INTERROGATING THE BLOGOSPHERE (III)
I swear to anyone remotely interested in this: there’s nothing I would like more at the moment than a quiet and relaxed weekend, or anything I could have wished more than a safe and trouble-free journey in the blogosphere, throughout the rest of this year, particularly taking into account what I went through all last year…
But, as I was waiting to see my reply to a comment I found on GVO (reproduced here) appear there, I just took a look at that site again and found this thing.
Now, as I was talking here about “objectivity/subjectivity”, with Sokari, there were always at least two words on the back of my mind I felt were missing in our conversation, and those were “bias” and “manipulation” (of opinion)!
Now, why would it be that the selected paragraph from that article would be the one appeared on GVO and not any of these:
“O Brasil é dos países mais ricos e diversos culturalmente que já vi, e ao mesmo tempo o pais mais racista que já vi. Angola é dos países mais ricos e diversificados que África possui e ainda assim sofre severamente de racismo. Os critérios de entrada na discoteca, são dos que mais gosto para exemplificar os estereótipos, mesmo porque já fui vitima deste exemplo varias vezes. Os estrangeiros(brancos/mulatos) têm dinheiro.”
“Motivos por ser um pais racista? São dos mais diversos, sendo a colonização para mim o "motivo base" do racismo em Angola, e em todos países do Mundo. Todos países do mundo? Sim, todos os países do mundo! A colonização não resultou só na exploração e ocupação de um povo, mas também resultou na "migração" desse povo durante anos e anos. Os que foram ocupados e explorados fora misturados como é o caso de Angola. Misturados coisa que não aconteceu muitos com os outros países colonizadores, sendo Portugal o mais "mente aberta" quando se tratava de "conhecer" melhor o povo ocupado. E os que colonizavam e que são muitos deles conhecidos como países do primeiro mundo hoje em dia, não estavam contentes por terem sobre sua guarda os povos explorados, portanto resolveram começar a "trazê-los" para os seus países "super-desenvolvidos" onde o ser humano não era um "selvagem",mas sim um "civilizado". Isto tudo mesmo com o fim da escravatura e da colonização deixou marcas e vestígios enormes na nossa sociedade.”
“Hum..e já me esquecia, a resposta que eu dei a senhora que tratava do bilhete foi : EU SOU ANGOLANO!! e ela deu-me um bom xoxo à moda da terra e escreveu RACA: MISTA. Paz,”
Of course, 'simple-minded' people would say: well, because the “editor” didn’t even had the time to read the full article, let alone “think about it”, so she just copied and pasted the first paragraph of ... well, the last part of the article, why should it be the first?
And why did she select that particular article and not, say, this one? Or this one, or the clip on this one? Or the comments on this one?
Well, my dear, the 'simpleton' would say, because she has far more interesting things to do, don't you think?”…
Sorry, English readers only, but if you want a translation of the excerpts I transcribed here, or of the full article in question, you may wish to ask the Portuguese-language team at GVO for it (I’m sorry, but I am not paid for that, never have been, and I’m not sure the same can be said about them…), or use the available online translation devices if you please.*
Enjoy your weekend anyway!
***
*P.S.: I might just add, for the benefit of a better understanding of this issue, that the claim that the mention of ‘races’ in Angolan identity cards (as in here, where mine is pictured) is "an act of racism against them” is a pet cause of the white and mixed-race minorities in the country (as is, by the way, their hatred for the figure of Queen Nzinga Mbandi – whose picture I’m currently using as this blog’s logo – and for her statue in one of the two main squares in the capital city, Luanda). As with any rule, there are, of course, exceptions, as exemplified by a recent statement by the widow of the first Angolan President (here) who says that “some people get very offended by that, but I am not sure that it is an offense.”
I swear to anyone remotely interested in this: there’s nothing I would like more at the moment than a quiet and relaxed weekend, or anything I could have wished more than a safe and trouble-free journey in the blogosphere, throughout the rest of this year, particularly taking into account what I went through all last year…
But, as I was waiting to see my reply to a comment I found on GVO (reproduced here) appear there, I just took a look at that site again and found this thing.
