Aqui ha’ uns anos, ao final de uma apresentacao que fiz durante uma serie de workshops sobre implementacao de politicas que dirigi em Johanesburgo para uma assistencia multinacional (que, por sinal, incluia dois angolanos, quadros do Ministerio da Educacao de Angola), alguem, um jovem sul-africano, fez uma intervencao dizendo algo como “quando as politicas sao deficientes, criam-se mecanismos assepticos para as validar”, ou qualquer coisa assim parecida… Bom, o facto e’ que o jovem nao tinha inicialmente entendido ‘patavina’ do mecanismo de monitorizacao da implementacao de politicas que ali tinha apresentado, por ser uma absoluta novidade na regiao, mas acabou depois por ficar com pelo menos "uma ideia".
Vem esta estoria a proposito deste interessante artigo de Pepetela. Por duas razoes: primeiro, porque retive daquela tirada do jovem sul-africano a palavra “asseptico”, por ter sido a primeira vez que a ouvi usada num contexto de formulacao, implementacao, monitorizacao e avaliacao de politicas; segundo, porque me parece que ha’ algo de “asseptico” na forma como Pepetela trata a questao da imigracao em Angola – nao tanto assim como ela e’ tratada neste artigo, por exemplo, mas “asseptico” de todo o modo.
Porque “asseptico”? Por, na minha modesta opiniao, me parecerem haver substanciais diferencas qualitativas (independentemente dos numeros em questao, ou seja das diferencas quantitativas) entre aqueles fluxos em diferentes periodos historicos. Isto e’, nao me parece, por exemplo, que a ocupacao colonial, o comercio transatlantico de escravos, ou os mais recentes fluxos migratorios pelas mais variadas razoes, desde politicas, de guerra, de estudo, ou economicas, se possam colocar ao mesmo nivel das migracoes pre-coloniais Bantu. Sera’ que podem estas ser classificadas como “imigracoes”? Havia fronteiras claramente definidas na altura em que elas se verificaram? Havia estados estruturados em todas as regioes em que elas tiveram lugar? Eram anteriormente povoadas todas as regioes "ocupadas" pelos Bantu ao longo das suas migracoes? Sera’ irrelevante geografica, antropologica, cultural e politicamente que elas tenham ocorrido dentro, i.e. de e para, Africa, por povos de origem Africana? Sera’ irrelevante historica e sociologicamente o facto de elas terem ocorrido durante milenios, enquanto a ocupacao colonial decorreu durante ‘apenas’ seculos (e em varios casos, incluindo em vastas regioes de Angola, ‘apenas’ decadas) e a actual vaga imigratoria conta menos de uma decada? Nao me proponho, no entanto, com este post discutir todas essas questoes, pelo que acrescentarei apenas as seguintes observacoes:
i) Nao pretendendo negar a possivel existencia de xenofobia no pais, o que me parece estar em causa em Angola e’ muito mais uma questao de nao se ter ainda criado um ambiente suficientemente acolhedor e integrador para os proprios angolanos que regressam ou que o pretendem fazer, nem proporcionado garantias suficientes aos nacionais de forma geral de que a actual entrada em massa de estrangeiros, claramente por razoes economicas, nao constitui um crowding out das suas proprias oportunidades economicas, sociais, educacionais e culturais. Porque, quanto a mim, o que se passa neste momento em Angola e’ uma acerrima e desabrida competicao, respeitando poucas ou nenhumas regras, pelos recursos escassos que, apesar de todas as sugestoes em contrario, ainda constituem as oportunidades que acabo de referir no actual quadro institucional, politico, economico e social do pais.
ii) As minhas proprias experiencias a esse nivel, deixam-me muito poucas duvidas de que, a haver xenofobia, ela e’ virada de forma por vezes ainda mais violenta e intolerante (talvez apenas comparavel a que sempre foi dirigida aos chamados regressados do Congo...) contra nacionais, particularmente se de origem Bantu, que tenham saido do pais durante o periodo post-independencia, especialmente os que sairam para estudar e que, pelas mais variadas razoes, nao regressaram imediatamente apos os seus estudos, nos casos em que os tenham completado.
