Friday, 30 April 2010

Memorandum [de (des)Entendimento] … I


Nao, nao acabei “aquele” curso em Portugal; deixei 2 ou 3 cadeiras por completar...

Mas acontece que “aquele” meu curso era de 5 anos, prefazendo um total de mais de 25 cadeiras, sendo que nos anos seguintes ao meu “abandono” passou a ser de 4 anos e apenas cerca de 20 cadeiras. Portanto, sai dali com mais cadeiras feitas do que os licenciados posteriores. E das que fiz sai com media de 13/14 valores, tendo-as feito nos cinco anos de duracao normal do curso: i.e., tendo-o comecado em 85/86, em 90/91 eu era finalista – tanto assim que foi por se-lo que fui convidada por uma Universidade Alema para uma visita de estudo com finalistas seus aos EUA e me foi facultada a possibilidade de fazer o estagio que menciono no comentario a este post ...

Sera’ igualmente de notar, en passant, que nenhum dos estudantes angolanos do meu tempo acabou “aquele” curso, sendo que uns desistiram no segundo ou terceiro anos, tendo alguns mudado para cursos “mais faceis”...


Porem:

- nao me tivessem obrigado a ficar na direccao da uniao de estudantes assim que la’ cheguei – ao servico da qual perdi noites e fins de semana sem conta, apenas em troca de uma serie de aborrecimentos, contratempos e os mais diversos ataques pessoais (incluindo ameacas de morte!), apenas por defender principios e praticas que entendia serem correctos e fazerem sentido, nomeadamente a independencia da uniao de estudantes em relacao as estruturas juvenis do partido...

- nao me tivessem obrigado a participar noutras actividades da embaixada, sem qualquer compensacao, incluindo acompanhar o adido comercial a conferencias para lhe escrever os relatorios...

- nao me tivessem comecado a perseguir das mais diversas formas quando decidi dedicar-me exclusivamente aos meus estudos e ao meu filho...

- nao me tivessem abruptamente feito sair, sem justa causa (muito antes pelo contrario!), de uma “certa casa” em pleno inverno, deixando-me a mim e ao meu filho sem um teto durante meses, numa cidade em que era virtualmente impossivel alugar-se uma casa quando se era mulher, negra, estudante bolseira e mae solteira...

- tivessem-me alguma vez dado os balurdios, cartoes de credito e outras facilidades e mordomias que davam aos “filhos e filhas legitimos da patria”...

- nao me tivessem a partir de certa altura praticamente cortado a misera bolsa, obrigando-me a ter que recorrer a emprestimos e a trabalhar e estudar ao mesmo tempo (... talvez me devesse entao ter dedicado a prostituicao e assim ficava com “a fama e o proveito”!...) e, ocasionalmente, a alugar um dos quartos da minha casa, incluindo a um certo pos-graduando angolano para quem tambem batia a maquina e corrigia os seus trabalhos de curso, nos quais ele me pedia para incluir paginas inteiras de livros sem qualquer referencia a fonte – i.e., por forca das circunstancias, ate’ cumplice de plagios me obrigaram a ser...

- nao tivessem intensificado a perseguicao desde que fui aos EUA e depois que me meti em varias actividades civicas pela paz e a democracia em Angola, tendo inclusive a partir de certa altura me sido impedida a entrada na “nossa” embaixada em Portugal...

... E certamente me teriam facultado as necessarias paz de espirito, seguranca e estabilidade material, emocional e psicologica e poupado uma serie de situacoes de desespero e periodos de depressao que me impediam de me concentrar devidamente nos estudos – periodos que, acumulados, acabaram por culminar no completo esgotamento com que fui transportada de emergencia para Londres.... – e eu teria acabado “aquele” curso e, muito provavelmente, com uma media superior aos ditos 13/14 valores... E, em vez de ter que reciclar toda a formacao que tinha feito em Portugal, teria ocupado aquele tempo e recursos financeiros pessoais para fazer um PhD na Inglaterra.


De qualquer modo, na Inglaterra, voltei a fazer de novo, totalmente a minha custa (!), um outro curso de Economia (uma vez que nao me foi dada equivalencia as cadeiras que tinha feito em Portugal...) e um mestrado, o que tudo somado (mesmo descontando os 3 anos que fiz na UAN e os varios cursos tecnicos e estagios profissionais que fiz em Angola, Portugal, UK, Botswana e Africa do Sul – isto sem mencionar a experiencia profissional que acumulei em todos esses e outros paises) mais do que me habilita como Economista!

