Sunday 20 May 2007

SUNDAY BRUNCH


Recebi o texto em anexo, por e-mail, atraves de um daqueles longos forwards em cadeia que nao deixam saber de quem e' a sua autoria...

Suscitou-me algumas questoes, em geito de "food for thought", como por exemplo: sera' que ser Angolano e' mesmo "so" isso... ou e' "tambem" isso? E porque que assim o e'? E sera' que sempre foi assim?

O QUE E', AFINAL, SER-SE ANGOLANO?


(LER AQUI)

Recebi o texto em anexo, por e-mail, atraves de um daqueles longos forwards em cadeia que nao deixam saber de quem e' a sua autoria...

Suscitou-me algumas questoes, em geito de "food for thought", como por exemplo: sera' que ser Angolano e' mesmo "so" isso... ou e' "tambem" isso? E porque que assim o e'? E sera' que sempre foi assim?

O QUE E', AFINAL, SER-SE ANGOLANO?


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4 comments:

Anonymous said...

Na minha modesta opinião, ser angolano é um pouco de tudo o que aí se diz na mensagem e muito mais embora muitas das características ali descritas não são exclusivas dos mangurras mas também se encontram noutras nacionalidades. Mas lá que nós somos um povo “muito especial”, lá isso somos...

Mana, aproveito para dizer que aquela coincidência dos macacos de sexos e nomes diferentes a mim não me espantou nada!

Estamos juntos.

Koluki said...

Antonio, essa do "povo muito especial" parece que ja' virou "palavra de ordem" ai na banda, nao e'?
Concordo que o texto descreve parcialmente alguns angolanos, mas no todo nao define a angolanidade (caso isso seja possivel). E tambem e' bem verdade que algumas dessas caracteristicas nao sao exclusivas dos angolanos e muitas delas sao "importadas" ou adoptadas, bem ou mal, de outras culturas e sociedades com que os angolanos vao tendo cada vez mais contacto.
Mas e' bom que aos poucos comecemos a fazer este tipo de "auto-analise".

Um abraco!

Anonymous said...

Acho que ser angolano é também ser-se muito complexado em relação á nossa própria cultura, achar que a cultura europeia é a única digna desse nome e considerar-se superior aos outros africanos. Essa mistura de complexos de inferioridade e superioridade deixa as mentes de muitos de nós muito confusas sobre “quem somos nós afinal?” Por isso, depois de 30 anos de independência continuamos a pensar e a agir à “boa maneira angolana” sobre as questões da raça e da identidade -- lembram-se do “adiantar a raça” ou do “estragaste a galinha?” -- e temos medo de expressar os nossos sentimentos, pensamentos, emoções e vontades, não vá alguém nos chamar racistas, recalcados e complexados.
Somos manipulados como brinquedos -- caimos em todas as armadilhas dos que continuam a querer dominar-nos cultural, social e psicológicamente usando as velhas artimanhas de trocar tintas e distorcer a verdade e a realidade -- e criamos as nossas próprias armadilhas para nos destruirmos uns aos outros -- “dividir para melhor reinar”, já ouviram falar?
Koluki, uma pergunta que ainda não ouvi nem vi respondida é a seguinte: porquê que se Angola é realmente a “melhor representante da democracia racial do colonialismo português em África” somos melhor conhecidos em África e no mundo como os únicos que caímos numa guerra étnica tão longa?

Koluki said...

Desabafo,

E' claro que essa pergunta e' apenas retorica e da forma como a colocas contem a sua propria resposta...
Quanto ao resto, I couldn't agree more.