Tuesday, 31 July 2012
I COULDN'T DISAGREE MORE!... [*]
"(...) É exactamente sobre as regras da democracia que interessa hoje falar. No programa de uma coligação vi uma proposta que atropela não só as regras do jogo, mas também a Constituição da República que por alguma razão é universalmente considerada a Lei Fundamental de qualquer Estado que tenha um regime constitucional.
A coligação defende no seu programa que “a terra é das comunidades”. Mas a Constituição da República diz que é do Estado. Cada partido ou coligação de partidos tem o direito e até o dever de apresentar aos eleitores os seus programas. É essa diversidade que dá sentido ao pluralismo, um dos pilares do regime democrático. A alternância parte sempre de alternativas políticas e de projectos. Mas violar a Constituição nada tem a ver com pluralismo. É começar mal. E nenhum político pode enviar uma mensagem enganosa e que fere a legalidade democrática ao eleitorado. O responsável por este equívoco político é Abel Chivikuvuku. Ele sabe que a Constituição é o suporte do Estado e das actuais eleições e que não muda ao fim de uma legislatura. Seja qual for o partido que ganhar as eleições, tem como primeiro dever, a defesa e o cumprimento, no mínimo, da Lei Fundamental. Mal ía a democracia se a Constituição mudasse conforme a cor dos partidos ou fosse reduzida a um mero instrumento partidário. Quem concorre a eleições tem pelo menos o dever de defender a Constituição. Isto é indiscutível. Propor um programa de governo contra a Lei Fundamental é igual a dizer aos eleitores que caso vença as eleições vai propor o regresso de Angola ao estatuto colonial ou a uma monarquia.
Isaías Samakuva, provavelmente enganado por algum assessor que o quer desgraçar, cometeu o mesmo erro. Promete aos eleitores um “presidente apartidário”. Mas a Constituição diz que é Presidente da República o cabeça de lista do partido que ganhar as eleições. Portanto, há aqui mais um conflito com o texto constitucional. Uma coisa é sair do Parlamento no momento das votações, outra é um político, um partido, ignorar a Constituição em vigor que só pode ser revista nos termos e prazos que ela própria determina.
A campanha eleitoral costuma ser campo propício à demagogia e a promessas cujo cumprimento é impossível. Os mais jovens e inexperientes são propensos a isso. Mas ver políticos com responsabilidades aproveitar as eleições para violar o espírito e a letra da Constituição que as suporta, é mau sinal. Nenhum partido ou coligação pode entrar por esse caminho. Mesmo para o “vale tudo” há limites."
[Jose' Ribeiro, in Jornal de Angola - 29/07/2012]
PORQUE DISCORDO?
Porque [ATT. especialmente Artigo Artigo 235.o - 2.]:
CAPÍTULO II REVISÃO DA CONSTITUIÇÃO
Artigo 233.o (Iniciativa de revisão)
A iniciativa de revisão da Constituição compete ao Presidente da República ou a um terço dos Deputados à Assembleia Nacional em efectividade de funções.
Artigo 234.o (Aprovação e promulgação)
1. As alterações da Constituição são aprovadas por maioria de dois terços dos Deputados em efectividade de funções.
2.O Presidente da República não pode recusar a promulgação da Lei de revisão constitucional, sem prejuízo de poder requerer a sua fiscalização preventiva pelo Tribunal Constitucional.
3. As alterações da Constituição que forem aprovadas são reunidas numa única lei de revisão.
4. A Constituição, no seu novo texto, é publicada conjuntamente com a lei de revisão.
Artigo 235.o (Limites temporais)
1. A Assembleia Nacional pode rever a Constituição, decorridos cinco anos da sua entrada em vigor ou da última revisão ordinária.
2. A Assembleia Nacional pode assumir, a todo o tempo, poderes de revisão extraordinária, por deliberação de uma maioria de dois terços dos Deputados em efectividade de funções.
Artigo 236.o (Limites materiais)
As alterações da Constituição têm de respeitar o seguinte:
a) A dignidade da pessoa humana;
b) A independência, integridade territorial e unidade nacional;
c) A forma republicana de governo;
d) A natureza unitária do Estado;
e) O núcleo essencial dos direitos, liberdades e garantias;
f) O Estado de direito e a democracia pluralista;
g) A laicidade do Estado e o princípio da separação entre o Estado e as igrejas;
h) O sufrágio universal, directo, secreto e periódico para a designação dos titulares electivos dos órgãos de soberania e das autarquias locais;
i) A independência dos Tribunais;
j) A separação e interdependência dos órgãos de soberania;
k) A autonomia local.
Artigo 237.o (Limites circunstanciais)
Durante a vigência do estado de guerra, do estado de sítio ou do estado de emergência, não pode ser realizada qualquer alteração da Constituição.
*[Exemplos da origem e uso dessa expressao, especialmente em politica: Aqui (no final do texto) e Aqui (no segundo comentario)]
Saturday, 28 July 2012
MALCOLM X, “WHITE LIBERALS” e "TOKEN NEGROES"...
A dimensao da figura de Malcolm X como um icon que continua a inspirar varias geracoes pode ser medida pela frequencia com que a sua imagem e citacoes das suas frases circulam no Facebook.
Um icon, indeed! E nisso, em certa medida, chega a se-lo mais que o seu “rival” Martin Luther King….
Porem, nao sei se estarei muito enganada em supor que a forma como e as razoes pelas quais Malcolm X inspira os seus seguidores e admiradores tende a seguir a mesma trajectoria que a que me levou a admira-lo mais numa determinada fase da minha vida do que noutra. Essa trajectoria pode ser, grosso modo, caracterizada por duas fases distintas, que tambem coincidem com o percurso da propria vida de Malcolm X e do seu pensamento ideologico e posicionamentos politicos e religiosos: uma e’ a fase “pre - Nacao do Islao”, outra a fase “pos - Peregrinacao a Meca”. Pelo meio fica um periodo marcado pelos conflitos e contradicoes proprios desse tipo de transicoes e evolucoes.
E’ desse periodo que data o seu mais famoso e controverso discurso, conhecido como “The Chikens Come Home to Roost”, e tambem aquele que, a prazo, lhe iria, tragicamente, custar a propria vida….
Desse discurso, ha’ uma passagem em particular que, para mim, apesar da evolucao posterior do seu proprio pensamento ideologico, como acima aludi, e da minha discordancia com outras partes do mesmo discurso e, no fundo, com as suas motivacoes (algo que assinalei de passagem aqui), continua a ter um impacto que “still rings true” em varias situacoes actuais, mesmo se salvaguardadas as devidas distancias historicas, geograficas, temporais e contextuais.
De facto, reflectindo bem, o discurso continua tao "powerful", mesmo que eu e muitos outros discordem dele, em partes ou no todo, que esteve na base do mais dramatico evento da campanha presidencial de Obama em 2008: o episodio do Reverend Wright, que no seu "outburst" contra Obama recorreu precisamente ao "chickens come home to roost!...
Mas, "mais perto de casa", veja-se, por exemplo, um debate recente por ai que, pelo menos aparentemente e certamente nao para mim, acabou por ficar “reduzido” a uma disputa entre dois discursos: um dito “democratico-revolucionario e angolano-africano” e outro taxado de “colonial-fascista e racista-revanchista”. Ou, em termos mais simples, um de "esquerda" e outro de "direita".
Nao pude deixar de associar essas classificacoes “maniqueistas” ao que Malcolm X designava “white liberals” por um lado e “white conservatives” por outro, sendo que as similaridades nao terminam por ai…
“In this deceitful American game of power politics, the Negroes (i.e., the race problem, the integration and civil rights issues) are nothing but tools, used by one group of whites called Liberals against another group of whites called Conservatives, either to get into power or to remain in power. Among whites here in America, the political teams are no longer divided into Democrats and Republicans. The whites who are now struggling for control of the American political throne are divided into "liberal" and "conservative" camps. The white liberals from both parties cross party lines to work together toward the same goal, and white conservatives from both parties do likewise.
The white liberal differs from the white conservative only in one way: the liberal is more deceitful than the conservative. The liberal is more hypocritical than the conservative. Both want power, but the white liberal is the one who has perfected the art of posing as the Negro's friend and benefactor; and by winning the friendship, allegiance, and support of the Negro, the white liberal is able to use the Negro as a pawn or tool in this political "football game" that is constantly raging between the white liberals and white conservatives.
Politically the American Negro is nothing but a football and the white liberals control this mentally dead ball through tricks of tokenism: false promises of integration and civil rights. In this profitable game of deceiving and exploiting the political politician of the American Negro, those white liberals have the willing cooperation of the Negro civil rights leaders. These "leaders" sell out our people for just a few crumbs of token recognition and token gains. These "leaders" are satisfied with token victories and token progress because they themselves are nothing but token leaders.”
[Malcolm X]
E POR FALAR EM MALCOLM X...
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A dimensao da figura de Malcolm X como um icon que continua a inspirar varias geracoes pode ser medida pela frequencia com que a sua imagem e citacoes das suas frases circulam no Facebook.
