A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, afirmou esta Terça-feira, em Luanda, que a media deve estar ao serviço da cidadania, participando efectivamente na promoção de valores que contribuam na construção de uma sociedade justa, equilibrada, fraterna e solidária.
De acordo com a governante, que discursava na abertura do "Seminário Internacional sobre Comunicação e Cidadania", a liberdade de expressão, designadamente manifestada através da comunicação social, não constitui um direito absoluto e ilimitado que se possa sobrepor aos demais direitos e valores.
Disse que o direito de exprimir livremente o pensamento está sujeito a limitações resultantes da colisão com outros direitos fundamentais, com igual valência normativa como o direito à vida, à integridade pessoal, à identidade, privacidade, a intimidade, e outros que se pautam pela defesa ao bom-nome e reputação à imagem, que incluí a reserva da vida privada e familiar defendidos pela Lei Constitucional.
... Tudo muito bem dito e bem pensado e alinhavado, mas...
“Quando estes direitos são violados, além da responsabilidade criminal e civil previstas por lei, constitui medida reparadora sem prejuízo da eventual responsabilidade civil ou criminal, o direito de resposta ou rectificação a quem veja o seu direito ameaçado ou ofendido, cujas informações possam afectar a sua reputação ou que sejam simplesmente mentiras ou erróneas”, referiu a responsável."
[aqui]
... Como se podem defender e obter justica, ou quem e como vindica cidadas como eu que sao vitimas continuadas da violacao sistematica e ostensiva desses seus direitos por parte de individuos e segmentos bem identificados da classe que tutela, porem que o fazem de forma "velada, subrepticia e insidiosa" (sendo este apenas um dos exemplos mais flagrantes)? E... que sao premiados (pelo seu Ministerio!) por isso?! Ou teremos apenas que concluir que (ainda) estamos "todos(?)" numa qualquer "selva pre-jurassica", ou num reino absoluto da manipulacao e da impunidade, "auto-regulado" por "super-poderosos" ditadores, tiranos, corruptos, venais, psicopatas, tarados e criminosos disfarcados de "jornalistas" (e ainda por cima sem carteira!) e por mal educados e pior formados bandos de adolescentes kabungados, incontinentes e retardados (apesar de alguns ja' bem entrados nos seus 50 e 60 anos de idade... casados e... pais de muitos filhos - como convem!), emocional, comunicacional e socialmente incompetentes, por isso agressivos, inseguros, frustrados e complexados, imaturos, cobardes, irresponsaveis, sordidos e mercenarios (enfim, feios, porcos e maus), mais suas aficcionadas oportunistas, cheias de ressaibos e recalcamentos, intelectualmente desonestas e intriguistas, praticamente todos eles e elas uma matilha de arrogantes ignorantes racistas de extrema direita, por conviccao ou por contagio e conscientes disso ou nao, invertidos ou extrovertidos, metidos a "a intelectuais opinionistas" e... bem remunerados?!
E, ja' agora...
Em abono da verdade não estamos nada bem no entendimento que já devíamos ter destes mecanismos, considerando os anos de estrada que já levamos desde que a primeira lei de imprensa foi aprovada em 1991.
(...)
Da auto-regulação temos uma ideia vaga, pois a classe e as organizações profissionais existentes não têm sido capazes de assumir as suas responsabilidades neste domínio.
(...)
Claramente, nesta matéria e depois de tudo quanto ouvimos do Vice-Presidente da ERC, temos que concluir que estamos de facto e de jure no período jurássico da história da regulação ao nível da comunicação social, com a agravante de não haver sinais políticos que apontem para a existência de vontade suficiente para abandonarmos tão rapidamente quanto possível esta fase do nosso atraso conceptual e institucional.[aqui]
... Kem fala sua verdade neste kazu particular deveria merecer kastigo, se nao em nome proprio, em nome dos seus kavilos ke faz kestao de defender korporativistikamente!
E, ja' agora, tambem:
Segundo Paulo Catarro, o jornalista na sua acção investigativa ou no seu exercício laboral independente, não deve ser um agente de contra-poder, mas sim um veículo de transmissão de informação e não um justiceiro, porquanto o jornalista não pode perder a capacidade crítica e a imparcialidade, de modo a preservar a sua credibilidade.
"O jornalismo e a investigação estão ligados de tal forma que obrigam o jornalista a ter os cinco sentidos muito activos, daí que o profissional de comunicação social deve estar atento a tudo que lhe chega, como ponto de partida para uma investigação jornalística", frisou.
Lembrou que o jornalista não pode se esquecer, como primeira regra antes de iniciar uma investigação, de procurar saber de onde vem a informação e que repercursões terá, enquanto premissas que vão definir se vale a pena tratar da informação ou não, tendo em conta as consequências.
Para si, o jornalista não se pode esquecer de questões básicas como a preservação do bom nome, porque um erro jornalístico pode manchar a reputação e a vida de uma pessoa, o que é inaceitável no exercício da profissão que serve o interesse público, mas pode colidir com interesses pessoais.
Neste contexto, o profissional deve insistir em saber com todo cuidado e independência, a origem da fonte que fez chegar a informação, tentando, a todo custo, se distanciar do caso em questão, o que se denomina pré-investigação e permite ao profissional chegar a conclusões sobre a qualidade de informação adquirida.
Acrescentou haver necessidade de conferir um clima de confiança as fontes, em função das repercursões do que se transmite aos receptores das mensagens, tendo sempre o cuidado sobre o que a investigação impõe, como saber se a informação vai afectar alguém, se o jornalista está a ser manipulado ou não.
[aqui]
Ministra da Comunicação Social apela ao rigor e sentido de responsabilidade
A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, apelou na noite desta quarta-feira, em Luanda, ao contínuo sentido de rigor e responsabilidade dos jornalistas angolanos para o engrandecimento da nação.
Carolina Cerqueira falava na cerimónia de atribuição do Prémio Nacional de Jornalismo, cuja gala teve lugar num complexo hoteleiro de Luanda.
A governante considera os jornalistas como membros de uma classe corajosa, respeitada, que procura informar e relançar o país.
Disse que há uma estratégia ambiciosa para o sector que requer de todos consciência, rigor, responsabilidade e trabalho para que a comunicação social seja a que o povo angolano mereça e que o país precisa.
Sobre o prémio, Carolina Cerqueira sublinhou que foi suficientemente publicitado.
... Mas:
"Classe Corajosa"?
[... De facto e' preciso MUITA CORAGEM para se usar o poder da imprensa para se linchar cobarde e impunemente em praca publica mulheres e orfaos indefesos que nao se conhece de parte nenhuma sem quaisquer escrupulos! E, pior ainda, faze-lo sem qualquer motivo aparente ... ou melhor, apenas por ciumes, inveja, odio, despeito, rancor, incompetencia comunicacional e social e desejos frustrados, entre outras esquizofrenias, psicopatias e patologias...]
"Classe Respeitada"?
[Por quem? ... E onde e' que eu ja' li algo sobre "bebados ou bufos"?!]
Ah!... Tinha-me esquecido que estamos em plena "pre-campanha eleitoral"... e o poder e os media ...e os media e o poder!
Quanto ao "sentido de rigor, consciencia, trabalho e responsabilidade"... ca' esperaremos... SENTADOS!!!
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Sim Sra. Ministra!
*Postado inicialmente a 26/12/10
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