Fotos: Semanario Angolense
Showing posts with label TETA LANDO. Show all posts
Showing posts with label TETA LANDO. Show all posts
Saturday, 26 July 2008
Saturday, 19 July 2008
ECOS DA IMPRENSA ANGOLANA: ESPECIAL EM MEMORIA DE TETA LANDO
O SA dedica cerca de 10 paginas da sua edicao deste fim de semana ao recentemente falecido Alberto Teta Lando, nas quais se pode ler a narrativa que se segue – a parte da qual aludi num comentario que pode ser encontrado neste post.
Filho de pai negro e mãe mestiça (neta do Rei do Congo e filha de pai português), Alberto Teta Lando nasceu acidentalmente em Mbanza Congo, em 2 de Junho de 1948, no seio de uma família rica para os padrões da altura, sendo o patriarca detentor de imóveis e várias fazendas de café na região do Uíje, de onde é originária. «Quando os colonos chegaram ao Uíje, o meu pai já era dono de grandes fazendas e vários prédios, porque ele era um homem astuto, com muito jeito para o negócio. Tiraram-lhe metade, mas o que restou ainda deu para continuar rico», recordara, com bastante nostalgia.
Porém, a sua infância não foi sempre um mar de rosas. Quando tinha doze anos, isto é, em 1961, o pai foi decapitado por colonos portugueses enfurecidos e vingativos, sob a acusação de ser um dos principais cabecilhas dos «terroristas», na sequência dos acontecimentos do «15 de Março», uma sangrenta revolta das populações do norte de Angola, que marcaria também a fase inicial da luta armada pela independência nacional. Pelo facto das autoridades coloniais lhe terem confiscado os bens patrimoniais num acto de represália, os Teta começaram a passar por muitas agruras, acabando por sobreviver graças à caridade de parentes e amigos em Luanda, onde a família se fixara.
As dificuldades eram muitas, incluindo algumas que não passavam de represálias que as autoridades coloniais faziam impender sobre ela, em função do «estatuto» do falecido patriarca.
Enquanto filho de um «grande terrorista», Teta Lando viu-se e desejou-se para arranjar emprego. Estranhamente, nunca passava nos concursos públicos, o que obrigou a mãe a ir falar com o São José Lopes, o então chefe da antiga polícia política portuguesa em Angola, para que este estado de coisas mudasse. E isso, felizmente, aconteceu.
O facto de ter visto o pai a ser morto daquela forma tenebrosa e tudo o que se seguiu marcara a vida e a personalidade do pequeno Alberto Teta Lando, xará do velho Teta, que tinha sido progenitor de uma enorme prole, com diversas esposas e concubinas, fazendo jus aos costumes polígamos africanos. Lando contara que, em face dos horrores que assistira, chegara a nutrir um certo ódio rácico contra os colonos, que se foi esbatendo à medida que se tornava mais crescido e ganhava outra consciência. «Com as viagens e tudo o mais, comecei a compreender que não era a raça que fazia um homem mau, mas sim a sua natureza, pelo que, pouco a pouco, o ódio aos brancos foi-se diluindo. Mas, sempre ficou em mim uma certa revolta pela grande injustiça de que o meu pai tinha sido vítima», lembrara ele.
Porém, a sua infância não foi sempre um mar de rosas. Quando tinha doze anos, isto é, em 1961, o pai foi decapitado por colonos portugueses enfurecidos e vingativos, sob a acusação de ser um dos principais cabecilhas dos «terroristas», na sequência dos acontecimentos do «15 de Março», uma sangrenta revolta das populações do norte de Angola, que marcaria também a fase inicial da luta armada pela independência nacional. Pelo facto das autoridades coloniais lhe terem confiscado os bens patrimoniais num acto de represália, os Teta começaram a passar por muitas agruras, acabando por sobreviver graças à caridade de parentes e amigos em Luanda, onde a família se fixara.
As dificuldades eram muitas, incluindo algumas que não passavam de represálias que as autoridades coloniais faziam impender sobre ela, em função do «estatuto» do falecido patriarca.
Enquanto filho de um «grande terrorista», Teta Lando viu-se e desejou-se para arranjar emprego. Estranhamente, nunca passava nos concursos públicos, o que obrigou a mãe a ir falar com o São José Lopes, o então chefe da antiga polícia política portuguesa em Angola, para que este estado de coisas mudasse. E isso, felizmente, aconteceu.