Um icon, indeed! E nisso, em certa medida, chega a se-lo mais que o seu “rival” Martin Luther King….
Porem, nao sei se estarei muito enganada em supor que a forma como e as razoes pelas quais Malcolm X inspira os seus seguidores e admiradores tende a seguir a mesma trajectoria que a que me levou a admira-lo mais numa determinada fase da minha vida do que noutra. Essa trajectoria pode ser, grosso modo, caracterizada por duas fases distintas, que tambem coincidem com o percurso da propria vida de Malcolm X e do seu pensamento ideologico e posicionamentos politicos e religiosos: uma e’ a fase “pre - Nacao do Islao”, outra a fase “pos - Peregrinacao a Meca”. Pelo meio fica um periodo marcado pelos conflitos e contradicoes proprios desse tipo de transicoes e evolucoes.
E’ desse periodo que data o seu mais famoso e controverso discurso, conhecido como “The Chikens Come Home to Roost”, e tambem aquele que, a prazo, lhe iria, tragicamente, custar a propria vida….
Desse discurso, ha’ uma passagem em particular que, para mim, apesar da evolucao posterior do seu proprio pensamento ideologico, como acima aludi, e da minha discordancia com outras partes do mesmo discurso e, no fundo, com as suas motivacoes (algo que assinalei de passagem aqui), continua a ter um impacto que “still rings true” em varias situacoes actuais, mesmo se salvaguardadas as devidas distancias historicas, geograficas, temporais e contextuais.
De facto, reflectindo bem, o discurso continua tao "powerful", mesmo que eu e muitos outros discordem dele, em partes ou no todo, que esteve na base do mais dramatico evento da campanha presidencial de Obama em 2008: o episodio do Reverend Wright, que no seu "outburst" contra Obama recorreu precisamente ao "chickens come home to roost!...
Mas, "mais perto de casa", veja-se, por exemplo, um debate recente por ai que, pelo menos aparentemente e certamente nao para mim, acabou por ficar “reduzido” a uma disputa entre dois discursos: um dito “democratico-revolucionario e angolano-africano” e outro taxado de “colonial-fascista e racista-revanchista”. Ou, em termos mais simples, um de "esquerda" e outro de "direita".
Nao pude deixar de associar essas classificacoes “maniqueistas” ao que Malcolm X designava “white liberals” por um lado e “white conservatives” por outro, sendo que as similaridades nao terminam por ai…
“In this deceitful American game of power politics, the Negroes (i.e., the race problem, the integration and civil rights issues) are nothing but tools, used by one group of whites called Liberals against another group of whites called Conservatives, either to get into power or to remain in power. Among whites here in America, the political teams are no longer divided into Democrats and Republicans. The whites who are now struggling for control of the American political throne are divided into "liberal" and "conservative" camps. The white liberals from both parties cross party lines to work together toward the same goal, and white conservatives from both parties do likewise.
The white liberal differs from the white conservative only in one way: the liberal is more deceitful than the conservative. The liberal is more hypocritical than the conservative. Both want power, but the white liberal is the one who has perfected the art of posing as the Negro's friend and benefactor; and by winning the friendship, allegiance, and support of the Negro, the white liberal is able to use the Negro as a pawn or tool in this political "football game" that is constantly raging between the white liberals and white conservatives.
Politically the American Negro is nothing but a football and the white liberals control this mentally dead ball through tricks of tokenism: false promises of integration and civil rights. In this profitable game of deceiving and exploiting the political politician of the American Negro, those white liberals have the willing cooperation of the Negro civil rights leaders. These "leaders" sell out our people for just a few crumbs of token recognition and token gains. These "leaders" are satisfied with token victories and token progress because they themselves are nothing but token leaders.”
[Malcolm X]
E POR FALAR EM MALCOLM X...
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Friday, 27 July 2012
Sobre o "Massacre da Vila Alice"
Vai por ai (no Facebook) uma graaaannnndaaaa (his)estoooooriaaaa sobre o “Massacre da Vila Alice”, ocorrido a 27 de Julho de 1975 – esta’, portanto, a fazer agora 37 anos – durante o qual foi assassinado o Comandante do MPLA Nelito Soares, cujo nome passou a designar aquele bairro (ou vila, ou municipalidade, ou cidade, como se queira…).
Nao que eu goste particularmente de “andar a reboque”, especialmente de gente dotada de todo o tipo de “exclusividades” e “intocabilidades”, mas porque essa (his)estoria tambem me diz respeito, como o diz, afinal, a todos os Angolanos – e enquanto “se espera” pela (her)story, que por acaso tambem conheco e acho muito divertida!... – decidi trazer para aqui uma outra versao, que me chegou aos olhos ha’ uns anos atraves da rede H-LUSO-AFRICA@H-NET.MSU.EDU ‘contada’ por alguem, historiador, certamente com o distanciamento pessoal, emocional, politico e ideologico, necessario a um relato historico abalizado… E com a vantagem de introduzir fontes de estudo/consulta adicionais sobre a materia. E’ que nisto de se contar/fazer/escrever Historia, infelizmente, nao basta ter-se sido testemunha ocular e/ou participante mais ou menos activo num determinado evento – e menos ainda quando nele, como neste caso, se participou com funcoes que podem, em rigor, ser equiparadas ao “mercenarismo”!...
Desculpem-me estar em Ingles:
From: Norrie Macqueen, University of Dundee
Date: 29 December 2005
(…)
I suspect though that, like so many events in Angolan and Portuguese history during that period, the answers will remain lost amidst ideological myth and competing political agendas.
The claim that the confrontation was engineered by the rightist, settler dominated Angolan Resistance front (FRA) needs to be taken with extreme caution. Certainly, (…), the FRA leader, Pompílio da Cruz, later claimed that it had been his men disguised as MPLA fighters who had been responsible for the original incident (see his book: Angola, Os Vivos e os Mortos, Lisbon: Intervenção, 1976, pp 220-221). If so, it would have represented a spectacular exception to the otherwise rather pathetic efforts of the FRA to play a role in the Angolan drama. Crucially, however, the claim was very welcome to the MFA left. It conveniently explained a violent breach in the "natural" solidarity between the revolutionary Portuguese troops and their "allies" in the MPLA. Pedro Pezarat Correia, the MFA leader in Angola has pushed this explanation (A Descolonização de Angola: Joia da Coroa do Império Português, Lisbon: Inquérito, 1991, p.137). So has Rosa Coutinho, perhaps the "most revolutionary" of the Portuguese military revolutionaries associated with Angola at the time ("Notas sobre a descolonização de Angola", Seminário: 25 de Abril 10 Anos Depois, Lisbon: Associação 25 de April, 1984, p.363).
In reality, the incident probably emerged out of prevailing chaos rather than conspiracy. However ideologically comforting, it would be fundamentally wrong to see the MPLA on one side and the FAP on the other at this time as cohesive, politically disciplined forces of the left. In the 'Battle of Luanda' between the MPLA and the FNLA, which had preceded the Vila Alice incident in mid-1975, the MPLA had undertaken a more or less indiscriminate distribution of arms in the bairros of the city where much of its support lay. Consequently, all sorts of armed groups and individuals could claim to be "MPLA" without necessarily being part of the MPLA's chain of command. In the atmosphere of armed disorder at the time it is more than possible that Portuguese troops would be fired on by forces claiming to be (and believing themselves to be) the "MPLA''. On the Portuguese side, whatever the subsequent claim, not all soldiers were automatically and unquestioningly supportive of the leftist liberation movements in Africa. It is worth recalling, for example, the violence between Portuguese commandos and pro-Frelimo elements in Lourenço Marques the previous October. The governor-general in Angola at this time, Silva Cardoso, who ordered the reprisal against Vila Alice did not share the enthusiasm of the MFA left for the MPLA, and it is certain that a considerable part of the FAP remained loyal to his command.
Finally, it's difficult to see how the Portuguese doctrine of "active neutrality" in Angola would have prevented punitive action against the MPLA. Even the most minimalist rules of engagement for peacekeeping operations give a high priority to freedom of movement and the inherent right to self-defence. Both of these lay at the centre of the Vila Alice affair.
Nao que eu goste particularmente de “andar a reboque”, especialmente de gente dotada de todo o tipo de “exclusividades” e “intocabilidades”, mas porque essa (his)estoria tambem me diz respeito, como o diz, afinal, a todos os Angolanos – e enquanto “se espera” pela (her)story, que por acaso tambem conheco e acho muito divertida!... – decidi trazer para aqui uma outra versao, que me chegou aos olhos ha’ uns anos atraves da rede H-LUSO-AFRICA@H-NET.MSU.EDU ‘contada’ por alguem, historiador, certamente com o distanciamento pessoal, emocional, politico e ideologico, necessario a um relato historico abalizado… E com a vantagem de introduzir fontes de estudo/consulta adicionais sobre a materia. E’ que nisto de se contar/fazer/escrever Historia, infelizmente, nao basta ter-se sido testemunha ocular e/ou participante mais ou menos activo num determinado evento – e menos ainda quando nele, como neste caso, se participou com funcoes que podem, em rigor, ser equiparadas ao “mercenarismo”!...