Serve este memorandum apenas para esclarecer algumas “duvidas” que parecem pulular algures e que por vezes me sao confidenciadas por um certo vento que passa... de quem, de resto, nao tenho quaisquer licoes a receber, e muito menos de Economia!

... o dia em que "me mestrei em imitacao"

e entrei para a "academia em que se passam falsos diplomas"...




Nao, nao acabei “aquele” curso em Portugal; deixei 2 ou 3 cadeiras por completar...

Mas acontece que “aquele” meu curso era de 5 anos, prefazendo um total de mais de 25 cadeiras, sendo que nos anos seguintes ao meu “abandono” passou a ser de 4 anos e apenas cerca de 20 cadeiras. Portanto, sai dali com mais cadeiras feitas do que os licenciados posteriores. E das que fiz sai com media de 13/14 valores, tendo-as feito nos cinco anos de duracao normal do curso: i.e., tendo-o comecado em 85/86, em 90/91 eu era finalista – tanto assim que foi por se-lo que fui convidada por uma Universidade Alema para uma visita de estudo com finalistas seus aos EUA e me foi facultada a possibilidade de fazer o estagio que menciono no comentario a
este post ...

Sera’ igualmente de notar, en passant, que nenhum dos estudantes angolanos do meu tempo acabou “aquele” curso, sendo que uns desistiram no segundo ou terceiro anos, tendo alguns mudado para cursos “mais faceis”...


Porem:

- nao me tivessem obrigado a ficar na direccao da uniao de estudantes assim que la’ cheguei – ao servico da qual perdi noites e fins de semana sem conta, apenas em troca de uma serie de aborrecimentos, contratempos e os mais diversos ataques pessoais (incluindo ameacas de morte!), apenas por defender principios e praticas que entendia serem correctos e fazerem sentido, nomeadamente a independencia da uniao de estudantes em relacao as estruturas juvenis do partido...

- nao me tivessem obrigado a participar noutras actividades da embaixada, sem qualquer compensacao, incluindo acompanhar o adido comercial a conferencias para lhe escrever os relatorios...

- nao me tivessem comecado a perseguir das mais diversas formas quando decidi dedicar-me exclusivamente aos meus estudos e ao meu filho...

- nao me tivessem abruptamente feito sair, sem justa causa (muito antes pelo contrario!), de uma “certa casa” em pleno inverno, deixando-me a mim e ao meu filho sem um teto durante meses, numa cidade em que era virtualmente impossivel alugar-se uma casa quando se era mulher, negra, estudante bolseira e mae solteira...

- tivessem-me alguma vez dado os balurdios, cartoes de credito e outras facilidades e mordomias que davam aos “filhos e filhas legitimos da patria”...

- nao me tivessem a partir de certa altura praticamente cortado a misera bolsa, obrigando-me a ter que recorrer a emprestimos e a trabalhar e estudar ao mesmo tempo (... talvez me devesse entao ter dedicado a prostituicao e assim ficava com “a fama e o proveito”!...) e, ocasionalmente, a alugar um dos quartos da minha casa, incluindo a um certo pos-graduando angolano para quem tambem batia a maquina e corrigia os seus trabalhos de curso, nos quais ele me pedia para incluir paginas inteiras de livros sem qualquer referencia a fonte – i.e., por forca das circunstancias, ate’ cumplice de plagios me obrigaram a ser...

- nao tivessem intensificado a perseguicao desde que fui aos EUA e depois que me meti em varias actividades civicas pela paz e a democracia em Angola, tendo inclusive a partir de certa altura me sido impedida a entrada na “nossa” embaixada em Portugal...

... E certamente me teriam facultado as necessarias paz de espirito, seguranca e estabilidade material, emocional e psicologica e poupado uma serie de situacoes de desespero e periodos de depressao que me impediam de me concentrar devidamente nos estudos – periodos que, acumulados, acabaram por culminar no completo esgotamento com que fui transportada de emergencia para Londres.... – e eu teria acabado “aquele” curso e, muito provavelmente, com uma media superior aos ditos 13/14 valores... E, em vez de ter que reciclar toda a formacao que tinha feito em Portugal, teria ocupado aquele tempo e recursos financeiros pessoais para fazer um PhD na Inglaterra.