O facto de ter visto o pai a ser morto daquela forma tenebrosa e tudo o que se seguiu marcara a vida e a personalidade do pequeno Alberto Teta Lando, xará do velho Teta, que tinha sido progenitor de uma enorme prole, com diversas esposas e concubinas, fazendo jus aos costumes polígamos africanos. Lando contara que, em face dos horrores que assistira, chegara a nutrir um certo ódio rácico contra os colonos, que se foi esbatendo à medida que se tornava mais crescido e ganhava outra consciência. «Com as viagens e tudo o mais, comecei a compreender que não era a raça que fazia um homem mau, mas sim a sua natureza, pelo que, pouco a pouco, o ódio aos brancos foi-se diluindo. Mas, sempre ficou em mim uma certa revolta pela grande injustiça de que o meu pai tinha sido vítima», lembrara ele.

[Aqui]
O SA dedica cerca de 10 paginas da sua edicao deste fim de semana ao recentemente falecido Alberto Teta Lando, nas quais se pode ler a narrativa que se segue – a parte da qual aludi num comentario que pode ser encontrado neste post.
Filho de pai negro e mãe mestiça (neta do Rei do Congo e filha de pai português), Alberto Teta Lando nasceu acidentalmente em Mbanza Congo, em 2 de Junho de 1948, no seio de uma família rica para os padrões da altura, sendo o patriarca detentor de imóveis e várias fazendas de café na região do Uíje, de onde é originária. «Quando os colonos chegaram ao Uíje, o meu pai já era dono de grandes fazendas e vários prédios, porque ele era um homem astuto, com muito jeito para o negócio. Tiraram-lhe metade, mas o que restou ainda deu para continuar rico», recordara, com bastante nostalgia.
Porém, a sua infância não foi sempre um mar de rosas. Quando tinha doze anos, isto é, em 1961, o pai foi decapitado por colonos portugueses enfurecidos e vingativos, sob a acusação de ser um dos principais cabecilhas dos «terroristas», na sequência dos acontecimentos do «15 de Março», uma sangrenta revolta das populações do norte de Angola, que marcaria também a fase inicial da luta armada pela independência nacional. Pelo facto das autoridades coloniais lhe terem confiscado os bens patrimoniais num acto de represália, os Teta começaram a passar por muitas agruras, acabando por sobreviver graças à caridade de parentes e amigos em Luanda, onde a família se fixara.
As dificuldades eram muitas, incluindo algumas que não passavam de represálias que as autoridades coloniais faziam impender sobre ela, em função do «estatuto» do falecido patriarca.
Enquanto filho de um «grande terrorista», Teta Lando viu-se e desejou-se para arranjar emprego. Estranhamente, nunca passava nos concursos públicos, o que obrigou a mãe a ir falar com o São José Lopes, o então chefe da antiga polícia política portuguesa em Angola, para que este estado de coisas mudasse. E isso, felizmente, aconteceu.
O facto de ter visto o pai a ser morto daquela forma tenebrosa e tudo o que se seguiu marcara a vida e a personalidade do pequeno Alberto Teta Lando, xará do velho Teta, que tinha sido progenitor de uma enorme prole, com diversas esposas e concubinas, fazendo jus aos costumes polígamos africanos. Lando contara que, em face dos horrores que assistira, chegara a nutrir um certo ódio rácico contra os colonos, que se foi esbatendo à medida que se tornava mais crescido e ganhava outra consciência. «Com as viagens e tudo o mais, comecei a compreender que não era a raça que fazia um homem mau, mas sim a sua natureza, pelo que, pouco a pouco, o ódio aos brancos foi-se diluindo. Mas, sempre ficou em mim uma certa revolta pela grande injustiça de que o meu pai tinha sido vítima», lembrara ele.
Porém, a sua infância não foi sempre um mar de rosas. Quando tinha doze anos, isto é, em 1961, o pai foi decapitado por colonos portugueses enfurecidos e vingativos, sob a acusação de ser um dos principais cabecilhas dos «terroristas», na sequência dos acontecimentos do «15 de Março», uma sangrenta revolta das populações do norte de Angola, que marcaria também a fase inicial da luta armada pela independência nacional. Pelo facto das autoridades coloniais lhe terem confiscado os bens patrimoniais num acto de represália, os Teta começaram a passar por muitas agruras, acabando por sobreviver graças à caridade de parentes e amigos em Luanda, onde a família se fixara.