Vem esta estoria a proposito deste interessante artigo de Pepetela. Por duas razoes: primeiro, porque retive daquela tirada do jovem sul-africano a palavra “asseptico”, por ter sido a primeira vez que a ouvi usada num contexto de formulacao, implementacao, monitorizacao e avaliacao de politicas; segundo, porque me parece que ha’ algo de “asseptico” na forma como Pepetela trata a questao da imigracao em Angola – nao tanto assim como ela e’ tratada neste artigo, por exemplo, mas “asseptico” de todo o modo.
Porque “asseptico”? Por, na minha modesta opiniao, me parecerem haver substanciais diferencas qualitativas (independentemente dos numeros em questao, ou seja das diferencas quantitativas) entre aqueles fluxos em diferentes periodos historicos. Isto e’, nao me parece, por exemplo, que a ocupacao colonial, o comercio transatlantico de escravos, ou os mais recentes fluxos migratorios pelas mais variadas razoes, desde politicas, de guerra, de estudo, ou economicas, se possam colocar ao mesmo nivel das migracoes pre-coloniais Bantu. Sera’ que podem estas ser classificadas como “imigracoes”? Havia fronteiras claramente definidas na altura em que elas se verificaram? Havia estados estruturados em todas as regioes em que elas tiveram lugar? Eram anteriormente povoadas todas as regioes "ocupadas" pelos Bantu ao longo das suas migracoes? Sera’ irrelevante geografica, antropologica, cultural e politicamente que elas tenham ocorrido dentro, i.e. de e para, Africa, por povos de origem Africana? Sera’ irrelevante historica e sociologicamente o facto de elas terem ocorrido durante milenios, enquanto a ocupacao colonial decorreu durante ‘apenas’ seculos (e em varios casos, incluindo em vastas regioes de Angola, ‘apenas’ decadas) e a actual vaga imigratoria conta menos de uma decada? Nao me proponho, no entanto, com este post discutir todas essas questoes, pelo que acrescentarei apenas as seguintes observacoes:
i) Nao pretendendo negar a possivel existencia de xenofobia no pais, o que me parece estar em causa em Angola e’ muito mais uma questao de nao se ter ainda criado um ambiente suficientemente acolhedor e integrador para os proprios angolanos que regressam ou que o pretendem fazer, nem proporcionado garantias suficientes aos nacionais de forma geral de que a actual entrada em massa de estrangeiros, claramente por razoes economicas, nao constitui um crowding out das suas proprias oportunidades economicas, sociais, educacionais e culturais. Porque, quanto a mim, o que se passa neste momento em Angola e’ uma acerrima e desabrida competicao, respeitando poucas ou nenhumas regras, pelos recursos escassos que, apesar de todas as sugestoes em contrario, ainda constituem as oportunidades que acabo de referir no actual quadro institucional, politico, economico e social do pais.
ii) As minhas proprias experiencias a esse nivel, deixam-me muito poucas duvidas de que, a haver xenofobia, ela e’ virada de forma por vezes ainda mais violenta e intolerante (talvez apenas comparavel a que sempre foi dirigida aos chamados regressados do Congo...) contra nacionais, particularmente se de origem Bantu, que tenham saido do pais durante o periodo post-independencia, especialmente os que sairam para estudar e que, pelas mais variadas razoes, nao regressaram imediatamente apos os seus estudos, nos casos em que os tenham completado.
