Saturday, 31 July 2010

2010 Luanda International Jazz Festival


When they launched the Luanda International Jazz Festival in 2009, organisers of Angola's first-ever international jazz festival promised to make the event a platform where musicians with strong African rhythms can meet and share their music. Looking at the first 8 artists to perform on 2 stages over 3 days at Cine Atlântico in the country's capital city, Luanda it is clear that the organisers are sticking to their promise.

Friday 30 July to Sunday 01 August is when the 8 who are from Cuba, United States, Mozambique, Angola, Cape Verde and South Africa will take to the stage at Cine Atlantico. "With Angola having been at the centre of the slave trade, as festival organisers we are conscious of how people from this part of the world took their music all over the world. The Luanda International Jazz Festival provides a homecoming to all rhythms that were exported from our shores", says Ritek's CEO António Cristóvão. The festival is Cristóvão and his Angolan hospitality company's brainchild.

[Sourced from here]



[Wyza - Vava Ngina]

When they launched the Luanda International Jazz Festival in 2009, organisers of Angola's first-ever international jazz festival promised to make the event a platform where musicians with strong African rhythms can meet and share their music. Looking at the first 8 artists to perform on 2 stages over 3 days at Cine Atlântico in the country's capital city, Luanda it is clear that the organisers are sticking to their promise.

Friday 30 July to Sunday 01 August is when the 8 who are from Cuba, United States, Mozambique, Angola, Cape Verde and South Africa will take to the stage at Cine Atlantico. "With Angola having been at the centre of the slave trade, as festival organisers we are conscious of how people from this part of the world took their music all over the world. The Luanda International Jazz Festival provides a homecoming to all rhythms that were exported from our shores", says Ritek's CEO António Cristóvão. The festival is Cristóvão and his Angolan hospitality company's brainchild.

[Sourced from here]



[Wyza - Vava Ngina]

2 comments:

Koluki said...

Ha' eventos, ou debates actuais que aos poucos me vao relembrando de debates passados em que participei, em plataformas como o Angonoticias. E' o caso deste novo Luanda International Jazz Festival, que me lembrou de um comentario que fiz ja' la' vao quase 5 anos, sob o pseudonimo Kalu Pura a uma materia cujo link deixo a vossa disposicao no fim deste comentario. Tendo hoje regressado aquela materia, descobri que houve algumas respostas ao meu comentario, que pretendi construtivo e como 'apenas uma sugestao', chamando-me de "ignorante", etc.
Aproveito, senao para "responder" a tais detractores, para deixar aqui duas notas a tais comentarios:

i) Sim, a Kalu Pura (a verdadeira, porque no ango. nenhum pseudonimo parece ser cativo...) sou eu e sim, sou mulher;

ii) Como esta' bom de ver, sei bem que a UE nao e' um Banco, mas tendo trabalhado como consultora da UE, sei como funcionam os mecanismos de patrocinio que atraves dela se podem obter para certas iniciativas de intercambio cultural com os paises ACP, desde que o seu merito cultural e social seja devidamente justificado. No caso em apreco, tratando-se de artistas portugueses, tais patrocinios poderiam ser obtidos a partir de Portugal que e' membro da UE.

Finalmente, apraz-me notar que tanto nesta como na primeira edicao deste Luanda International Jazz Festival teem vindo artistas que mencionei naquele meu 'humilde' comentario (e.g. McCoy Tyner) ou de estatura equivalente (e.g. Jonas Gwangwa ou Ronny Jordan).

Bom, aqui fica o comentario e o respectivo link:

Kalu Pura

Tudo muito bem, tudo muito Belo, mas sem pretender tirar qualquer merito ao nosso ‘national jazz pundit’, na minha modesta opiniao se os nomes citados no artigo representam o que de melhor ele pode dar a ver/ouvir ao publico angolano, entao ainda esta praticamente tudo por fazer para se franquearem verdadeiramente as portas do jazz a esse publico. Muito poderia aqui dizer para consubstanciar esta opiniao, mas limito-me a sugerir que o nosso expert tente usar os meios que tem ao seu dispor, ou que pode mobilizar atraves da UE (quanto mais nao seja por respeito a um basico principio didactico que dita que o meio mais eficaz de aprendizagem e cultivo do gosto, seja de um genero musical, de uma gastronomia ou de uma tecnologia, e’ a experimentacao e fruicao do que de melhor em termos de qualidade tal genero, gastronomia ou tecnologia teem a oferecer) para levar a Angola pelo menos alguns dos nomes verdadeiramente mais representativos do jazz contemporaneo. So para citar alguns que me saltam a mente: Wynton Marsalis (exaltado na corrente edicao do Economist por ser capaz de invocar simultaneamente Bartok, Stravinsky, Mahler ou Duke Ellington), Dee Dee Bridgwater, Diana Krall, Dave Holland, Chick Corea, Herbie Hancock, McCoy Tyner…. Ou, mais perto de casa, Abdula Ibrahim ou Hugh Masekela (dos poucos musicos vivos que, tendo tido como primeiro instrumento um trompete que o Louis Armstrong pessoalmente lhe enviou de presente da America para a Africa do Sul, pode ainda gabar-se, tal como Tyner ou Hancock, de ter privado pessoalmente, partilhado notas e bebido das fontes cristalinas de monstros sagrados como Miles Davis, Dizzie Gillespie ou Charlie Parker). Talvez se possa dizer que essa gente “e’ muito cara”, mas suspeito que eles saltariam a primeira oportunidade de participarem altruisticamente num projecto colectivo (sob o pretexto, por exemplo, de uma comemoracao internacional do alcance da paz e do inicio de um novo ciclo de prosperidade em Angola), que seria de relativamente baixo custo mas de incomensuravel impacto, tal como o “Projecto Kalunga” que nos anos 80 levou a Angola os maiores e melhores nomes da musica brasileira e que tanto contribuiu para o restabelecimento da ponte cultural entre os 2 paises. Apenas uma sugestao.

http://www.angonoticias.com/full_headlines.php?id=7758

Koluki said...

"A onda em si mesma não me parece grave; grave afigura-se-me o apoio de sectores que deveriam ter algum cuidado e o paternalismo com que a onda tem sido acarinhada e promovida a patamares preocupantes. As pessoas sem memória são como navegadores sem bússola. Trata-se das piores maldições que existem. Em 1974, 1975 e 1976, para silenciar um grupo de intelectuais descontentes, um esforçado mas modesto professor primário foi promovido a Teórico do Marxismo, mas deixar-nos-ia em 1977."

Jeronimo Belo (ao NJ, sobre a "actual onda de Kuduro" - 2011)


Ver tambem:

http://koluki.blogspot.com/2007/01/coisas-do-arco-da-velha.html

http://koluki.blogspot.com/2010/07/meio-ano-adentro-no-annus-angolensis.html