As dificuldades eram muitas, incluindo algumas que não passavam de represálias que as autoridades coloniais faziam impender sobre ela, em função do «estatuto» do falecido patriarca.
Enquanto filho de um «grande terrorista», Teta Lando viu-se e desejou-se para arranjar emprego. Estranhamente, nunca passava nos concursos públicos, o que obrigou a mãe a ir falar com o São José Lopes, o então chefe da antiga polícia política portuguesa em Angola, para que este estado de coisas mudasse. E isso, felizmente, aconteceu.
O facto de ter visto o pai a ser morto daquela forma tenebrosa e tudo o que se seguiu marcara a vida e a personalidade do pequeno Alberto Teta Lando, xará do velho Teta, que tinha sido progenitor de uma enorme prole, com diversas esposas e concubinas, fazendo jus aos costumes polígamos africanos. Lando contara que, em face dos horrores que assistira, chegara a nutrir um certo ódio rácico contra os colonos, que se foi esbatendo à medida que se tornava mais crescido e ganhava outra consciência. «Com as viagens e tudo o mais, comecei a compreender que não era a raça que fazia um homem mau, mas sim a sua natureza, pelo que, pouco a pouco, o ódio aos brancos foi-se diluindo. Mas, sempre ficou em mim uma certa revolta pela grande injustiça de que o meu pai tinha sido vítima», lembrara ele.

[Aqui]
Labels:
ANGOLA,
ECOS DA IMPRENSA ANGOLANA,
EIA,
KONGO MUSIC,
MUSICA ANGOLANA,
TETA LANDO
Wednesday, 16 July 2008
ALBERTO TETA LANDO (R.I.P.)
Aconteceu o que, com consternacao, ha’ dias aqui se antecipava.
Mumpiozzo Ame
A esperanca de que, tambem desta vez, a noticia viesse a revelar-se infundada fez protelar esta singela homenagem por tempo suficiente para que a familia enlutada recuperasse minimamente da fatalidade com que ha’ algum tempo se vinha confrontando e que, justificadamente, preferiria ver desmentida ou, pelo menos, adiada.
Reunir (Funge de Domingo)
A tristeza e’ tao grande quanto a proximidade familiar e afectiva que o fazia tratar-me por sobrinha.
Angolano Segue em Frente
A perda prematura para a musica e a cultura Angolana e’ irreparavel.
[Mais Informacao Aqui e Aqui]
Mumpiozzo Ame
A esperanca de que, tambem desta vez, a noticia viesse a revelar-se infundada fez protelar esta singela homenagem por tempo suficiente para que a familia enlutada recuperasse minimamente da fatalidade com que ha’ algum tempo se vinha confrontando e que, justificadamente, preferiria ver desmentida ou, pelo menos, adiada.
Reunir (Funge de Domingo)
A tristeza e’ tao grande quanto a proximidade familiar e afectiva que o fazia tratar-me por sobrinha.
Angolano Segue em Frente
A perda prematura para a musica e a cultura Angolana e’ irreparavel.
[Mais Informacao Aqui e Aqui]
Aconteceu o que, com consternacao, ha’ dias aqui se antecipava.
Mumpiozzo Ame
A esperanca de que, tambem desta vez, a noticia viesse a revelar-se infundada fez protelar esta singela homenagem por tempo suficiente para que a familia enlutada recuperasse minimamente da fatalidade com que ha’ algum tempo se vinha confrontando e que, justificadamente, preferiria ver desmentida ou, pelo menos, adiada.
Reunir (Funge de Domingo)
A tristeza e’ tao grande quanto a proximidade familiar e afectiva que o fazia tratar-me por sobrinha.
Angolano Segue em Frente
A perda prematura para a musica e a cultura Angolana e’ irreparavel.
[Mais Informacao Aqui e Aqui]
Mumpiozzo Ame
A esperanca de que, tambem desta vez, a noticia viesse a revelar-se infundada fez protelar esta singela homenagem por tempo suficiente para que a familia enlutada recuperasse minimamente da fatalidade com que ha’ algum tempo se vinha confrontando e que, justificadamente, preferiria ver desmentida ou, pelo menos, adiada.
Reunir (Funge de Domingo)
A tristeza e’ tao grande quanto a proximidade familiar e afectiva que o fazia tratar-me por sobrinha.
Angolano Segue em Frente
A perda prematura para a musica e a cultura Angolana e’ irreparavel.
