Monday, 12 September 2011

KIBETO II: Here they go again!...







Se eu ‘tivesse juizo’, depois das kibetadas que levei de passagem “por arrasto e associacao” aquando do Kibeto I, desta vez deveria quedar-me pura e simplesmente “cega, surda e muda” como mandam as ‘sabias leis da sobrevivencia’ no “nosso pais”...

Nao que aquando do primeiro kibeto, como tive oportunidade de notar num comentario que fiz na altura, eu tivesse tomado qualquer partido, ou sequer manifestado os meus pontos de vista sobre as questoes de fundo na altura debatidas acaloradamente um pouco por ‘todo o mundo’ a volta daquela que designei “Maka de um Jose’ contra tres Antonios” (e a que o Luis Kandjimbo viria a acrescentar “mais os Mukuaxis”), excepto num certo timido “Elogio da Mediocridade”...

No entanto, ainda assim nao faltou quem me tivesse tentado puxar e/ou empurrar para um ou outro lado da contenda, tendo eu por isso acabado por apanhar com alguns bastante incomodos, para dizer o minimo, estilhacos do campo de batalha. E quando digo “para um ou outro lado”, tenho perfeita consciencia de que estou de algum modo a tentar “neutralizar” aquilo que entao se manifestou por demias obvio: tratou-se, por parte de alguns, abertamente de “me empurrar a viva forca” para o lado do Agualusa...

Bem, sempre achei deveras interessante a forma (diga-se geralmente despropositada) como algumas pessoas me “ligam” ao Agualusa e tentam, em alguns casos, de alguma maneira “politizar” e “ideologizar” aquilo que teem como “a nossa relacao” – como, de resto, pelo que aos poucos me venho dando conta, o tentam fazer com just about todos os aspectos, relacionamentos e posicionamentos da minha vida (... por isso tenho dado comigo tao frequentemente a perguntar “afinale?”...), particularmente quando estes apresentam uma qualquer interface com algumas das mais controversas questoes literarias e, mais amplamente, socio-culturais que (nao) se debatem na sociedade angolana.

Ora, tenho certamente as minhas discordancias com algumas das posturas do Agualusa, mormente em relacao a uma, em alguns circulos dominante, corrente de opiniao que ele tem vindo a protagonizar com base numa certa leitura, quanto a mim miope e enviezada, da Historia colonial e pos-colonial de Angola e da Africa em geral (e, para que conste, esta e' uma versao de pelo menos parte dessa(as) historia(as) na qual me revejo) – e disso nao tenho feito propriamente “caixinha” ...


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Se eu ‘tivesse juizo’, depois das kibetadas que levei de passagem “por arrasto e associacao” aquando do Kibeto I, desta vez deveria quedar-me pura e simplesmente “cega, surda e muda” como mandam as ‘sabias leis da sobrevivencia’ no “nosso pais”...

Nao que aquando do primeiro kibeto, como tive oportunidade de notar num comentario que fiz na altura, eu tivesse tomado qualquer partido, ou sequer manifestado os meus pontos de vista sobre as questoes de fundo na altura debatidas acaloradamente um pouco por ‘todo o mundo’ a volta daquela que designei “Maka de um Jose’ contra tres Antonios” (e a que o Luis Kandjimbo viria a acrescentar “mais os Mukuaxis”), excepto num certo timido “Elogio da Mediocridade”...

No entanto, ainda assim nao faltou quem me tivesse tentado puxar e/ou empurrar para um ou outro lado da contenda, tendo eu por isso acabado por apanhar com alguns bastante incomodos, para dizer o minimo, estilhacos do campo de batalha. E quando digo “para um ou outro lado”, tenho perfeita consciencia de que estou de algum modo a tentar “neutralizar” aquilo que entao se manifestou por demias obvio: tratou-se, por parte de alguns, abertamente de “me empurrar a viva forca” para o lado do Agualusa...

Bem, sempre achei deveras interessante a forma (diga-se geralmente despropositada) como algumas pessoas me “ligam” ao Agualusa e tentam, em alguns casos, de alguma maneira “politizar” e “ideologizar” aquilo que teem como “a nossa relacao” – como, de resto, pelo que aos poucos me venho dando conta, o tentam fazer com just about todos os aspectos, relacionamentos e posicionamentos da minha vida (... por isso tenho dado comigo tao frequentemente a perguntar “afinale?”...), particularmente quando estes apresentam uma qualquer interface com algumas das mais controversas questoes literarias e, mais amplamente, socio-culturais que (nao) se debatem na sociedade angolana.

Ora, tenho certamente as minhas discordancias com algumas das posturas do Agualusa, mormente em relacao a uma, em alguns circulos dominante, corrente de opiniao que ele tem vindo a protagonizar com base numa certa leitura, quanto a mim miope e enviezada, da Historia colonial e pos-colonial de Angola e da Africa em geral (e, para que conste, esta e' uma versao de pelo menos parte dessa(as) historia(as) na qual me revejo) – e disso nao tenho feito propriamente “caixinha” ...


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