Desculpem-me estar em Ingles:
From: Norrie Macqueen, University of Dundee
Date: 29 December 2005
(…)
I suspect though that, like so many events in Angolan and Portuguese history during that period, the answers will remain lost amidst ideological myth and competing political agendas.
The claim that the confrontation was engineered by the rightist, settler dominated Angolan Resistance front (FRA) needs to be taken with extreme caution. Certainly, (…), the FRA leader, Pompílio da Cruz, later claimed that it had been his men disguised as MPLA fighters who had been responsible for the original incident (see his book: Angola, Os Vivos e os Mortos, Lisbon: Intervenção, 1976, pp 220-221). If so, it would have represented a spectacular exception to the otherwise rather pathetic efforts of the FRA to play a role in the Angolan drama. Crucially, however, the claim was very welcome to the MFA left. It conveniently explained a violent breach in the "natural" solidarity between the revolutionary Portuguese troops and their "allies" in the MPLA. Pedro Pezarat Correia, the MFA leader in Angola has pushed this explanation (A Descolonização de Angola: Joia da Coroa do Império Português, Lisbon: Inquérito, 1991, p.137). So has Rosa Coutinho, perhaps the "most revolutionary" of the Portuguese military revolutionaries associated with Angola at the time ("Notas sobre a descolonização de Angola", Seminário: 25 de Abril 10 Anos Depois, Lisbon: Associação 25 de April, 1984, p.363).
In reality, the incident probably emerged out of prevailing chaos rather than conspiracy. However ideologically comforting, it would be fundamentally wrong to see the MPLA on one side and the FAP on the other at this time as cohesive, politically disciplined forces of the left. In the 'Battle of Luanda' between the MPLA and the FNLA, which had preceded the Vila Alice incident in mid-1975, the MPLA had undertaken a more or less indiscriminate distribution of arms in the bairros of the city where much of its support lay. Consequently, all sorts of armed groups and individuals could claim to be "MPLA" without necessarily being part of the MPLA's chain of command. In the atmosphere of armed disorder at the time it is more than possible that Portuguese troops would be fired on by forces claiming to be (and believing themselves to be) the "MPLA''. On the Portuguese side, whatever the subsequent claim, not all soldiers were automatically and unquestioningly supportive of the leftist liberation movements in Africa. It is worth recalling, for example, the violence between Portuguese commandos and pro-Frelimo elements in Lourenço Marques the previous October. The governor-general in Angola at this time, Silva Cardoso, who ordered the reprisal against Vila Alice did not share the enthusiasm of the MFA left for the MPLA, and it is certain that a considerable part of the FAP remained loyal to his command.
Finally, it's difficult to see how the Portuguese doctrine of "active neutrality" in Angola would have prevented punitive action against the MPLA. Even the most minimalist rules of engagement for peacekeeping operations give a high priority to freedom of movement and the inherent right to self-defence. Both of these lay at the centre of the Vila Alice affair.
P.S.: (...) E’ que nisto de se contar/fazer/escrever Historia, infelizmente, nao basta ter-se sido testemunha ocular e/ou participante mais ou menos activo num determinado evento – e menos ainda quando nele, como neste caso, se participou com funcoes que podem, em rigor, ser equiparadas ao “mercenarismo”!... Ou, dadas as "definicoes" dessa profissao com que ultimamente me tenho confrontado e as "prestacoes" mais recentes (senis?) da "nossa maitresse", 'a "prostituicao"!...
UPDATE:
Tendo finalmente aparecido a (her)story (depois de uma longa viagem 'a terra dos Yalorixas, de onde muito provavelmente tambem regressara’ feita “mae de santo” como esta outra sua amiga “cientista social”, ocorrem-me as seguintes observacoes:
1 - Afinal o ataque ‘a Vila Alice foi um ‘ATAQUE RACISTA’?!… What a “shocker”!...
E isto dito por alguem que numa outra 'versao' da sua estoria se afirma abertamente "nao imparcial" e pergunta, para fundamentar a sua tese de "ataque racista", porque que, se seguiam uma politica de "neutralidade activa", as FAP nao atacaram tambem a FNLA e a UNITA - esquecendo-se porventura que estas, 'a altura, tinham sido "escorracadas" de Luanda pelo MPLA e seus aliados, sob o "olhar silencioso" das FAP!... Seria porque a FNLA e a UNITA nao tinham "mulheres brancas" como ela misturadas com, usando as suas proprias palavras, "pretos de merda" a quem ela deu "ordem de prisao" como tinha o MPLA?!
2 – O “espirito mercenario”*, de esquerda ou de direita, ou “mentalidade de Tarzan (Jane)”, realmente nao so’ nao tem cor, nem nacionalidade, nem ideologia, nem genero, como tambem nao tem cura: leva quem o possui a defender ferrenhamente quem quer que lhes pague melhor (financeiramente ou de qualquer outro modo): se em 74/75 era o MPLA, agora e’ o BD… Mas o seu ‘modus operandi’ nunca muda! Por isso, como dizia aqui ha' tempos, GABO-LHES A COERENCIA!...
*Note-se que a 'Jane' deste caso se trata de alguem que, segundo as minhas fontes, fez parte de um grupo de estudantes universitarios portugueses afectos a forcas de esquerda, nomeadamente o PCP, que, por altura do 25 de Abril de 1974, foram recrutados para irem dar "instrucao revolucionaria", como "comissarios politicos", aos militares das FAPLA nos Centros de Instrucao Revolucionaria (CIR) do MPLA em Angola. Assim, a nossa 'Jane', que nao nasceu nem cresceu em Angola e nunca antes la' estivera, cai de "para-quedas" em Brazzaville onde estava sediado o "estado-maior general" do MPLA - note-se, nao na Primeira Regiao, nem na Frente Leste, de facto, em nenhuma Frente de Combate - nos meses que precederam a entrada da primeira delegacao oficial do MPLA em Luanda em finais de 1974... e o resto e'... "estoria"!
3 - No meio de tanto 'cacarejar' de galos e galinhas em busca de protagonismo numa guerra em que parece que os Angolanos apenas ocuparam o "lugar do morto", nao deixa de ser interessante notar o que realmente e' fundamental nessa (his)estooooria toda, seja ela contada por homens ou por mulheres, qualquer que seja a sua raca ou ideologia: se o episodio da Vila Alice (chame-se-lhe ou nao "massacre") constituiu o "canto do cisne" do Imperio Colonial Portugues em Africa, a “Batalha de Luanda” que lhe precedeu constituiu tambem o rastilho de uma guerra fratricida entre Irmaos Angolanos que durou mais de 30 anos e durante a qual as nossas 'Janes' nao ficaram em Angola para lhe apanhar sequer os estilhacos!...
ESSA E' QUE E' A "VERDADE HISTORICA"!...
Tendo finalmente aparecido a (her)story (depois de uma longa viagem 'a terra dos Yalorixas, de onde muito provavelmente tambem regressara’ feita “mae de santo” como esta outra sua amiga “cientista social”, ocorrem-me as seguintes observacoes:
1 - Afinal o ataque ‘a Vila Alice foi um ‘ATAQUE RACISTA’?!… What a “shocker”!...
E isto dito por alguem que numa outra 'versao' da sua estoria se afirma abertamente "nao imparcial" e pergunta, para fundamentar a sua tese de "ataque racista", porque que, se seguiam uma politica de "neutralidade activa", as FAP nao atacaram tambem a FNLA e a UNITA - esquecendo-se porventura que estas, 'a altura, tinham sido "escorracadas" de Luanda pelo MPLA e seus aliados, sob o "olhar silencioso" das FAP!... Seria porque a FNLA e a UNITA nao tinham "mulheres brancas" como ela misturadas com, usando as suas proprias palavras, "pretos de merda" a quem ela deu "ordem de prisao" como tinha o MPLA?!
2 – O “espirito mercenario”*, de esquerda ou de direita, ou “mentalidade de Tarzan (Jane)”, realmente nao so’ nao tem cor, nem nacionalidade, nem ideologia, nem genero, como tambem nao tem cura: leva quem o possui a defender ferrenhamente quem quer que lhes pague melhor (financeiramente ou de qualquer outro modo): se em 74/75 era o MPLA, agora e’ o BD… Mas o seu ‘modus operandi’ nunca muda! Por isso, como dizia aqui ha' tempos, GABO-LHES A COERENCIA!...
*Note-se que a 'Jane' deste caso se trata de alguem que, segundo as minhas fontes, fez parte de um grupo de estudantes universitarios portugueses afectos a forcas de esquerda, nomeadamente o PCP, que, por altura do 25 de Abril de 1974, foram recrutados para irem dar "instrucao revolucionaria", como "comissarios politicos", aos militares das FAPLA nos Centros de Instrucao Revolucionaria (CIR) do MPLA em Angola. Assim, a nossa 'Jane', que nao nasceu nem cresceu em Angola e nunca antes la' estivera, cai de "para-quedas" em Brazzaville onde estava sediado o "estado-maior general" do MPLA - note-se, nao na Primeira Regiao, nem na Frente Leste, de facto, em nenhuma Frente de Combate - nos meses que precederam a entrada da primeira delegacao oficial do MPLA em Luanda em finais de 1974... e o resto e'... "estoria"!