[Mais Informacao Aqui e Aqui]
Labels:
ANGOLA,
KONGO MUSIC,
MUSICA ANGOLANA,
TETA LANDO
Monday, 7 July 2008
ALBERTO TETA LANDO (DESMENTIDO!)
A noticia do suposto falecimento de Alberto Teta Lando chegou-me anteontem (07/07/08) por email e, ainda em choque, postei-a naquele dia aqui no blog. Entretanto, pude encontra-la tambem em alguns orgaos de informacao.Mas, felizmente, nao passou tudo de um falso alarme, como a familia aqui esclarece.
A todos os que porventura tenham sido induzidos em erro pelo R.I.P. que aqui postei, as minhas sinceras desculpas, mas... eu tambem o fui por outras fontes geralmente tidas como fidedignas!
De qualquer modo, deixo aqui registados os meus votos de breve e total recuperacao ao Teta Lando, que ainda se encontra hospitalizado em Paris.
A noticia do suposto falecimento de Alberto Teta Lando chegou-me anteontem (07/07/08) por email e, ainda em choque, postei-a naquele dia aqui no blog. Entretanto, pude encontra-la tambem em alguns orgaos de informacao.Mas, felizmente, nao passou tudo de um falso alarme, como a familia aqui esclarece.
A todos os que porventura tenham sido induzidos em erro pelo R.I.P. que aqui postei, as minhas sinceras desculpas, mas... eu tambem o fui por outras fontes geralmente tidas como fidedignas!
De qualquer modo, deixo aqui registados os meus votos de breve e total recuperacao ao Teta Lando, que ainda se encontra hospitalizado em Paris.
Sunday, 26 August 2007
FUNGE DE DOMINGO (RECIDIVUS)*

FUFU (FUNGE in Angola)
Fufu (Foo-foo, Foufou, Foutou, fu fu) is to Western and Central Africa cooking what mashed potatoes are to traditional European-American cooking. There are Fufu-like staples all over Sub-Saharan Africa: i.e., Eastern Africa's Ugali and Southern Africa's Sadza (which are usually made from ground corn (maize), though West Africans use maize to make Banku and Kenkey, and sometimes use maize to make Fufu. Fufu is a starchy accompaniment for stews or other dishes with sauce. To eat fufu: use your right hand to tear off a bite-sized piece of the fufu, shape it into a ball, make an indentation in it, and use it to scoop up the soup or stew or sauce, or whatever you're eating.
(For more details see the Congo Cookbook)
...
For some food for thought see the attached article, taken from the interesting blog "Cultural Vulturism".
...
Sobre “vulturismo cultural”, ver ainda, no contexto Indio-Americano, sinopse de uma Conferencia (“Meeting of Indian Professors Takes Up Issues of ‘Ethnic Fraud’, Sovereignty and Research Needs”), onde se pode ler o seguinte: “Cultural vulturism has increased in recent years in spite of the efforts of Indian intellectual criticisms. More needs to be done.” NESTA pagina. (... De notar que os tais Professores Indios devem ser uma "kambada de ignorantes, racistas, complexados e constrangidos"... para dizer o minimo!)
...
Ja' agora, ver tambem ESTA DISCUSSAO (... De notar que o autor do argumento aqui reproduzido nao deve passar de um "invejoso, rancoroso, frustrado e muito de mal com a vida e com o mundo, enfim, um petit-rien"... para nao dizer mais!)
...
[Neste "Dia da Terra" tentemos olhar para a nossa bola de funge como uma representacao do planeta em que vivemos e dessa terra sem a qual nao poderemos continuar a plantar e a colher o milho, a mandioca ou o yam com que milhoes de nos nos alimentamos e mantemos vivos ha' milenios... com que milhoes de filhos desta terra reproduziram as suas energias para a construcao de um 'Novo Mundo' dentro e fora de Afrika.
Vamos Reunir... Vamos encontrar a Harmonia...
Vamos falar da Terra... Vamos esquecer a Guerra!]
...
Reunir (Funge de Domingo) - Teta Lando
*(First published 22/04/07)

FUFU (FUNGE in Angola)
Fufu (Foo-foo, Foufou, Foutou, fu fu) is to Western and Central Africa cooking what mashed potatoes are to traditional European-American cooking. There are Fufu-like staples all over Sub-Saharan Africa: i.e., Eastern Africa's Ugali and Southern Africa's Sadza (which are usually made from ground corn (maize), though West Africans use maize to make Banku and Kenkey, and sometimes use maize to make Fufu. Fufu is a starchy accompaniment for stews or other dishes with sauce. To eat fufu: use your right hand to tear off a bite-sized piece of the fufu, shape it into a ball, make an indentation in it, and use it to scoop up the soup or stew or sauce, or whatever you're eating.