O que sistematicamente se omite, porem, nessas manifestacoes de intolerancia (que de certo modo confirmam o que aqui disse sobre o estado mental de pelo menos parte da actual sociedade angolana) [*] e’ que, na maior parte dos casos, aqueles estudantes foram “empurrados” para fora do pais [**], quando nao literalmente expulsos, por politicas de formacao de quadros no exterior, no melhor dos casos, deficientes, segregacionistas e discriminatorias e, no pior, completamente falhadas, persecutorias, atentatorias da sua mais minima dignidade pessoal e violadoras dos seus mais elementares direitos humanos![***]
O que se faz tudo por esquecer, escamotear e negar em tais soezes, cobardes e criminosos ataques, e’ que alguns desses estudantes tiveram que tomar por sua propria conta e risco, pessoal e financeiramente, trabalhando honestamente, o “refazer” das suas qualificacoes academicas, tecnicas e profissionais em condicoes totalmente competitivas no estrangeiro, sem qualquer respaldo do Estado Angolano, ou, ja' agora, de qualquer outra instituicao, nacional ou estrangeira, publica ou privada. Por essa razao, se ha’ algo que eles nao temem e’ a livre competicao com estrangeiros no seu proprio pais! Mas a questao e’ que essa competicao, a semelhanca daquela a que estao habituados, tem que ser justa, objectiva, transparente, regrada, regulada e monitorizada. Nao e’, infelizmente, o que se passa neste momento em Angola, o que apenas contribui para a depauperacao do ja’ pauperrimo stock de capital humano do pais. Infelizmente tambem, essa nao e’ uma realidade exclusiva de Angola (embora ela seja ai exacerbada, por um lado, por uma propensao, quica unica em Africa, para se associar "desenvolvimento" e "civilizacao" com "estrangeiro nao Bantu" e, por outro lado, pelas recentes elevadas taxas de crescimento a custa do petroleo e pelas ditas "imensas riquezas do pais"...), verificando-se tambem nos varios paises Africanos que, independentemente das ideologias subjacentes as politicas que adoptaram desde as respectivas independencias, se veem imersos em eternos ciclos viciosos de dependencia, pobreza e sub-desenvolvimento, como aqui bem o ilustra o academico Francis Njubi.
iii) Volto brevemente a Johanesburgo para sugerir que, por forma a precaverem-se, entre outros possiveis, efeitos secundarios negativos e manifestacoes reactivas como esta, se adopte em Angola uma clara politica de imigracao e um eficiente mecanismo de monitorizacao (nao “asseptico”) dos actuais fluxos migratorios do e para o pais, que podera’ ser assente, entre outros, nos numeros de que Pepetela fala. Idealmente, tal politica de imigracao devera’ ser complementada, a par de uma seria politica de emprego, por uma robusta politica de formacao, avaliacao e requalificacao, que valorize e dignifique os quadros nacionais, tenham-se eles formado dentro ou fora do pais, e que maximize o stock de capital humano da nacao. Mas, sobretudo, que nunca se perca de vista nesse processo que nenhuma grande economia, sociedade, ou civilizacao deste mundo foi feita exclusivamente por meia duzia de Professores Doutores politica e ideologicamente alinhados em 'comites da especialidade' ou arregimentados por NGOs financiadas pelo estrangeiro, Colunistas ad-hoc, Militares, Artistas, Escritores e ... Estrangeiros.
*****
[*] Movidas, nos casos mais perturbadores, por noveis ‘colunistas’ numa certa imprensa que, aparentemente ao servico das mais escusas e sordidas agendas pessoais, assim demonstrando a mais gritante falta de profissionalismo, ao mesmo tempo que nao se cansam de promover a ida rapidamente e em forca para Angola de estrangeiros cujas qualificacoes e motivacoes nao lhes passa pela cabeca questionar (como os bons complexados subservientes que se prezam de ser... indeed, 'o problema' (nao e' segredo nenhum!) esta' e sempre esteve na cabeca deles, ou seja, nos seus mediocres e piquinininhos cerebros... ja' para nao falar nos seus diminutos fisicos... a medida, imagem e semelhanca dos quais projectam o pais...), se parecem vir, arrogante e ignorantemente, ‘especializando’ e 'post-graduando' em ‘avaliar’ e ‘julgar’, sem quaisquer habilitacoes ou competencias para tal (a nao ser talvez a sua vocacao natural para “comissarios politicos” de ocasiao, ou oficiais subalternos de uma qualquer "inquisicao"), do alto das suas auto-instituidas catedras, alguns quadros nacionais.