3 - No meio de tanto 'cacarejar' de galos e galinhas em busca de protagonismo numa guerra em que parece que os Angolanos apenas ocuparam o "lugar do morto", nao deixa de ser interessante notar o que realmente e' fundamental nessa (his)estooooria toda, seja ela contada por homens ou por mulheres, qualquer que seja a sua raca ou ideologia: se o episodio da Vila Alice (chame-se-lhe ou nao "massacre") constituiu o "canto do cisne" do Imperio Colonial Portugues em Africa, a “Batalha de Luanda” que lhe precedeu constituiu tambem o rastilho de uma guerra fratricida entre Irmaos Angolanos que durou mais de 30 anos e durante a qual as nossas 'Janes' nao ficaram em Angola para lhe apanhar sequer os estilhacos!...
ESSA E' QUE E' A "VERDADE HISTORICA"!...
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Vai por ai (no Facebook) uma graaaannnndaaaa (his)estoooooriaaaa sobre o “Massacre da Vila Alice”, ocorrido a 27 de Julho de 1975 – esta’, portanto, a fazer agora 37 anos – durante o qual foi assassinado o Comandante do MPLA Nelito Soares, cujo nome passou a designar aquele bairro (ou vila, ou municipalidade, ou cidade, como se queira…).
Nao que eu goste particularmente de “andar a reboque”, especialmente de gente dotada de todo o tipo de “exclusividades” e “intocabilidades”, mas porque essa (his)estoria tambem me diz respeito, como o diz, afinal, a todos os Angolanos – e enquanto “se espera” pela (her)story, que por acaso tambem conheco e acho muito divertida!... – decidi trazer para aqui uma outra versao, que me chegou aos olhos ha’ uns anos atraves da rede H-LUSO-AFRICA@H-NET.MSU.EDU ‘contada’ por alguem, historiador, certamente com o distanciamento pessoal, emocional, politico e ideologico, necessario a um relato historico abalizado… E com a vantagem de introduzir fontes de estudo/consulta adicionais sobre a materia. E’ que nisto de se contar/fazer/escrever Historia, infelizmente, nao basta ter-se sido testemunha ocular e/ou participante mais ou menos activo num determinado evento – e menos ainda quando nele, como neste caso, se participou com funcoes que podem, em rigor, ser equiparadas ao “mercenarismo”!...
Desculpem-me estar em Ingles:
From: Norrie Macqueen, University of Dundee
Date: 29 December 2005
(…)
I suspect though that, like so many events in Angolan and Portuguese history during that period, the answers will remain lost amidst ideological myth and competing political agendas.
The claim that the confrontation was engineered by the rightist, settler dominated Angolan Resistance front (FRA) needs to be taken with extreme caution. Certainly, (…), the FRA leader, Pompílio da Cruz, later claimed that it had been his men disguised as MPLA fighters who had been responsible for the original incident (see his book: Angola, Os Vivos e os Mortos, Lisbon: Intervenção, 1976, pp 220-221). If so, it would have represented a spectacular exception to the otherwise rather pathetic efforts of the FRA to play a role in the Angolan drama. Crucially, however, the claim was very welcome to the MFA left. It conveniently explained a violent breach in the "natural" solidarity between the revolutionary Portuguese troops and their "allies" in the MPLA. Pedro Pezarat Correia, the MFA leader in Angola has pushed this explanation (A Descolonização de Angola: Joia da Coroa do Império Português, Lisbon: Inquérito, 1991, p.137). So has Rosa Coutinho, perhaps the "most revolutionary" of the Portuguese military revolutionaries associated with Angola at the time ("Notas sobre a descolonização de Angola", Seminário: 25 de Abril 10 Anos Depois, Lisbon: Associação 25 de April, 1984, p.363).
In reality, the incident probably emerged out of prevailing chaos rather than conspiracy. However ideologically comforting, it would be fundamentally wrong to see the MPLA on one side and the FAP on the other at this time as cohesive, politically disciplined forces of the left. In the 'Battle of Luanda' between the MPLA and the FNLA, which had preceded the Vila Alice incident in mid-1975, the MPLA had undertaken a more or less indiscriminate distribution of arms in the bairros of the city where much of its support lay. Consequently, all sorts of armed groups and individuals could claim to be "MPLA" without necessarily being part of the MPLA's chain of command. In the atmosphere of armed disorder at the time it is more than possible that Portuguese troops would be fired on by forces claiming to be (and believing themselves to be) the "MPLA''. On the Portuguese side, whatever the subsequent claim, not all soldiers were automatically and unquestioningly supportive of the leftist liberation movements in Africa. It is worth recalling, for example, the violence between Portuguese commandos and pro-Frelimo elements in Lourenço Marques the previous October. The governor-general in Angola at this time, Silva Cardoso, who ordered the reprisal against Vila Alice did not share the enthusiasm of the MFA left for the MPLA, and it is certain that a considerable part of the FAP remained loyal to his command.
Finally, it's difficult to see how the Portuguese doctrine of "active neutrality" in Angola would have prevented punitive action against the MPLA. Even the most minimalist rules of engagement for peacekeeping operations give a high priority to freedom of movement and the inherent right to self-defence. Both of these lay at the centre of the Vila Alice affair.
Nao que eu goste particularmente de “andar a reboque”, especialmente de gente dotada de todo o tipo de “exclusividades” e “intocabilidades”, mas porque essa (his)estoria tambem me diz respeito, como o diz, afinal, a todos os Angolanos – e enquanto “se espera” pela (her)story, que por acaso tambem conheco e acho muito divertida!... – decidi trazer para aqui uma outra versao, que me chegou aos olhos ha’ uns anos atraves da rede H-LUSO-AFRICA@H-NET.MSU.EDU ‘contada’ por alguem, historiador, certamente com o distanciamento pessoal, emocional, politico e ideologico, necessario a um relato historico abalizado… E com a vantagem de introduzir fontes de estudo/consulta adicionais sobre a materia. E’ que nisto de se contar/fazer/escrever Historia, infelizmente, nao basta ter-se sido testemunha ocular e/ou participante mais ou menos activo num determinado evento – e menos ainda quando nele, como neste caso, se participou com funcoes que podem, em rigor, ser equiparadas ao “mercenarismo”!...
Desculpem-me estar em Ingles:
From: Norrie Macqueen, University of Dundee
Date: 29 December 2005
(…)
I suspect though that, like so many events in Angolan and Portuguese history during that period, the answers will remain lost amidst ideological myth and competing political agendas.
The claim that the confrontation was engineered by the rightist, settler dominated Angolan Resistance front (FRA) needs to be taken with extreme caution. Certainly, (…), the FRA leader, Pompílio da Cruz, later claimed that it had been his men disguised as MPLA fighters who had been responsible for the original incident (see his book: Angola, Os Vivos e os Mortos, Lisbon: Intervenção, 1976, pp 220-221). If so, it would have represented a spectacular exception to the otherwise rather pathetic efforts of the FRA to play a role in the Angolan drama. Crucially, however, the claim was very welcome to the MFA left. It conveniently explained a violent breach in the "natural" solidarity between the revolutionary Portuguese troops and their "allies" in the MPLA. Pedro Pezarat Correia, the MFA leader in Angola has pushed this explanation (A Descolonização de Angola: Joia da Coroa do Império Português, Lisbon: Inquérito, 1991, p.137). So has Rosa Coutinho, perhaps the "most revolutionary" of the Portuguese military revolutionaries associated with Angola at the time ("Notas sobre a descolonização de Angola", Seminário: 25 de Abril 10 Anos Depois, Lisbon: Associação 25 de April, 1984, p.363).
In reality, the incident probably emerged out of prevailing chaos rather than conspiracy. However ideologically comforting, it would be fundamentally wrong to see the MPLA on one side and the FAP on the other at this time as cohesive, politically disciplined forces of the left. In the 'Battle of Luanda' between the MPLA and the FNLA, which had preceded the Vila Alice incident in mid-1975, the MPLA had undertaken a more or less indiscriminate distribution of arms in the bairros of the city where much of its support lay. Consequently, all sorts of armed groups and individuals could claim to be "MPLA" without necessarily being part of the MPLA's chain of command. In the atmosphere of armed disorder at the time it is more than possible that Portuguese troops would be fired on by forces claiming to be (and believing themselves to be) the "MPLA''. On the Portuguese side, whatever the subsequent claim, not all soldiers were automatically and unquestioningly supportive of the leftist liberation movements in Africa. It is worth recalling, for example, the violence between Portuguese commandos and pro-Frelimo elements in Lourenço Marques the previous October. The governor-general in Angola at this time, Silva Cardoso, who ordered the reprisal against Vila Alice did not share the enthusiasm of the MFA left for the MPLA, and it is certain that a considerable part of the FAP remained loyal to his command.
