Vum Vum foi para Portugal no inicio dos anos 60. A sua voz rouca e a originalidade do seu estilo, inspirado nos conjuntos modernos africanos, tornaram-no conhecido em Angola e Portugal. Muzangola e' um manifesto por uma autentica musica africana que integra a modernidade.
Muzangola
(in Angola 60's - Buda Musique, 1999)
O músico Vum Vum, um dos maiores cantores e compositores angolanos, desde os anos 50, foi homenageado recentemente no restaurante "O Buraco", em Luanda, por um grupo de amigos e colegas, para o apoiar na edição das suas obras literárias.
Radicado há mais de 40 anos na Europa, Vum Vum disse que está à procura de uma editora angolana que possa patrocinar o lançamento da obra literária “Simplesmente Joana”. É uma prosa baseada na história de Joana Maluca, uma figura conhecida nos anos 50, no Bairro Operário e que inspirou muitos artistas, entre músicos e escritores.
Vum Vum disse que nos últimos sete anos se tem dedicado à literatura e que o seu objectivo é publicar as suas criações, que reflectem memórias da sua infância e juventude, como os escritos intitulados “Kota Luanda” e “Memórias do Meu Salalé”.
O músico, que nos anos 60 conseguiu penetrar no circuito urbano da música colonial, numa carreira a solo, cantando em diversas línguas, como inglês, espanhol, francês, italiano e português, disse que veio a Luanda para tratar do seu projecto literário, e que numa próxima viagem a Luanda vai abraçar um projecto musical.
Para Sabú Guimarães, “a homenagem tem a ver com a dimensão da obra de Vum Vum que ultrapassa as fronteiras do nosso país, e da dimensão humana do próprio músico”. Carlitos Viera Dias disse que “voltar a ver Vum Vum é algo nostálgico”. Autor de clássicos da música popular angolana, entre os quais “Muzangola” e “Xé Xé Xé Kangrima”, Vum Vum interpreta, também, clássicos de outros compositores, como “Monani”, de Fontes Pereira.
Em Portugal participou em projectos com Teta Lando, e o cabo-verdiano Bana, sendo a sua trajectória referência para os músicos angolanos em plena época colonial.
A sua passagem pelos programas “Cazumbi”, “Pim-Pam-Pum”, e espaços Maxinde, Cine Ngola, Anangola, e Liga Africana marcaram a sua carreira de forma brilhante, o que lhe valeu a aposta do empresário Hélder Martins para ir a Portugal dar seguimento à carreira musical.
[Noticia daqui]
O músico, que nos anos 60 conseguiu penetrar no circuito urbano da música colonial, numa carreira a solo, cantando em diversas línguas, como inglês, espanhol, francês, italiano e português, disse que veio a Luanda para tratar do seu projecto literário, e que numa próxima viagem a Luanda vai abraçar um projecto musical. A homenagem foi organizada por Sabú Guimarães e contou com a presença de Elias dia Kimuezu, Dionísio Rocha, Mário Gama, Carlitos Vieira Dias, Cirineu Bastos, Mário e Rui Clington, escritores e membros do Executivo.
Para Sabú Guimarães, “a homenagem tem a ver com a dimensão da obra de Vum Vum que ultrapassa as fronteiras do nosso país, e da dimensão humana do próprio músico”. Carlitos Viera Dias disse que “voltar a ver Vum Vum é algo nostálgico”. Autor de clássicos da música popular angolana, entre os quais “Muzangola” e “Xé Xé Xé Kangrima”, Vum Vum interpreta, também, clássicos de outros compositores, como “Monani”, de Fontes Pereira.
Em Portugal participou em projectos com Teta Lando, e o cabo-verdiano Bana, sendo a sua trajectória referência para os músicos angolanos em plena época colonial.
A sua passagem pelos programas “Cazumbi”, “Pim-Pam-Pum”, e espaços Maxinde, Cine Ngola, Anangola, e Liga Africana marcaram a sua carreira de forma brilhante, o que lhe valeu a aposta do empresário Hélder Martins para ir a Portugal dar seguimento à carreira musical.
[Noticia daqui]
1 comment:
Para duas breves notas sobre a Joana Maluca, ver aqui:
http://koluki.blogspot.com/2010/03/just-poetry-xiv.html
e aqui:
http://koluki.blogspot.com/2007/06/bonga-cancoes-da-diaspora-angolana_17.html
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