Despir o nú
e agasalhar o mal vestido,
como quem quer a coisa
e nunca se espanta,
senão à despedida.
e agasalhar o mal vestido,
como quem quer a coisa
e nunca se espanta,
senão à despedida.
Resta um canto suave
e um prazer imedido
na exorcisão das teias
do armário
qualquer ovo que se machuca
entre os dedos
e se espalha lentamente
pelo corpo, auspiciosamente,
entre a calma do ócio
e o desprezo da revolta,
um sorriso e
talvez um aperto de mãos.
De costas. Para dar mais prazer.
E um vento que sopra
rasteiro, sibilino
uma tempestade
que nunca desabará
e o choque. Carnaval.
[A.S. in S.O.S.]
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