Finally, it's difficult to see how the Portuguese doctrine of "active neutrality" in Angola would have prevented punitive action against the MPLA. Even the most minimalist rules of engagement for peacekeeping operations give a high priority to freedom of movement and the inherent right to self-defence. Both of these lay at the centre of the Vila Alice affair.
P.S.: (...) E’ que nisto de se contar/fazer/escrever Historia, infelizmente, nao basta ter-se sido testemunha ocular e/ou participante mais ou menos activo num determinado evento – e menos ainda quando nele, como neste caso, se participou com funcoes que podem, em rigor, ser equiparadas ao “mercenarismo”!... Ou, dadas as "definicoes" dessa profissao com que ultimamente me tenho confrontado e as "prestacoes" mais recentes (senis?) da "nossa maitresse", 'a "prostituicao"!...
UPDATE:
Tendo finalmente aparecido a (her)story (depois de uma longa viagem 'a terra dos Yalorixas, de onde muito provavelmente tambem regressara’ feita “mae de santo” como esta outra sua amiga “cientista social”, ocorrem-me as seguintes observacoes:
1 - Afinal o ataque ‘a Vila Alice foi um ‘ATAQUE RACISTA’?!… What a “shocker”!...
E isto dito por alguem que numa outra 'versao' da sua estoria se afirma abertamente "nao imparcial" e pergunta, para fundamentar a sua tese de "ataque racista", porque que, se seguiam uma politica de "neutralidade activa", as FAP nao atacaram tambem a FNLA e a UNITA - esquecendo-se porventura que estas, 'a altura, tinham sido "escorracadas" de Luanda pelo MPLA e seus aliados, sob o "olhar silencioso" das FAP!... Seria porque a FNLA e a UNITA nao tinham "mulheres brancas" como ela misturadas com, usando as suas proprias palavras, "pretos de merda" a quem ela deu "ordem de prisao" como tinha o MPLA?!
2 – O “espirito mercenario”*, de esquerda ou de direita, ou “mentalidade de Tarzan (Jane)”, realmente nao so’ nao tem cor, nem nacionalidade, nem ideologia, nem genero, como tambem nao tem cura: leva quem o possui a defender ferrenhamente quem quer que lhes pague melhor (financeiramente ou de qualquer outro modo): se em 74/75 era o MPLA, agora e’ o BD… Mas o seu ‘modus operandi’ nunca muda! Por isso, como dizia aqui ha' tempos, GABO-LHES A COERENCIA!...
*Note-se que a 'Jane' deste caso se trata de alguem que, segundo as minhas fontes, fez parte de um grupo de estudantes universitarios portugueses afectos a forcas de esquerda, nomeadamente o PCP, que, por altura do 25 de Abril de 1974, foram recrutados para irem dar "instrucao revolucionaria", como "comissarios politicos", aos militares das FAPLA nos Centros de Instrucao Revolucionaria (CIR) do MPLA em Angola. Assim, a nossa 'Jane', que nao nasceu nem cresceu em Angola e nunca antes la' estivera, cai de "para-quedas" em Brazzaville onde estava sediado o "estado-maior general" do MPLA - note-se, nao na Primeira Regiao, nem na Frente Leste, de facto, em nenhuma Frente de Combate - nos meses que precederam a entrada da primeira delegacao oficial do MPLA em Luanda em finais de 1974... e o resto e'... "estoria"!
3 - No meio de tanto 'cacarejar' de galos e galinhas em busca de protagonismo numa guerra em que parece que os Angolanos apenas ocuparam o "lugar do morto", nao deixa de ser interessante notar o que realmente e' fundamental nessa (his)estooooria toda, seja ela contada por homens ou por mulheres, qualquer que seja a sua raca ou ideologia: se o episodio da Vila Alice (chame-se-lhe ou nao "massacre") constituiu o "canto do cisne" do Imperio Colonial Portugues em Africa, a “Batalha de Luanda” que lhe precedeu constituiu tambem o rastilho de uma guerra fratricida entre Irmaos Angolanos que durou mais de 30 anos e durante a qual as nossas 'Janes' nao ficaram em Angola para lhe apanhar sequer os estilhacos!...
ESSA E' QUE E' A "VERDADE HISTORICA"!...
Tendo finalmente aparecido a (her)story (depois de uma longa viagem 'a terra dos Yalorixas, de onde muito provavelmente tambem regressara’ feita “mae de santo” como esta outra sua amiga “cientista social”, ocorrem-me as seguintes observacoes:
1 - Afinal o ataque ‘a Vila Alice foi um ‘ATAQUE RACISTA’?!… What a “shocker”!...
E isto dito por alguem que numa outra 'versao' da sua estoria se afirma abertamente "nao imparcial" e pergunta, para fundamentar a sua tese de "ataque racista", porque que, se seguiam uma politica de "neutralidade activa", as FAP nao atacaram tambem a FNLA e a UNITA - esquecendo-se porventura que estas, 'a altura, tinham sido "escorracadas" de Luanda pelo MPLA e seus aliados, sob o "olhar silencioso" das FAP!... Seria porque a FNLA e a UNITA nao tinham "mulheres brancas" como ela misturadas com, usando as suas proprias palavras, "pretos de merda" a quem ela deu "ordem de prisao" como tinha o MPLA?!
2 – O “espirito mercenario”*, de esquerda ou de direita, ou “mentalidade de Tarzan (Jane)”, realmente nao so’ nao tem cor, nem nacionalidade, nem ideologia, nem genero, como tambem nao tem cura: leva quem o possui a defender ferrenhamente quem quer que lhes pague melhor (financeiramente ou de qualquer outro modo): se em 74/75 era o MPLA, agora e’ o BD… Mas o seu ‘modus operandi’ nunca muda! Por isso, como dizia aqui ha' tempos, GABO-LHES A COERENCIA!...
*Note-se que a 'Jane' deste caso se trata de alguem que, segundo as minhas fontes, fez parte de um grupo de estudantes universitarios portugueses afectos a forcas de esquerda, nomeadamente o PCP, que, por altura do 25 de Abril de 1974, foram recrutados para irem dar "instrucao revolucionaria", como "comissarios politicos", aos militares das FAPLA nos Centros de Instrucao Revolucionaria (CIR) do MPLA em Angola. Assim, a nossa 'Jane', que nao nasceu nem cresceu em Angola e nunca antes la' estivera, cai de "para-quedas" em Brazzaville onde estava sediado o "estado-maior general" do MPLA - note-se, nao na Primeira Regiao, nem na Frente Leste, de facto, em nenhuma Frente de Combate - nos meses que precederam a entrada da primeira delegacao oficial do MPLA em Luanda em finais de 1974... e o resto e'... "estoria"!
3 - No meio de tanto 'cacarejar' de galos e galinhas em busca de protagonismo numa guerra em que parece que os Angolanos apenas ocuparam o "lugar do morto", nao deixa de ser interessante notar o que realmente e' fundamental nessa (his)estooooria toda, seja ela contada por homens ou por mulheres, qualquer que seja a sua raca ou ideologia: se o episodio da Vila Alice (chame-se-lhe ou nao "massacre") constituiu o "canto do cisne" do Imperio Colonial Portugues em Africa, a “Batalha de Luanda” que lhe precedeu constituiu tambem o rastilho de uma guerra fratricida entre Irmaos Angolanos que durou mais de 30 anos e durante a qual as nossas 'Janes' nao ficaram em Angola para lhe apanhar sequer os estilhacos!...
ESSA E' QUE E' A "VERDADE HISTORICA"!...
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Tuesday, 24 July 2012
1995 – 2012
17 ANOS DEPOIS: “BBBB RECIDIVUS”
Faz neste mes de Julho 17 anos desde que me vi forcada por “forcas ocultas” a “fugir” de Portugal para nunca mais voltar…
O que tem esta imagem a ver com isso?
MUITO, ou, se calhar... TUDO!...
Dezassete anos depois, atraves de uma certa tristemente celebre “kampanha”, tais “forcas ocultas” comecam a emergir das suas proprias sombras, a definir os seus proprios contornos e a revelar as suas proprias identidades…
O que tem esta imagem a ver com isso?
MUITO, ou, se calhar... TUDO!...
Dezassete anos depois, atraves de uma certa tristemente celebre “kampanha”, tais “forcas ocultas” comecam a emergir das suas proprias sombras, a definir os seus proprios contornos e a revelar as suas proprias identidades…
HOW WOULD YOU FEEL AND WHAT WOULD YOU DO
IF/WHEN YOU NO LONGER CONTROL YOUR OWN LIFE?
