Tuesday, 19 December 2006

MAKAS NA SANZALA (I)


Voltando a receita para um “jet-set” nacional (Angolano ou Mocambicano): Uma Segunda Leitura, Um Olhar Diferente…

2. Ora, voltando ao nosso mundo angolano/mocambicano (e, mais geralmente, africano e mundial) o facto e’ que, pondo de parte a certamente reprovavel poluicao sonora das “emissoes generosas a partir do automovel para toda a cidade”, no texto do Mia as “hipopadas” e “rapadas” aparecem com uma carga implacavelmente negativa, nao deixando qualquer margem de tolerancia para, ou conciliacao com, o lado criativo e progressivo desse genero musical que ha muito deixou de ser uma forma de expressao exclusiva dos ‘gangsta rappers’ dos ghettos americanos, ou sequer apenas das comunidades negras, e hoje nao so’ se situa e reina firmemente no universo da musica popular a nivel global (sendo, notavelmente, a forma previligiada de veiculacao do protesto social na nossa era…) como se vai adicionando de ingredientes, temperos e sabores locais um pouco por todos os cantos da terra. Ai estao, por exemplo, o kwaito Sul-Africano e tambem os emergentes hip-hop Angolano e Mocambicano para o provar… A este proposito, descobri ontem uma ‘hip-hopista/rapper’ angolana, que da pelo nome de Adrenalina (na foto), cujo tema 'SOS', que aparentemente esta a fazer altas ondas na Africa do Sul e faz lembrar um pouco a Lauryn Hill, demonstra que vale bem a pena prestar um pouco mais de atencao a essa que e’ apenas, mais uma, quica a mais versatil, adaptavel e diversificante, das formas de expressao cultural da era moderna. Ainda nao me e' possivel tecnicamente coloca-lo aqui no blog, mas podem ouvir o 'SOS' da Adrenalina aqui.

Voltando a receita para um “jet-set” nacional (Angolano ou Mocambicano): Uma Segunda Leitura, Um Olhar Diferente…

2. Ora, voltando ao nosso mundo angolano/mocambicano (e, mais geralmente, africano e mundial) o facto e’ que, pondo de parte a certamente reprovavel poluicao sonora das “emissoes generosas a partir do automovel para toda a cidade”, no texto do Mia as “hipopadas” e “rapadas” aparecem com uma carga implacavelmente negativa, nao deixando qualquer margem de tolerancia para, ou conciliacao com, o lado criativo e progressivo desse genero musical que ha muito deixou de ser uma forma de expressao exclusiva dos ‘gangsta rappers’ dos ghettos americanos, ou sequer apenas das comunidades negras, e hoje nao so’ se situa e reina firmemente no universo da musica popular a nivel global (sendo, notavelmente, a forma previligiada de veiculacao do protesto social na nossa era…) como se vai adicionando de ingredientes, temperos e sabores locais um pouco por todos os cantos da terra. Ai estao, por exemplo, o kwaito Sul-Africano e tambem os emergentes hip-hop Angolano e Mocambicano para o provar… A este proposito, descobri ontem uma ‘hip-hopista/rapper’ angolana, que da pelo nome de Adrenalina (na foto), cujo tema 'SOS', que aparentemente esta a fazer altas ondas na Africa do Sul e faz lembrar um pouco a Lauryn Hill, demonstra que vale bem a pena prestar um pouco mais de atencao a essa que e’ apenas, mais uma, quica a mais versatil, adaptavel e diversificante, das formas de expressao cultural da era moderna. Ainda nao me e' possivel tecnicamente coloca-lo aqui no blog, mas podem ouvir o 'SOS' da Adrenalina aqui.

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