(For more details see the Congo Cookbook)
...
For some food for thought see the attached article, taken from the interesting blog "Cultural Vulturism".
...
Sobre “vulturismo cultural”, ver ainda, no contexto Indio-Americano, sinopse de uma Conferencia (“Meeting of Indian Professors Takes Up Issues of ‘Ethnic Fraud’, Sovereignty and Research Needs”), onde se pode ler o seguinte: “Cultural vulturism has increased in recent years in spite of the efforts of Indian intellectual criticisms. More needs to be done.” NESTA pagina. (... De notar que os tais Professores Indios devem ser uma "kambada de ignorantes, racistas, complexados e constrangidos"... para dizer o minimo!)
...
Ja' agora, ver tambem ESTA DISCUSSAO (... De notar que o autor do argumento aqui reproduzido nao deve passar de um "invejoso, rancoroso, frustrado e muito de mal com a vida e com o mundo, enfim, um petit-rien"... para nao dizer mais!)
...
[Neste "Dia da Terra" tentemos olhar para a nossa bola de funge como uma representacao do planeta em que vivemos e dessa terra sem a qual nao poderemos continuar a plantar e a colher o milho, a mandioca ou o yam com que milhoes de nos nos alimentamos e mantemos vivos ha' milenios... com que milhoes de filhos desta terra reproduziram as suas energias para a construcao de um 'Novo Mundo' dentro e fora de Afrika.
Vamos Reunir... Vamos encontrar a Harmonia...
Vamos falar da Terra... Vamos esquecer a Guerra!]
...
Reunir (Funge de Domingo) - Teta Lando
*(First published 22/04/07)
Labels:
AFRIKA,
BLOGGERS,
EARTH,
HOLDEN ROBERTO,
MUSIC,
MUSICA ANGOLANA,
OSP,
PORTUGUES,
RECIPES,
RI,
SUNDAY POSTS,
TETA LANDO,
VULTURISMO,
WORLD
Saturday, 4 August 2007
HOLDEN ROBERTO (R.I.P.)
Holden Roberto, the last surviving founding father of the liberation struggle against Portuguese colonial rule in Angola, has passed away this Thursday of cardiac failure at his home in Luanda, aged 84.
Never far away from political controversy during his life, it is fair to say that he eventually generated from most national quarters the respect owed to an African Elder of his stature.
May his soul rest in peace.
(Biography)
Never far away from political controversy during his life, it is fair to say that he eventually generated from most national quarters the respect owed to an African Elder of his stature.
May his soul rest in peace.
(Biography)
Holden Roberto, the last surviving founding father of the liberation struggle against Portuguese colonial rule in Angola, has passed away this Thursday of cardiac failure at his home in Luanda, aged 84.
Never far away from political controversy during his life, it is fair to say that he eventually generated from most national quarters the respect owed to an African Elder of his stature.
May his soul rest in peace.
(Biography)
Never far away from political controversy during his life, it is fair to say that he eventually generated from most national quarters the respect owed to an African Elder of his stature.
May his soul rest in peace.
(Biography)
Labels:
ANGOLA,
FNLA,
HOLDEN ROBERTO,
INDEPENDENCE,
TETA LANDO
Thursday, 12 July 2007
JUST FOR THE RECORD...
"RACISTS"
(Killed in the 60's - USA)
"RACISTS"
(Killed in the 70's - ANGOLA)
(Killed in the 70's - ANGOLA)
"RACIST"
(Killed in the 70's - SOUTH AFRICA)
"RACIST AND TERRORIST" FOR MOST OF THE 20TH CENTURY
(Thankfully still alive - SOUTH AFRICA)
"RACISTS"
(Killed in the 60's - USA)
"RACISTS"
(Killed in the 70's - ANGOLA)
(Killed in the 70's - ANGOLA)
"RACIST"
(Killed in the 70's - SOUTH AFRICA)
"RACIST AND TERRORIST" FOR MOST OF THE 20TH CENTURY
(Thankfully still alive - SOUTH AFRICA)
Labels:
FREEDOM,
FUNDAMENTALS,
HISTORY,
RACE,
RACISM,
TETA LANDO,
WORLD
Subscribe to:
Comments (Atom)