• WHEN YOUR PHONE CALLS ARE BEING LISTENED TO
• YOUR EMAILS READ BY OTHERS
• YOUR BLOGS AND FACEBOOK PAGE CONTROLLED BY OTHERS
• YOUR MOST INTIMATE LIFE BEING TAPED AND DESSECRATED
• PEOPLE IN THE PRESS ARE USING THE INFORMATION THUS COLLECTED TO TOTALLY DENIGRATE, MANIPULATE AND SABOTAGE YOUR EXISTENCE WHILE SENDING YOU DEATH TREATHS
• SOME PEOPLE START TREATING YOU AND USING YOUR NAME, WORK AND IDEAS, AS IF YOU NEVER EXISTED OR WERE ALREADY DEAD
• AND THIS GOES ON FOR YEARS AND NO ONE OUT THERE SEEMS TO CARE OR DARE
TO DO A THING ABOUT IT?
HOW WOULD YOU FEEL AND WHAT WOULD YOU DO IF/WHEN YOU NO LONGER CONTROL YOUR OWN LIFE?
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E por falar em Cegos, Surdos-Mudos e Quejandos...
De bebados, bufos e... Big Brothers!
17 ANOS DEPOIS: “BBBB RECIDIVUS”
Faz neste mes de Julho 17 anos desde que me vi forcada por “forcas ocultas” a “fugir” de Portugal para nunca mais voltar…
O que tem esta imagem a ver com isso?
MUITO, ou, se calhar... TUDO!...
Dezassete anos depois, atraves de uma certa tristemente celebre “kampanha”, tais “forcas ocultas” comecam a emergir das suas proprias sombras, a definir os seus proprios contornos e a revelar as suas proprias identidades…
O que tem esta imagem a ver com isso?
MUITO, ou, se calhar... TUDO!...
Dezassete anos depois, atraves de uma certa tristemente celebre “kampanha”, tais “forcas ocultas” comecam a emergir das suas proprias sombras, a definir os seus proprios contornos e a revelar as suas proprias identidades…
HOW WOULD YOU FEEL AND WHAT WOULD YOU DO
IF/WHEN YOU NO LONGER CONTROL YOUR OWN LIFE?
• WHEN YOUR PHONE CALLS ARE BEING LISTENED TO
• YOUR EMAILS READ BY OTHERS
• YOUR BLOGS AND FACEBOOK PAGE CONTROLLED BY OTHERS
• YOUR MOST INTIMATE LIFE BEING TAPED AND DESSECRATED
• PEOPLE IN THE PRESS ARE USING THE INFORMATION THUS COLLECTED TO TOTALLY DENIGRATE, MANIPULATE AND SABOTAGE YOUR EXISTENCE WHILE SENDING YOU DEATH TREATHS
• SOME PEOPLE START TREATING YOU AND USING YOUR NAME, WORK AND IDEAS, AS IF YOU NEVER EXISTED OR WERE ALREADY DEAD
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TO DO A THING ABOUT IT?
HOW WOULD YOU FEEL AND WHAT WOULD YOU DO IF/WHEN YOU NO LONGER CONTROL YOUR OWN LIFE?
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Sunday, 22 July 2012
THE TREAT OF MY LIFE!...
... Had it yesterday, without even having anticipated it at the Africa Stage of the ongoing (it’s still going on today) BT River of Music Festival.
How about getting to the most astonishing venue by the Thames, The London Pleasure Gardens, at the sound, in the distance, of Angelique Kidjo’s powerful voice and dance and when you’re approaching the stage she introduces an absolute idol of yours: Hugh Masekela!...
And you can't believe your eyes or ears… and you’re just so grateful and amazed by the surprise (…true – I went there, by invitation, without even knowing who was going to be there…) that all you can think is: now I know that I will not die without having seen Bra Masekela live as I feared here . And this is so in spite of later being sadly made aware that I had actually missed his own show earlier in the day...
Then you get, among other greats, King Sunny Ade and his court and a mega show by Babaa Maal and all the African Family!...
And in between it all the amazing colourful, multinational, all-age audience, with the local African 'royalty' mingling with everybody (e.g. Baroness Amos just passed by me at some point)… and the food stalls with African, Caribean, Asian and other origins’ specialties!...
And best of all: it wasn’t raining, it was the first day for several weeks in a row that it didn’t rain!…
It was all part of this call:
“Join us on Saturday 21 and Sunday 22 July for a once-in a lifetime weekend festival of music welcoming you to London the weekend before the opening ceremony of the London 2012 Olympic Games. A spectacular global summit of rhythm and song, the two-day free event will act as a curtain-raiser for the sporting celebrations to follow and will feature artists representing all Olympic and Paralympic nations, from the largest nations to the tiniest ocean island speck. Arguably the most ambitious musical event ever staged in the capital, BT River of Music will present the city's residents and visitors with a unique opportunity to sample a kaleidoscope of the world's most vibrant contemporary music. Established, award-winning and emerging artists from every part of the globe will be performing on stages at six iconic sites along the length of the River Thames each hosting music from a different continent. Flowing down the river from West to East…”
... Had it yesterday, without even having anticipated it at the Africa Stage of the ongoing (it’s still going on today) BT River of Music Festival.
How about getting to the most astonishing venue by the Thames, The London Pleasure Gardens, at the sound, in the distance, of Angelique Kidjo’s powerful voice and dance and when you’re approaching the stage she introduces an absolute idol of yours: Hugh Masekela!...
And you can't believe your eyes or ears… and you’re just so grateful and amazed by the surprise (…true – I went there, by invitation, without even knowing who was going to be there…) that all you can think is: now I know that I will not die without having seen Bra Masekela live as I feared here . And this is so in spite of later being sadly made aware that I had actually missed his own show earlier in the day...
Then you get, among other greats, King Sunny Ade and his court and a mega show by Babaa Maal and all the African Family!...
And in between it all the amazing colourful, multinational, all-age audience, with the local African 'royalty' mingling with everybody (e.g. Baroness Amos just passed by me at some point)… and the food stalls with African, Caribean, Asian and other origins’ specialties!...
And best of all: it wasn’t raining, it was the first day for several weeks in a row that it didn’t rain!…
It was all part of this call:
“Join us on Saturday 21 and Sunday 22 July for a once-in a lifetime weekend festival of music welcoming you to London the weekend before the opening ceremony of the London 2012 Olympic Games. A spectacular global summit of rhythm and song, the two-day free event will act as a curtain-raiser for the sporting celebrations to follow and will feature artists representing all Olympic and Paralympic nations, from the largest nations to the tiniest ocean island speck. Arguably the most ambitious musical event ever staged in the capital, BT River of Music will present the city's residents and visitors with a unique opportunity to sample a kaleidoscope of the world's most vibrant contemporary music. Established, award-winning and emerging artists from every part of the globe will be performing on stages at six iconic sites along the length of the River Thames each hosting music from a different continent. Flowing down the river from West to East…”
Thursday, 19 July 2012
Se todos os problemas fossem (so') esses...[*]
in Novo Jornal #234 - 13/07/12 *
[De qualquer modo, gostei de ler - desta vez sem (muitas) interrogacoes...]
SEM COMENTARIOS...
[…]
Porque a Banda, que não soube fazer os deveres de casa, também tem os seus pecados.
A Banda também tem gente sissuda, gente com um discurso eivado de escondida revolta e incontida vontade de ajustar contas.
Fala da arrogância dos outros mas, lá dentro, é também habitada por gente que cavalga igualmente inspirada em sopros autoritários. Mas, não tem só isso. Como as outras B...andas, tem também gente que não gosta de ser alvo de reparos, gente que se autovitimiza ao primeiro desaire, gente que só vê defeitos nos adversários políticos.
Ou seja, gente que está acima da crítica e que, por isso, sente-se intocável porque se julga perfeita. Às vezes, prefiro uma certa direita ao nosso Bloco de Esquerda.
O nosso Bloco de está longe do eleitorado. Não cativa os jovens. As suas acções são invisíveis. Não pode um Bloco, que aspira a ser poder e que se auto-extingue, andar a reboque das manifestações de jovens contestatários. Não era o Bloco, quem deveria liderar determinadas iniciativas mobilizadoras do eleitorado descontente? A verdade é que o discurso dalguns dos seus dirigentes não convence. Cansa porque é repetitivo. Remetenos para os anos de brasa de 1975. Ora, estamos em 2012 e trinta e sete anos depois, vivemos uma outra conjuntura, com outros actores políticos, que exigem novas armas de combate e novas ferramentas de reivindicação.
Porque a nossa ínclita geração de que fazem parte alguns dirigentes da Banda, não pode viver do palavreado. O folclore vocabular, a retórica e a agitação gratuita, por si só, não chegam para atrair o eleitorado. E, muito menos para ganhar eleições…
É claro que compreendo o dilema da Banda ao confrontar-se com um convite para integrar uma vasta plataforma comum de vários segmentos da oposição para enfrentar o partido no poder. Compreendo porque ao faze-lo submeter-se-ia a uma outra liderança e uma cedência dessa natureza é coisa que não passa pela cabeça da nossa Banda.
