pra dizer que tá tudo “nacional e portuguesmente mbora bom”, que o colonialismo foi “a melhor coisa que nos aconteceu”, que no Brasil “não tem nem nunca teve racismo”, que “a escravatura até teve o seu lado positivo”, que “somos todos portugueses do Minho a Timor” e por aí adiante. Mas se você não usa a língua pra dizer essas cueza e começa só a perguntar “mas afinal lusofonia é ideologia ou cultura?”, então aí os racistas pretos e brancos e seus respectivos lacaios viram já salalé e “ninguém que te arresponde e já não há rrespeto!”, pergunta só no man Murras! É só ódio e “gritaria” e você aí é melhor memo então começar a zuelar chinês, senão os kaínga da lusofonia cheios de “conceito com preconceito” vão memo te zungular e te bufocar que nem o chefe de posto Poeira, como cantou o man Bonga Kuenda, te esfregar gindungo no olho e te queimar pornográficamente na fogueira da inquisição juntamente com os teus escritos lusófonos e se não te matam memo de morte morrida e matada, então te fazem virar “local voice offline”!
Zukulo o meso mana!
(Extracto de comentario a este ‘post’)
*OU O CONTEXTO AINDA SEM TEXTO...
2 comments:
Obrigada pelo destaque.
Só acho que “verso & controverso” ficava melhor, não achas?
Beso e bom fim de semana.
Minha irma, em se tratando das tuas contribuicoes a unica que tem que agradecer sou eu.
Boa sugestao, fica anotada.
Beijo grande e bom fim de semana para ti tambem.
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