Sendo ainda mais revoltante o facto de alguns desses ‘colunistas’ (que, ademais, nao se coibem de incluir nos seus nojentos, venenosos, irresponsaveis e desumanos vituperios os filhos de quadros no exterior que, tambem eles, se formaram exclusivamente a custa do seu proprio sacrificio e dos seus pais ou, como no meu caso, da sua mae…), terem tambem, e sem quaisquer razoes de forca maior, “emigrado” durante longos anos no post-independencia para la vie en rose noutras paragens, onde viveram sempre a custa de outrem - por sinal, mulheres... o que diz muito sobre a sua auto-proclamada macheza e tera' levado alguem que, de outro modo, lhes deveria o maximo respeito a cantar-lhes o refrao les hommes sont des couchons...-, sem nunca terem trabalhado ou estudado... e que recentemente regressaram a Angola como "empresarios" (...depois de terem fugido de outras 'pastagens' onde afundaram empresas que criaram com dinheiros publicos e que esbanjaram em proveito proprio...) e com estatutos de "herois" e "antigos combatentes" (isto e', passaram subita, oportunistica e novo-riquisticamente a ter tudo, incluindo "palacios", e a "ser tudo" numa sociedade em que a experiencia vivencial da generalidade dos antigos combatentes e' retratada pela frase "ate' voce ja' nao es nada"...) mas, contudo, sem qualquer valor acrescentado para oferecer ao pais, o que talvez justifique toda a sua sanha canina, raivosa e assassina…
[*] Movidas, nos casos mais perturbadores, por noveis ‘colunistas’ numa certa imprensa que, aparentemente ao servico das mais escusas e sordidas agendas pessoais, assim demonstrando a mais gritante falta de profissionalismo, ao mesmo tempo que nao se cansam de promover a ida rapidamente e em forca para Angola de estrangeiros cujas qualificacoes e motivacoes nao lhes passa pela cabeca questionar (como os bons complexados subservientes que se prezam de ser... indeed, 'o problema' (nao e' segredo nenhum!) esta' e sempre esteve na cabeca deles, ou seja, nos seus mediocres e piquinininhos cerebros... ja' para nao falar nos seus diminutos fisicos... a medida, imagem e semelhanca dos quais projectam o pais...), se parecem vir, arrogante e ignorantemente, ‘especializando’ e 'post-graduando' em ‘avaliar’ e ‘julgar’, sem quaisquer habilitacoes ou competencias para tal (a nao ser talvez a sua vocacao natural para “comissarios politicos” de ocasiao, ou oficiais subalternos de uma qualquer "inquisicao"), do alto das suas auto-instituidas catedras, alguns quadros nacionais.
Sendo ainda mais revoltante o facto de alguns desses ‘colunistas’ (que, ademais, nao se coibem de incluir nos seus nojentos, venenosos, irresponsaveis e desumanos vituperios os filhos de quadros no exterior que, tambem eles, se formaram exclusivamente a custa do seu proprio sacrificio e dos seus pais ou, como no meu caso, da sua mae…), terem tambem, e sem quaisquer razoes de forca maior, “emigrado” durante longos anos no post-independencia para la vie en rose noutras paragens, onde viveram sempre a custa de outrem - por sinal, mulheres... o que diz muito sobre a sua auto-proclamada macheza e tera' levado alguem que, de outro modo, lhes deveria o maximo respeito a cantar-lhes o refrao les hommes sont des couchons...-, sem nunca terem trabalhado ou estudado... e que recentemente regressaram a Angola como "empresarios" (...depois de terem fugido de outras 'pastagens' onde afundaram empresas que criaram com dinheiros publicos e que esbanjaram em proveito proprio...) e com estatutos de "herois" e "antigos combatentes" (isto e', passaram subita, oportunistica e novo-riquisticamente a ter tudo, incluindo "palacios", e a "ser tudo" numa sociedade em que a experiencia vivencial da generalidade dos antigos combatentes e' retratada pela frase "ate' voce ja' nao es nada"...) mas, contudo, sem qualquer valor acrescentado para oferecer ao pais, o que talvez justifique toda a sua sanha canina, raivosa e assassina…
[**] Em particular durante o consulado de um notabilissimo e bastante versatil embaixador/musico/atleta/recem-graduado em Cuba, de quem um dos tais 'colunistas' aqui referidos e' um dedicado pupilo (ou, talvez melhor dito, kaxiko!) de longa data e cujo "disco de ouro negro" foi 'prefaciado' por Pepetela - nao que umas coisas tenham necessariamente a ver com outras, trata-se apenas de assinalar aqui algumas notaveis coincidencias...