A verdade é que tem agora o seu futuro gravemente comprometido. O nosso Bloco de Esquerda é uma tertúlia de várias mentalidades oposicionistas mas é um fruto muito pouco apetecível! Na forma como ataca o poder. Quer ser anti-poder mas funciona em play-back. É pena…
Depois deste novo desaire, em vez de volver à esquerda com um discurso grávido de radicalismo desajustado no tempo e no espaço, a nossa Banda tem de parar e reflectir para concluir se vale a pena continuar a gritar ou se não será melhor preparer primeiro e bem, mas muito bem mesmo, os trabalhos de casa antes de ir a prova final?
A primeira vez, em 1992, compreendeu-se. A segunda, em 2008, começou a ser preocupante. A terceira, agora, já é demais. Ou não será assim?
[Compilacao de extractos de "‘A Esquerda Volver", Gustavo Costa – Novo Jornal, 13/07/12]
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[…]
Porque a Banda, que não soube fazer os deveres de casa, também tem os seus pecados.
A Banda também tem gente sissuda, gente com um discurso eivado de escondida revolta e incontida vontade de ajustar contas.
Fala da arrogância dos outros mas, lá dentro, é também habitada por gente que cavalga igualmente inspirada em sopros autoritários. Mas, não tem só isso. Como as outras B...andas, tem também gente que não gosta de ser alvo de reparos, gente que se autovitimiza ao primeiro desaire, gente que só vê defeitos nos adversários políticos.
Ou seja, gente que está acima da crítica e que, por isso, sente-se intocável porque se julga perfeita. Às vezes, prefiro uma certa direita ao nosso Bloco de Esquerda.
O nosso Bloco de está longe do eleitorado. Não cativa os jovens. As suas acções são invisíveis. Não pode um Bloco, que aspira a ser poder e que se auto-extingue, andar a reboque das manifestações de jovens contestatários. Não era o Bloco, quem deveria liderar determinadas iniciativas mobilizadoras do eleitorado descontente? A verdade é que o discurso dalguns dos seus dirigentes não convence. Cansa porque é repetitivo. Remetenos para os anos de brasa de 1975. Ora, estamos em 2012 e trinta e sete anos depois, vivemos uma outra conjuntura, com outros actores políticos, que exigem novas armas de combate e novas ferramentas de reivindicação.
Porque a nossa ínclita geração de que fazem parte alguns dirigentes da Banda, não pode viver do palavreado. O folclore vocabular, a retórica e a agitação gratuita, por si só, não chegam para atrair o eleitorado. E, muito menos para ganhar eleições…
É claro que compreendo o dilema da Banda ao confrontar-se com um convite para integrar uma vasta plataforma comum de vários segmentos da oposição para enfrentar o partido no poder. Compreendo porque ao faze-lo submeter-se-ia a uma outra liderança e uma cedência dessa natureza é coisa que não passa pela cabeça da nossa Banda.
A verdade é que tem agora o seu futuro gravemente comprometido. O nosso Bloco de Esquerda é uma tertúlia de várias mentalidades oposicionistas mas é um fruto muito pouco apetecível! Na forma como ataca o poder. Quer ser anti-poder mas funciona em play-back. É pena…
Depois deste novo desaire, em vez de volver à esquerda com um discurso grávido de radicalismo desajustado no tempo e no espaço, a nossa Banda tem de parar e reflectir para concluir se vale a pena continuar a gritar ou se não será melhor preparer primeiro e bem, mas muito bem mesmo, os trabalhos de casa antes de ir a prova final?
A primeira vez, em 1992, compreendeu-se. A segunda, em 2008, começou a ser preocupante. A terceira, agora, já é demais. Ou não será assim?
[Compilacao de extractos de "‘A Esquerda Volver", Gustavo Costa – Novo Jornal, 13/07/12]
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Sunday, 15 July 2012
"LAME DUCKS"!...
PATOS de SARJETA em minha CASA e' assim:
Eles entram (sem convite) pela porta das traseiras... Eu, na sala, ponho o "PATOS FORA" a tocar...
... saio pela porta da frente, tranco e fecho a porta a chave e vou ali ao KILAMBA e nao volto
NUNCA MAIS!...
[A proposito disto...]
O BD NA "SARJETA"!...
Thursday, 12 July 2012
Tuesday, 10 July 2012
WHO IS THIS GUY?!
TAKE 1
Just a bad boy, son of a b….., I mean, filho de um alcoolatra tresloucado e de uma nao se sabe bem quem, estudante sofrivel (senao mediocre) que um dia se viu encarcerado, nem ele sabe bem porque, durante cerca de um ano e pico, numa cadeia de onde saiu - 'a medida, imagem e semelhanca de seu pai -, feito Bebado, Bufo e Big Brother (BBBB) e “Eminencia Parda do Regime”…
Depois de liberto, o rapaz deu em “constituir familia” ate’ que se fartou da “forca tarefa” a que se cometera, tendo pelo meio dado uma de “jornalista” por entre muito copo, bofia e mujimbo press…
I mean, the guy nao tinha nada a perder: nunca teve que lutar por obter ou construir uma casa (herdou-a do pai), nunca teve que concorrer para obter ou manter um emprego (obteve-os sempre dados de mao beijada pelos seus "avilos" das "grandes familias"), nunca teve que passar 5 anos ou mais a queimar pestanas (... e, ao mesmo tempo, a trabalhar e a criar filhos sozinho...)* para poder “reivindicar” algum grau de profundidade em qualquer area do conhecimento, das artes ou das ciencias (... diz que tentou uma universidade mas "desconseguiu"...), por isso pode permitir-se “apunhalar” impunemente toda e qualquer obra de pensamento ou de criacao de que se sinta totalmente incapaz!…
Ate’ que um dia (re)descobriu uma “preta” que ha’ muito tinha sob mira, escuta e vigia e a quem decidiu fazer seu “brinquedo de estimacao”, no que foi histericamente apoiado por “milhares de amigos” no FB, os quais eram mais que as maes, ou seja, mais do que ele alguma vez sonhara poder ter como audiencia e base de apoio para a sua incontrolavel homicida “ego spree”!...
So, he just rided it!
* E aqui urge acrescentar algo fundamental nesta historia toda: “(…) nunca teve que passar 5 anos ou mais a queimar pestanas (... e, ao mesmo tempo, a trabalhar e a criar filhos sozinho...), nem “amigos” como um tal de Jose’ Eduardo Agualusa que foi o maior factor desestabilizador da minha vida psiquica e emocional quando eu estava na recta final do meu curso no ISEG, no periodo 89-91, ao ponto de ter-me levado a convida-lo (…to put it mildly!...) a sair da minha casa!...
Por isso tentou depois “compensar-me” (e, juntando o util ao agradavel, "auto-promover-se" junto de alguns circulos luandenses que ate' entao nao o conheciam de parte nenhuma...) com a tal tristemente celebre dedicatoria a minha revelia – mas ja’ era tarde demais!...
E, ja’ agora, convido-o a vir a publico dizer (… e se para tal a sua “fraca e curta” memoria nao o ajudar, sugiro-lhe que peca ajuda a uma certa “menina branca” alema de nome Elke, que conheci “intimamente” – os dois sabem bem onde e quando – enquanto eu escrevia um ensaio sobre John Maynard Keynes!... E, ja’ agora, outra pessoa que tambem podera’ dar-lhe uma ajudinha chama-se Francisca Van-dunem… ) que o que acabo de afirmar e’ tao “fantasioso” quanto isto:
"Edna Naluyeo @Amelia Dalomba. Como poetisa deve saber do tedioso processo de criação. A Ana é uma poetisa que, na procura pela a verdade, descarrilou-se. Basta só ver o seu blogue, cheio de fantasias aonde ela inventa, ate, ter sido amante do escritor José Eduardo Agualusa. Esta chamada de atenção para si é um grito de quem precisa ser ajudada. Ela deveria ser ajudada a ir para uma psiquiatria e depois, com a ajuda de amigos e parentes, as suas outras necessidades iriam ser resolvidas."
14 November 2011 at 19:51
(extraido daqui)
TAKE 2
QUEM E' ESTA ALIMARIA?!
"O macho, dinâmico e de barba dura"?!
Talvez para alguma sexagenaria menopausica tentando auto-convencer-se de que nunca passou dos seus "sweet sixteen" - ou melhor, que nunca sequer la' chegou: nunca passou de 14zinha" - orgasmando-se no maior "thrill" que uma mulher branca pode ter na vida: achar-se em competicao (e supostamente a "vencer"!...) no "mercado sentimental e sexual" com uma mulher negra (muito!...) mais nova do que ela!...
Porem, nao para mim, para quem ele nao passa de um
ABSOLUTAMENTE REPUGNANTE CRIMINOSO, RACISTA, PSICOPATA, DEMENTE RECORRENDO AOS METODOS MAIS SUJOS E HEDIONDOS PARA TENTAR RECUPERAR A SUA MASCULINIDADE PERDIDA ALGURES NO CIBERESPACO, OU, QUICA, NO SEU "LEITO MATRIMONIAL" DE "MUITOS ANOS"!...