De qualquer modo, na Inglaterra, voltei a fazer de novo, totalmente a minha custa (!), um outro curso de Economia (uma vez que nao me foi dada equivalencia as cadeiras que tinha feito em Portugal...) e um mestrado, o que tudo somado (mesmo descontando os 3 anos que fiz na UAN e os varios cursos tecnicos e estagios profissionais que fiz em Angola, Portugal, UK, Botswana e Africa do Sul – isto sem mencionar a experiencia profissional que acumulei em todos esses e outros paises) mais do que me habilita como Economista!

Serve este memorandum apenas para esclarecer algumas “duvidas” que parecem pulular algures e que por vezes me sao confidenciadas por um certo vento que passa... de quem, de resto, nao tenho quaisquer licoes a receber, e muito menos de Economia!

... o dia em que "me mestrei em imitacao"

e entrei para a "academia em que se passam falsos diplomas"...



Thursday, 29 April 2010

No Dia Mundial Da Danca...






........Para no seu dorso pousar o desejo......






........Para no seu dorso pousar o desejo......

Sabe?

Que a "danca inclusiva", quando praticada desde os 8 anos de idade, pode mais tarde, especialmente num pais com milhares de mutilados de guerra, fazer quem a pratica ser 'vitima' de abaixo-assinados acusando-a de "discriminacao social e racial"? E que essa modalidade apenas inclui homens e um manequim de corpo-violino semi-nu (copiado)?



@@@


A Letra da 'Nova Internacional'


(Autoria: 'Renomada Consultora Internacional')



- Quanto se cobra de multa em paises civilizados a atrasadas mentais que colocam delinquentes juvenis ao volante de power cars recheados de dolares de patrocinios de global multinationals para copianços como estes e que sao apanhados em flagrante delito a oferecerem gazozas a serviçais paiadas?


Money - Pink Floyd

Mais copianços...














mas digamos que este pelo menos e' louvavel (?) ...













mas digamos que este pelo menos e' louvavel (?) ...

Sunday, 25 April 2010

Angola: The Weight of History

Angola’s Political Developments in Historical and Comparative Perspective

[Book Review]

Since the peace accords in 2002, some major political events have taken place in Angola. In September 2008, parliamentary elections were held, marking a victory for the ruling MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) party. Presidential elections were planned for 2010, although it is as yet unclear whether or not these will actually be held. This volume offering an analysis of Angola’s political economy is a most welcome contribution to understand these crucial political developments in the country. The authors of the various essays frame their interpretation of Angola’s recent past in its historical context. This is rare for Angolan studies: most of the literature takes either a historical perspective or a contemporary focus. Apart from the combination of political history and recent events within Angola itself, some clear attempts are made to arrive at a comparative perspective and frame Angola’s political developments in the wider African context.

[...]

It is a pity, however, that the editors do not discuss the relations between the various chapters and refrain from engaging in an explicit discussion about the historical and the comparative perspective in the volume. This creates a problem of cohesion, as some of the authors (notably Newitt and Messiant) interpret Angola’s political economy within its own specific historical dynamics, while other chapters (by Vidal and especially Chabal) seem to contradict this by stressing that the political events in Angola are better framed within the wider African context. An overall introduction or concluding chapter would have helped to identify and analyze such contradictions and added to the internal cohesion of the volume. The guiding principle, that Angola’s present condition must be put in historical perspective, remains a fruitful one.


[Full review here]
Angola’s Political Developments in Historical and Comparative Perspective

[Book Review]

Since the peace accords in 2002, some major political events have taken place in Angola. In September 2008, parliamentary elections were held, marking a victory for the ruling MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) party. Presidential elections were planned for 2010, although it is as yet unclear whether or not these will actually be held. This volume offering an analysis of Angola’s political economy is a most welcome contribution to understand these crucial political developments in the country. The authors of the various essays frame their interpretation of Angola’s recent past in its historical context. This is rare for Angolan studies: most of the literature takes either a historical perspective or a contemporary focus. Apart from the combination of political history and recent events within Angola itself, some clear attempts are made to arrive at a comparative perspective and frame Angola’s political developments in the wider African context.

[...]