[***] O que faz com que esses afoitos noveis 'colunistas' novo-jornaleiros estejam a incorrer, no minimo, numa multipla violacao dos direitos humanos das suas vitimas (pela qual apenas nao sao imediatamente responsabilizados legalmente porque nao teem coragem suficiente, como despreziveis cobardes que sao, de desferir os seus vis ataques aberta e directamente...), porquanto assim reza a Declaracao Universal dos Direitos Humanos:
[***] O que faz com que esses afoitos noveis 'colunistas' novo-jornaleiros estejam a incorrer, no minimo, numa multipla violacao dos direitos humanos das suas vitimas (pela qual apenas nao sao imediatamente responsabilizados legalmente porque nao teem coragem suficiente, como despreziveis cobardes que sao, de desferir os seus vis ataques aberta e directamente...), porquanto assim reza a Declaracao Universal dos Direitos Humanos:
Artigo 12°- Ninguém sofrerá intromissões arbitrárias na sua vida privada, na sua família, no seu domicílio ou na sua correspondência, nem ataques à sua honra e reputação. Contra tais intromissões ou ataques toda a pessoa tem direito a protecção da lei.
Artigo 13° - 2. Toda a pessoa tem o direito de abandonar o país em que se encontra, incluindo o seu, e o direito de regressar ao seu país.
Artigo 19° - Todo o indivíduo tem direito à liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
... Isto em adicao a violacao de todas as politicas, disposicoes e declaracoes nacionais, regionais e internacionais respeitantes a promocao da Mulher e a defesa dos seus direitos, consagrados, entre outros documentos, na Declaracao de Beijing. O que apenas confirma tudo quanto aqui disse sobre um certo tipo de homem africano... sendo certo que muito mais ha' a dizer, em particular sobre um certo tipo de invertebrado angolano!
... Isto para nem sequer mencionar os mais elementares principios de educacao, cavalheirismo e civilidade (particularmente quando nao se conhece de parte alguma quem tao obcecada e apaixonadamente se tenta vitimar)!
... Isto para nem sequer falar na imoralidade em que incorrem...
Mas... como no fundo apenas me metem, como sempre me meteram, pena (muita pena mesmo!) ... e como, ao que dizem, teem um Ingles 'nao cursivo' (o que quer que isso seja...), dedico-lhes este poema. Desculpem-me ser da autoria de uma Mulher Negra...
Mas... como no fundo apenas me metem, como sempre me meteram, pena (muita pena mesmo!) ... e como, ao que dizem, teem um Ingles 'nao cursivo' (o que quer que isso seja...), dedico-lhes este poema. Desculpem-me ser da autoria de uma Mulher Negra...
[Crescam e Aparecam!]
5 comments:
http://www.angola24horas.com/?pg=noticia&id=2509
Venho apenas assinar por baixo!
P.S.: E ja' que ha' entre os nossos omniscientes colunistas-catedraticos especialistas em Popper, talvez lhe interesse ir iluminar com sua suma sapiencia todos os 'santos ignorantes' participantes nesta troca de ideias.
Nao lhe pagariam nada, mas... pelo menos seria mais produtivo!
