Thursday, 5 August 2010

"Quando os mais pobres sao os mais ricos"...

... Ou quando os mais ignorantes e incultos sao os mais atrevidos
(..."e logo mudam de discurso em nome do actualismo"...) :


Quando é que vamos perceber que quando se domina a voz se pode cantar do blues ao jazz, do semba ao kuduru, da ópera à performance vocal contemporânea? Sem afectar as cordas vocais, sem correr o risco de perder a voz em plena actuação ou de desafinar (não vale falar da Callas, vá lá! Sabem ao que me refiro, não?)

Quando?! Talvez quando virmos a Callas, ou mesmo o Pavarotti, a ressuscitar como uma certa "CDC" (sabem ao que me refiro, nao?) para rebentar as cordas vocais a cantar o Kuduru!... Isto so' pode vir mesmo de gente arrogante ignorante que de musica nao percebe absolutamente nada e muito menos de (bel) canto e suas tecnicas!!!
Quantas vezes falo de música erudita africana e todos me
olham com aquela estranheza própria da (santa) ignorância (!) que tem a música
erudita como sinónimo de clássica europeia. Há 'doentes' em todos os
continentes, pois...
By the waaaaaay... Quando teremos em Angola um Ali
Farka Touré, um Oumu Sangaré, um Salif Keita... ou um Toumani Diabaté? tarde (ou nunca) será!...
Pois... e o Mali é 'pobre' entre os mais pobres do mundo e
não toma banho em petróleo.
Nada mais tenho a dizer. Só a partilhar... Um
homem simples e grande. Um dos maiores representantes da música erudita
africana. Sublime!...

(Olhem que... realmente e' preciso ter simplesmente uma granda sublime lata classica europeia!!!)



[Post Relacionado: Music & Identity]
... Ou quando os mais ignorantes e incultos sao os mais atrevidos
Quantas vezes falo de música erudita africana e todos me
olham com aquela estranheza própria da (santa) ignorância (!) que tem a música
erudita como sinónimo de clássica europeia. Há 'doentes' em todos os
continentes, pois...
By the waaaaaay... Quando teremos em Angola um Ali
Farka Touré, um Oumu Sangaré, um Salif Keita... ou um Toumani Diabaté? tarde (ou nunca) será!...
Pois... e o Mali é 'pobre' entre os mais pobres do mundo e
não toma banho em petróleo.
Nada mais tenho a dizer. Só a partilhar... Um
homem simples e grande. Um dos maiores representantes da música erudita
africana. Sublime!...

(Olhem que... realmente e' preciso ter simplesmente uma granda sublime lata classica europeia!!!)



[Post Relacionado: Music & Identity]

2 comments:

Anonymous said...

Olá,

Estou curioso – pode explicar-me qual é a diferença entre música clássica e música erudita?
Blog interessante, parabéns!

Koluki said...

Ola’,

Nao sei… Talvez seja apenas uma linha de progressao (“progresso”?): ja’ passamos de “selvagem” a “exotica”, de “exotica” a “folclorica”, de “folclorica” a “tradicional”, de “tradicional” a “patrimonial” e agora parece que da “patrimonial” a “erudita”… quem sabe um dia, nao tarde demais, passemos da “erudita” a “classica”? E, talvez por todos esses meios fique a “contemporanea”… quem sabe?!
Mas, realmente, nao sei… Como se deve ter apercebido atraves deste 'interessante blog' (obrigada!), eu sou, ‘em qualquer continente’, apenas uma ‘doente’ criatura… e quem se sai com essas enormidades e’ uma 'sumidade em musicologia' e 'cantora de primeira agua' perante cujas barbaridades “todos a olham com aquela estranheza propria da santa ignorancia”!!!
Mais, c’est ca la vie au village onde quem nem olho e muito menos voz tem se sente e se comporta como rainha…

SIMPLESMENTE INSUPORTAVEL!!!