It is a pity, however, that the editors do not discuss the relations between the various chapters and refrain from engaging in an explicit discussion about the historical and the comparative perspective in the volume. This creates a problem of cohesion, as some of the authors (notably Newitt and Messiant) interpret Angola’s political economy within its own specific historical dynamics, while other chapters (by Vidal and especially Chabal) seem to contradict this by stressing that the political events in Angola are better framed within the wider African context. An overall introduction or concluding chapter would have helped to identify and analyze such contradictions and added to the internal cohesion of the volume. The guiding principle, that Angola’s present condition must be put in historical perspective, remains a fruitful one.


[Full review here]

25 DE ABRIL.... SEMPRE (?) [R]*




*[First posted 25/04/08]

JUST POETRY (XV)

Mulembeira Sem Folha

Já se soltou
uma folha da mulembeira
nosso abrigo,
não a podemos repôr
porque ao nosso sopro
de ansiedade se desprendeu
para o vento
que a poisou numa lágrima
de ignorância pingando
sem dar por nada

eis-nos de novo sem saber
porque não quebramos
logo esse galho
não explicando o sopro
o vento
tão pouco a lágrima.

Depois da tempestade
restamos abertos aos pássaros
bem no cimo do rio
espreitando a luz
mas não nos abraçamos,
só a língua nos damos
a beber

o regressar da folha
já em lágrima ignorada
por trás do sol
bem no cimo do rio
aguardando uma palavra
da mulemba.


A.S. in S.O.S.



Saturday, 24 April 2010

Comentando

(...) Mas creio ainda ser legitimo pretender-se, com a contribuicao de todos os
que sabem “algumas verdades”, que a VERDADE, qualquer que ela seja e tanto
quanto pode existir integralmente (nao necessariamente “absolutamente”) em algum
contexto, seja de algum modo reconstituida e ‘put to rest’ tao definitivamente
quanto possivel. O processo de cicatrizacao das feridas ainda abertas e da
reconciliacao, a meu ver sempre possivel (ate’ porque a “ignorancia popular
generalizada” propiciada pelo manto de silencio destes 30 anos tambem,
paradoxalmente e ainda que por vezes com resultados perversos, para isso
contribuiu), assim o exige.


Mais uma noite da minha vida passada em branco em busca de certezas (por exemplo, sobre coisas como esta, esta, ou esta, apenas para citar alguns dos episodios mais recentes que conduziram a isto...) levou-me a revisitar o comentario, feito a este post, que termina com o extracto em epigrafe.

Ja' li algures um 'grande espirita' dizendo de 'fulano' algo como "ele nao percebeu o que lhe aconteceu"... (e, ja' agora, tambem ja' li algures uma jornalista estrangeira dizer da generalidade dos jornalistas angolanos: "eles ou sao bebados, ou bufos". E eu que andei pr'aqui "armada em esperta" a defende-los...). Pois, eu gostaria muito (mesmo!) de poder perceber muitas coisas que me aconteceram e continuam a acontecer na vida (e' que eu aprendi - com altos custos! - a levar muito a serio avisos/ameacas do tipo "mas convem sabermos sempre o que nos espera..."!), em particular desde o 27/05/77, mesmo que algumas delas possam, aparentemente, nao ter qualquer relacao, directa ou indirecta, com aquela data fatidica. Julgo ser esse um direito tao fundamental e humano quanto os direitos a vida e ao bom nome, ou qualquer outro dos direitos basicos e inalienaveis que menciono neste outro , mais recente, comentario.

E toda essa busca de certezas na noite passada foi-me suscitada pela leitura deste artigo...


[Post relacionado: Ainda Sobre o 'June 16, 1976' ]
(...) Mas creio ainda ser legitimo pretender-se, com a contribuicao de todos os
que sabem “algumas verdades”, que a VERDADE, qualquer que ela seja e tanto
quanto pode existir integralmente (nao necessariamente “absolutamente”) em algum
contexto, seja de algum modo reconstituida e ‘put to rest’ tao definitivamente
quanto possivel. O processo de cicatrizacao das feridas ainda abertas e da
reconciliacao, a meu ver sempre possivel (ate’ porque a “ignorancia popular
generalizada” propiciada pelo manto de silencio destes 30 anos tambem,
paradoxalmente e ainda que por vezes com resultados perversos, para isso
contribuiu), assim o exige.