P.S.2: ... Nao lhes pagariam nada, seriam mais produtivos e talvez ganhassem de mim algo que, apesar de algum esforco da minha parte, nunca conseguiram obter: um graozinho de respeito!
Comentarios do site ANGOLA24HORAS
Nome: Afonso Ngunza
Cidade: Data: 07/12/2008
Gosto bwe do blog desta kota. Ela parece-me africana de gema sem que isso significasse possuir uma visao afro-centrica. Podemos sim ser africanos de gema e ao mesmo tempo reconhecer que existem outros povos diferentes de nos e que a cooperacao e o melhor caminho.
Nome: Bwanja
Cidade: Lisboa Data: 07/12/2008
A culpa da exclusaão da maioria dos cidadãos angolanos, que é a razão da xenofobia, é das políticas do regime do MPLA. É verdade que quando numa casa falta pão toda a gente ralha e todos têm razão. Na verdade nós os angolanos e como qualquer povo não nascemos com sentimentos discriminatórios de raça ou credo mas aprendemos quando o regime começou a dar maiores oportunidades aos cidadãos que apresentam o tom de pele diferente do da maioria (brancos e mulatos) sejam eles angolanos ou não. Evidentemente se não faltasse oportunidades aos outros grupos provavelmente não haveria tal actitude e porque ninguém dava importância a esta acção. Aquilo de que tenho receio é que qualquer dia Angola se transforme num Brazil ou África do Sul em que a maior parte dos seus jovens praticam a delinquência para sobreviver inclusive em certas áreas, estes jovens delinquentes susbtituem o estado. A África do Sul persegue-se uma comunidade (mais vulnerável) de imigrantes dada a sua especificidade de negócios, o pequeno comerciante que por sua natureza está mais no meio rural e suburbano do que na cidade. Nesta altura, em Angola, também muitas vidas perder-se-ão o que não seria agradável para os angolanos nem para a imagem do país. É preciso que as polítcas sejam integradoras, mais empregos e salários dígnos.
Nome: Afonso Ngunza
Cidade: Data: 07/12/2008
Eu li o artigo em questao no site de Joao Melo e a primeira reaccao que tive do artigo do pepetela foi similar a tua. Pepetela nao me parece ser realista com aquelas assercoes. O povo angolano convive de forma passifica com congoleses, malianos, senegalese, cabo-verdianos, etc. Eles estao integrados na sociedade e se Angola fosse mesmo um Pais de xenofobos o numero de brazileiros, portugueses, chineses(um caso especial) e outros mais nao aumentaria cada dia que passa. Infelizmente, a propria sociedade angolana ainda nao teve tempo de situar-se. Depois do 500 anos de colonizacao, houve a guerra desnecessaria que por sinal terminou so em 2002. Se Pepetela fosse realista teria isto em conta. Acho que as suas obras literaria de ficcao inibe-o.
Nome: GELOSO
Cidade: Lisboa Data: 07/12/2008
Angola convive o seu povo convive com várias raças,logo não existe nenhuma exclusão para quem não anda distraído,como o Bwanja que num dos comentários criticou os malianos,chineses e outras raças que andam por Angola inteira e hoje vem com mais um comentário esfarrapado.Meu senhor eu até leio cuidadosamente os seus comentários por isso é que te faço sempre frente.existe comentários seus que gravo ou copio para ver as suas contrariedades,pois sei bem de voces troca línguas e palavras;se contrariam sempre no que dizem.
Nome: mankiko
Cidade: Data: 07/12/2008
O MPLA e que permite isto acontecer da prioriade a brasileiros e portugueses que nacionais. Angola e a unica terra que o estrangeiro e venerado.
Ha que ter cuidado por que o sofrimento e como um vulcao o dia que o povo se levantar niguem sabera. Olhem para a Thailand.
Nome: mankiko
Cidade: Data: 07/12/2008
O que aconteceu na Africa do sul podera acontecer em angola. So qem Angola sera diferente por que toda gente tem armas e sabe usa-las.
E eu atentamente espero que haja riots contra estes estrangeiros sobretudo os sanguessugas tugas pobres que vivem nos condominios.
