Para a disciplina de Literatura, o júri atribuiu o prémio, a título póstumo, a Ruy Duarte de Carvalho, pela dimensão antropológica das suas obras, com destaque para o traço pastoril do povo Kuvale.
Na categoria de Investigação em Ciências Humanas e Sociais, o troféu vai para Virgílio Coelho, pela sua obra “Em busca de Kábásá: Estudos e reflexão sobre o reino do Ndongo e os Túmúndógós, os génios da Natureza e o Kilamba”.
No sector das Artes Plásticas, o vencedor foi Mateus José Bartolomeu “Mestre Makiese”, devido ao elevado e genuíno valor artístico das suas peças, apresentadas e preservadas ao longo dos mais de quarenta anos de carreira.
O Núcleo de Artes Pitabel arrebatou o troféu correspondente a modalidade de Teatro, pela encenação da peça “As trilogias de Missosso”, baseado no livro do escritor angolano Óscar Ribas, através da qual se observa a valorização da literatura angolana e a sua adaptação em palco.
Na disciplina de Música o júri atribuiu o prémio a Barceló de Carvalho “Bonga” pelos longos e intensos anos de carreira artística, permanentemente consagrados à defesa, promoção e divulgação da alma rítmica da música nacional, no país e no estrangeiro.
Para a categoria de Dança, o troféu foi conquistado pelo grupo Ntunga Nzola, da província de Cabinda, pelo trabalho desenvolvido em prol da preservação das danças tradicionais locais, transmitindo o seu estilo kintweni “de geração a geração”, contribuindo na conservação do património imaterial das danças tradicionais angolanas.
[Fonte: ANGOP]
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