TAKE 3
“O MUNDO PERFEITO”
5,062 ‘avilos’ e 980 ‘seguidores’ no Facebook!... Uma (na verdade, varias, mas…) mulher (branca…) incondicional(e histerica)mente derretida a seus pes em desbragadas sessoes publicas de sado-masoquismo!... Uma outra em casa fielmente ao seu servico, que lhe bate “o melhor funge que se come na cidade”!... Colunas de opiniao em varios jornais e tempo de antena em varias radios e televisoes!... Uma casa, um SUV, filhos e netos!... Amigos “da pesada” entre as “grandes familias” e em todos os sectores da vida politica, economica, social e cultural!... Controlo das ondas curtas, medias e longas do ciberespaco, onde “reina absolutamente”!... Chamado de Dr. sem nunca ter feito (ou se sentado numa) cadeira universitaria!...
Assim e’ o mundo do “nosso” BBBB!...
Do que precisa mais Sua Excia. para se considerar “o homem mais feliz do mundo” para alem de “nunca ter andado de candongueiro”?!
Q: PORQUE SERA’ QUE NAO PARA DE ME PERSEGUIR?!?!
Do que precisa mais Sua Excia. para se considerar “o homem mais feliz do mundo” para alem de “nunca ter andado de candongueiro”?!
Q: PORQUE SERA’ QUE NAO PARA DE ME PERSEGUIR?!?!
TAKE 1
Just a bad boy, son of a b….., I mean, filho de um alcoolatra tresloucado e de uma nao se sabe bem quem, estudante sofrivel (senao mediocre) que um dia se viu encarcerado, nem ele sabe bem porque, durante cerca de um ano e pico, numa cadeia de onde saiu - 'a medida, imagem e semelhanca de seu pai -, feito Bebado, Bufo e Big Brother (BBBB) e “Eminencia Parda do Regime”…
Depois de liberto, o rapaz deu em “constituir familia” ate’ que se fartou da “forca tarefa” a que se cometera, tendo pelo meio dado uma de “jornalista” por entre muito copo, bofia e mujimbo press…
I mean, the guy nao tinha nada a perder: nunca teve que lutar por obter ou construir uma casa (herdou-a do pai), nunca teve que concorrer para obter ou manter um emprego (obteve-os sempre dados de mao beijada pelos seus "avilos" das "grandes familias"), nunca teve que passar 5 anos ou mais a queimar pestanas (... e, ao mesmo tempo, a trabalhar e a criar filhos sozinho...)* para poder “reivindicar” algum grau de profundidade em qualquer area do conhecimento, das artes ou das ciencias (... diz que tentou uma universidade mas "desconseguiu"...), por isso pode permitir-se “apunhalar” impunemente toda e qualquer obra de pensamento ou de criacao de que se sinta totalmente incapaz!…
Ate’ que um dia (re)descobriu uma “preta” que ha’ muito tinha sob mira, escuta e vigia e a quem decidiu fazer seu “brinquedo de estimacao”, no que foi histericamente apoiado por “milhares de amigos” no FB, os quais eram mais que as maes, ou seja, mais do que ele alguma vez sonhara poder ter como audiencia e base de apoio para a sua incontrolavel homicida “ego spree”!...
So, he just rided it!
* E aqui urge acrescentar algo fundamental nesta historia toda: “(…) nunca teve que passar 5 anos ou mais a queimar pestanas (... e, ao mesmo tempo, a trabalhar e a criar filhos sozinho...), nem “amigos” como um tal de Jose’ Eduardo Agualusa que foi o maior factor desestabilizador da minha vida psiquica e emocional quando eu estava na recta final do meu curso no ISEG, no periodo 89-91, ao ponto de ter-me levado a convida-lo (…to put it mildly!...) a sair da minha casa!...
Por isso tentou depois “compensar-me” (e, juntando o util ao agradavel, "auto-promover-se" junto de alguns circulos luandenses que ate' entao nao o conheciam de parte nenhuma...) com a tal tristemente celebre dedicatoria a minha revelia – mas ja’ era tarde demais!...
E, ja’ agora, convido-o a vir a publico dizer (… e se para tal a sua “fraca e curta” memoria nao o ajudar, sugiro-lhe que peca ajuda a uma certa “menina branca” alema de nome Elke, que conheci “intimamente” – os dois sabem bem onde e quando – enquanto eu escrevia um ensaio sobre John Maynard Keynes!... E, ja’ agora, outra pessoa que tambem podera’ dar-lhe uma ajudinha chama-se Francisca Van-dunem… ) que o que acabo de afirmar e’ tao “fantasioso” quanto isto:
"Edna Naluyeo @Amelia Dalomba. Como poetisa deve saber do tedioso processo de criação. A Ana é uma poetisa que, na procura pela a verdade, descarrilou-se. Basta só ver o seu blogue, cheio de fantasias aonde ela inventa, ate, ter sido amante do escritor José Eduardo Agualusa. Esta chamada de atenção para si é um grito de quem precisa ser ajudada. Ela deveria ser ajudada a ir para uma psiquiatria e depois, com a ajuda de amigos e parentes, as suas outras necessidades iriam ser resolvidas."
14 November 2011 at 19:51
(extraido daqui)
TAKE 2
QUEM E' ESTA ALIMARIA?!
"O macho, dinâmico e de barba dura"?!
Talvez para alguma sexagenaria menopausica tentando auto-convencer-se de que nunca passou dos seus "sweet sixteen" - ou melhor, que nunca sequer la' chegou: nunca passou de 14zinha" - orgasmando-se no maior "thrill" que uma mulher branca pode ter na vida: achar-se em competicao (e supostamente a "vencer"!...) no "mercado sentimental e sexual" com uma mulher negra (muito!...) mais nova do que ela!...
Porem, nao para mim, para quem ele nao passa de um
ABSOLUTAMENTE REPUGNANTE CRIMINOSO, RACISTA, PSICOPATA, DEMENTE RECORRENDO AOS METODOS MAIS SUJOS E HEDIONDOS PARA TENTAR RECUPERAR A SUA MASCULINIDADE PERDIDA ALGURES NO CIBERESPACO, OU, QUICA, NO SEU "LEITO MATRIMONIAL" DE "MUITOS ANOS"!...
TAKE 3
“O MUNDO PERFEITO”
5,062 ‘avilos’ e 980 ‘seguidores’ no Facebook!... Uma (na verdade, varias, mas…) mulher (branca…) incondicional(e histerica)mente derretida a seus pes em desbragadas sessoes publicas de sado-masoquismo!... Uma outra em casa fielmente ao seu servico, que lhe bate “o melhor funge que se come na cidade”!... Colunas de opiniao em varios jornais e tempo de antena em varias radios e televisoes!... Uma casa, um SUV, filhos e netos!... Amigos “da pesada” entre as “grandes familias” e em todos os sectores da vida politica, economica, social e cultural!... Controlo das ondas curtas, medias e longas do ciberespaco, onde “reina absolutamente”!... Chamado de Dr. sem nunca ter feito (ou se sentado numa) cadeira universitaria!...
Assim e’ o mundo do “nosso” BBBB!...
Do que precisa mais Sua Excia. para se considerar “o homem mais feliz do mundo” para alem de “nunca ter andado de candongueiro”?!
Q: PORQUE SERA’ QUE NAO PARA DE ME PERSEGUIR?!?!
Do que precisa mais Sua Excia. para se considerar “o homem mais feliz do mundo” para alem de “nunca ter andado de candongueiro”?!
Q: PORQUE SERA’ QUE NAO PARA DE ME PERSEGUIR?!?!
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Tuesday, 3 July 2012
ATT.
Quer-me parecer que...
tanto o BD (a.k.a. "Banda Desenhada" )
como o BD (a.k.a. "Bloco Democratico")
andaram a "perder tempo"
com "pessoas basicas"
e "proscritas"
enquanto faziam o jogo do "vale tudo"
e do bullying
e o resultado foi... ESTE!
HAVERA' ALGUMA "OPERACAO RESTAURO" CAPAZ DE REVERTER ESSE QUADRO?!
P.S.1 - Bem poderao ir agora refugiar-se na CASA, mas nao me parece que a casa de banho dessa CASA tenha ROLOS DE PAPEL HIGIENICO suficientes para limpar tanta MERDA!!!
P.S.2 - Nao que eu "core de prazer" but... THERE YOU HAVE IT!!!
Quer-me parecer que...
tanto o BD (a.k.a. "Banda Desenhada" )
como o BD (a.k.a. "Bloco Democratico")
andaram a "perder tempo"
com "pessoas basicas"
e "proscritas"
enquanto faziam o jogo do "vale tudo"
e do bullying
e o resultado foi... ESTE!
HAVERA' ALGUMA "OPERACAO RESTAURO" CAPAZ DE REVERTER ESSE QUADRO?!
P.S.1 - Bem poderao ir agora refugiar-se na CASA, mas nao me parece que a casa de banho dessa CASA tenha ROLOS DE PAPEL HIGIENICO suficientes para limpar tanta MERDA!!!
P.S.2 - Nao que eu "core de prazer" but... THERE YOU HAVE IT!!!
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