Nome: Irmao Gordo
Cidade: Kibala Data: 07/12/2008
O Irmao Gordo tem o seguinte projecto e tratamento especial para os estrangeiros que venham em Angola sem qualificacoes.Deveriam se criarem campos agricólas,como plantacoes de cafeeiros,sisal,algodao e ainda a semeacao de arroz,milho,ginguba,feijao etc,os mesmos estrangeiros deveria viverem acampamentos que seriam construido em zonas agricólas.O contracto seria apenas de 6 meses ganhando assim mensalmente 300 USD,terminado contracto de seis meses estes tinham que regressarem a pátria de origem.Isto contribuiria muito para o desenvolvimento do do país.Senao virem só em Angola para depois fazerem os pequenos negócios misturado com a máfia, acho que nao ajuda nos a progredir.Por isso muitos angolanos,andam ali abandalhados sem acupacoes porque onde eles deviam trabalharem já tem estrangeiros,os angolanos tem vontade trabalharem mas por facto eles verem pessoas por dia apresentarem milhoes e milhoes devido a condonga,deixam de trabalhar e vao todos a rua onde param mais os dinheiros,que até o próprio estrangeiro irrita o angolano que se encontra pacíficamente a trabalhar para contribuir para o seu país.Esta seria a responsabilidade do estado,mas infelizmente nao temos um governo
em Angola capaz de implementar accoes que possam beneficiar os angolanos.Este meu ponto de vista seria uma das pedras sólidas para que os estrngeiros nao ficassem nas ruas a zungarem.Isto é erro na parte do partido que dirige o país,os elites da governacao contactando milhares e milhares de estrangeiros para virem em Angola fazerem negocios escuros.Encontrando se assim como cubanos,malianos russos,libaneses,sao-tomeses.cabo-verdianos,zimbabwenos,portugueses,congoleses,senegales,andam por aqui vivendo sempre em máfias sem contribuirem para esta rica pátria.Eles entraram no país com intuido de trabalharem para eles,abrindo assim armazéns,lojas de vendas de vários produtos,explorando assim o miséravel angolano.Isto nao é xenofobia mas sim é a realidade que se vive cá em Angola.Nós angolanos queremos estrrangeiros que vem trabalhar em regime de contractos,e acabando o trabalho voltam as suas terras de origens nao ficarem em Angola,para contribuir para bandidagem e depois serem nacionalizados como angolanos,e ao longos de anos isso pode criar guerras de reclamacoes assim das terras e riquezas.Portanto se nao tivermos um governo capaz de melhorar a vida dos angolanos e controlar os estrangeiros que entram em Angola,entao terémos muitos problemas gráves mais que os países em guerras,disse o grande pensador internacional e conselheiro mundial dos direitos humanos.
Nome: REALISTA
Cidade: Data: 08/12/2008
O que esperavam de um presidente que nem Angolano e'?
Diz-me qual e' o presidente que beneficiaria mais os estrangeiros e a minoria do que o seu próprio povo? . só o Zé Du com certeza.
Tive a pesquisar e descobri que agora só 95% da população Angolana e' negra. Antes éramos 97% agora somos 95%. A população branca aumentou de 1% para 2% e os mestiços continuam na mesma ( 2%), ainda tem os outros k fazem 1% da população.
Nos temos que tirar esses pulas da nossa terra, eu vejo muitos brasileiros e portugueses cá em Angola em altos carrões k dizem ser engenheiros, mas nem sequer sabem escrever.
O MPLA não e' o partido do povo, porque o MPLA no fim vem formando um apartheid em Angola.
Os Angolanos puros vivem no Zango e os estrangeiros vivem nas casas de luxos, nos condomínios e nos tais projectos milionários que vêem aparecendo em Angola. Por favor digam-me, quantos pretos vão viver nessas casas de luxo e quantos brancos la viverão? Se tu fores para esses condomínios de luxos em Luanda tu só verás estrangeiros, enquanto os donos da terra são atirados no ZANGO!