Now, as I was talking here about “objectivity/subjectivity”, with Sokari, there were always at least two words on the back of my mind I felt were missing in our conversation, and those were “bias” and “manipulation” (of opinion)!
Now, why would it be that the selected paragraph from that article would be the one appeared on GVO and not any of these:
“O Brasil é dos países mais ricos e diversos culturalmente que já vi, e ao mesmo tempo o pais mais racista que já vi. Angola é dos países mais ricos e diversificados que África possui e ainda assim sofre severamente de racismo. Os critérios de entrada na discoteca, são dos que mais gosto para exemplificar os estereótipos, mesmo porque já fui vitima deste exemplo varias vezes. Os estrangeiros(brancos/mulatos) têm dinheiro.”
“Motivos por ser um pais racista? São dos mais diversos, sendo a colonização para mim o "motivo base" do racismo em Angola, e em todos países do Mundo. Todos países do mundo? Sim, todos os países do mundo! A colonização não resultou só na exploração e ocupação de um povo, mas também resultou na "migração" desse povo durante anos e anos. Os que foram ocupados e explorados fora misturados como é o caso de Angola. Misturados coisa que não aconteceu muitos com os outros países colonizadores, sendo Portugal o mais "mente aberta" quando se tratava de "conhecer" melhor o povo ocupado. E os que colonizavam e que são muitos deles conhecidos como países do primeiro mundo hoje em dia, não estavam contentes por terem sobre sua guarda os povos explorados, portanto resolveram começar a "trazê-los" para os seus países "super-desenvolvidos" onde o ser humano não era um "selvagem",mas sim um "civilizado". Isto tudo mesmo com o fim da escravatura e da colonização deixou marcas e vestígios enormes na nossa sociedade.”
“Hum..e já me esquecia, a resposta que eu dei a senhora que tratava do bilhete foi : EU SOU ANGOLANO!! e ela deu-me um bom xoxo à moda da terra e escreveu RACA: MISTA. Paz,”
Of course, 'simple-minded' people would say: well, because the “editor” didn’t even had the time to read the full article, let alone “think about it”, so she just copied and pasted the first paragraph of ... well, the last part of the article, why should it be the first?
And why did she select that particular article and not, say, this one? Or this one, or the clip on this one? Or the comments on this one?
Well, my dear, the 'simpleton' would say, because she has far more interesting things to do, don't you think?”…
Sorry, English readers only, but if you want a translation of the excerpts I transcribed here, or of the full article in question, you may wish to ask the Portuguese-language team at GVO for it (I’m sorry, but I am not paid for that, never have been, and I’m not sure the same can be said about them…), or use the available online translation devices if you please.*
Enjoy your weekend anyway!
***
*P.S.: I might just add, for the benefit of a better understanding of this issue, that the claim that the mention of ‘races’ in Angolan identity cards (as in here, where mine is pictured) is "an act of racism against them” is a pet cause of the white and mixed-race minorities in the country (as is, by the way, their hatred for the figure of Queen Nzinga Mbandi – whose picture I’m currently using as this blog’s logo – and for her statue in one of the two main squares in the capital city, Luanda). As with any rule, there are, of course, exceptions, as exemplified by a recent statement by the widow of the first Angolan President (here) who says that “some people get very offended by that, but I am not sure that it is an offense.”
4 comments:
Speaking of missing words, how about “intellectual dishonesty”?
Don’t let anyone spoil your weekend!
Now I understand your rage! Just a friendly piece of advice:
http://www.berzinarchives.com/web/en/archives/sutra/level3_lojong_material/general/dealing_jealousy.html
Thanks anonymous.
Espelho, espelho meu…
“Quando comecei nesta profissão (eu sei que foi há muito, muito tempo), ensinaram-me que no Jornalismo a única tarefa humilhante é a que se realiza com mentira, deslealdade, ódio pessoal, ambição mesquinha, inveja e incompetência.
Hoje as coisas são diferentes. Muito diferentes. Hoje o que vale é a mentira, a deslealdade, o ódio pessoal, a ambição mesquinha, a inveja e a incompetência. Portanto...”
O presumível autor desse discurso tão bonito é um tal de OC, portanto…
Ele deve ter encontrado a inspiração na sua própria imagem no espelho!
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