Nome: melamela
Cidade: Luanda Data: 08/12/2008
OS estrajeiros continuam a carimbar os angolanos,e os angolanos continuam a limpar a sujera dos estrajeiro. e angolano, continua a massacrar e assacinar o proprio angolano.isto porque a kultura politica do MPLA e neocolonialista e fascista,contra a liberdade do angolano..abaixo os neocolonialistas e fascistas do MPLA...
Nome: Meu nome é ninguém
Cidade: Bairro Prenda Data: 08/12/2008
Em quase todos os países do mundo, o cidadão é a prioridade (apenas trabalhos que eles não querem fazer ou não têm capacidade para fazer ou não são em número suficiente deve estar ocupado por estrangeiros e isto não é xenofobia/ é a representatividade dos interesses dos grupos e subgrupos nacionais...é assim nos países que se prezam, com ligeiras excepções, nos casos de genialidade de estrangeiros cuja opção é residir num determinado espaço que não seja o da sua terra natal). Somente Angola/África sente escárnio do sofrimento do seu irmão para zombar a desgraça ao lado de um estrangeiro indinheirado ou alguém que o deixou com marcas de complexo de superioridade (porque quando alguém sobe na vida, a ideia é logo ter mulher branca ou mulata/abandonando muitas vezes as suas companheiras anteriores?); porque é que quem tem algum espaço na vida foge dos hábitos de "pretos" e afina a língua e diz que não conhece isto e aquilo (lombi é o que? nunca cozinhei a quizaka, mas te dá aulas de como fazer pizza, etc,etc). E o que mais me dói é que deixam os caucasianos a vontade e perseguem os ditos langas, malianos, guineenses (que são mais nossos e estão mais inclinados a não causarem disrupções culturais que chegam ao ponto de representarem invasões a todos os níveis - porque é que somos mais abrasileirados do que aportuguesados?). Não sou xenófobo, nem racista (aliás, tirando a tropa, sempre trabalhei com "expatriados" de forma livre e expontanêa), mas sinceramente, devemos defender os nossos interesses (por isso, os pedreiros angolanos na tuga perderam o lugar com os ukranianos e portugueses e outros países da dita europa do leste dos comunistas): como é que um Doutor ganha menos que um pedreiro estrangeiro (para além deste ter casa paga, carro, subsídio, etc...e este às vezes não trabalha, só fala, o tipo nem entende de "pedreira", tudo é feito pelo nosso pedreiro que ganha uma "mísera" parate do salário do "engenheiro" português ou brasileiro. A nossa lei disse: trabalho e cargo igual, salário igual, mas os ditos dirigentes/quando teremos gestores (?) rezam para que tal não aconteça, porque ele quer aparecer sempre acima do "povo em geral", tem inveja que aquele que estudou ou tem experiência não depende de favores dele, seja independente em todos os aspectos (comportamento, pensamento, crença, opção partidária, opção na educação a dar aos seus filhos, etc). Porque "importamos" pintores e pedreiros se quem faz o trabalho são os nossos, mas sempre a verem "lulas"? Se os angolanos não fossem passivos, Angola seria sempre um país em chamas (isso talvez acabaria com os abusos e gozos constantes da minoria com nacionalidade duvidosa ou dupla, a defenderem interesses obscuros/porque nenhum irmão goza com o seu, nem combate o seu próximo, nenhum pai da cobra ao filho, quando este lhe pede peixe, nem pedra quando este lhe solicita pão...algo sério, mas muito errado está a acontecer em Angola)!!!
Nome: Man Sarcástico
Cidade: Ai não que não há!!! Data: 10/12/2008
Se ainda alguém tinha dúvidas sobre a existência da xenofobia em Angola, já as perdeu ao ler certos comentários neste site, onde o exemplo máximo é o ManDavid, (aliás Matuba, aliás Geloso, aliás, aliás, aliás...)!
Só merecem o mais profundo desprezo dos outros Angolanos de Bem!
Post a Comment