Mais uma noite da minha vida passada em branco em busca de certezas (por exemplo, sobre coisas como
esta, esta, ou esta, apenas para citar alguns dos episodios mais recentes que conduziram a isto...) levou-me a revisitar o comentario, feito a este post, que termina com o extracto em epigrafe.

Ja' li algures um 'grande espirita' dizendo de 'fulano' algo como "ele nao percebeu o que lhe aconteceu"... (e, ja' agora, tambem ja' li algures uma jornalista estrangeira dizer da generalidade dos jornalistas angolanos: "eles ou sao bebados, ou bufos". E eu que andei pr'aqui "armada em esperta" a defende-los...). Pois, eu gostaria muito (mesmo!) de poder perceber muitas coisas que me aconteceram e continuam a acontecer na vida (e' que eu aprendi - com altos custos! - a levar muito a serio avisos/ameacas do tipo "mas convem sabermos sempre o que nos espera..."!), em particular desde o 27/05/77, mesmo que algumas delas possam, aparentemente, nao ter qualquer relacao, directa ou indirecta, com aquela data fatidica. Julgo ser esse um direito tao fundamental e humano quanto os direitos a vida e ao bom nome, ou qualquer outro dos direitos basicos e inalienaveis que menciono neste outro , mais recente, comentario.

E toda essa busca de certezas na noite passada foi-me suscitada pela leitura deste artigo...


[Post relacionado: Ainda Sobre o 'June 16, 1976' ]

Thursday, 22 April 2010

Wednesday, 21 April 2010

Angola por dentro



Et pourtant... "Um pais que cheira a rosas. Apenas."

De 'Corpos & Cheiros'...



... Ou da (imperecivel) 'Estetica da Alma'


(alguns) 'defeitos' que se corrigem:

tabagismo
uns kilitos a mais a volta da cintura
um 'dedo malandro' no pe’


(alguns) males absolutamente insanaveis:

inkultura patologica
falta de inteligencia kronica
arrogancia ignorante



♥♥♥

P.S.: Tenho uma irma que, apesar de se ter formado em Estudos do Desenvolvimento, tambem se especializou profissionalmente em beauty theraphy e que tem direito, como parte dos seus perks de servico, a todos os perfumes e produtos de beleza das marcas e nomes internacionais mais conceituados que aparecem no mercado europeu e mundial.

Ela tem ha’ varios anos feito questao de que nao me falte nenhum deles… de tal modo que ha’ amigas minhas que ja’ beneficiaram das ofertas que lhes fiz de perfumes e outros produtos de beleza carissimos e sofisticadissimos que tinha em excesso.

Eu mesma, tambem ja’ me dediquei a producao, para consumo proprio, de cosmeticos e produtos de tratamento de beleza a base de essential oils (a materia-prima dos perfumes) … pelo que dificilmente havera’ muito mais que ainda tenha a aprender nessa area. Mas se alguem precisar de algum advice… e’ so’ pedir!

De qualquer modo deixo aqui um que pode ser util a quem esteja interessada/o: qualquer 'mau cheiro' do corpo pode ser eliminado por um bom banho de chuva e uma alma limpa… ja’ o mesmo nao se pode dizer de corpos “perfeitos” sem alma!



... Ou da (imperecivel) 'Estetica da Alma'


(alguns) 'defeitos' que se corrigem:

tabagismo
uns kilitos a mais a volta da cintura
um 'dedo malandro' no pe’


(alguns) males absolutamente insanaveis:

inkultura patologica
falta de inteligencia kronica
arrogancia ignorante



♥♥♥

P.S.: Tenho uma irma que, apesar de se ter formado em Estudos do Desenvolvimento, tambem se especializou profissionalmente em beauty theraphy e que tem direito, como parte dos seus perks de servico, a todos os perfumes e produtos de beleza das marcas e nomes internacionais mais conceituados que aparecem no mercado europeu e mundial.

Ela tem ha’ varios anos feito questao de que nao me falte nenhum deles… de tal modo que ha’ amigas minhas que ja’ beneficiaram das ofertas que lhes fiz de perfumes e outros produtos de beleza carissimos e sofisticadissimos que tinha em excesso.

Eu mesma, tambem ja’ me dediquei a producao, para consumo proprio, de cosmeticos e produtos de tratamento de beleza a base de essential oils (a materia-prima dos perfumes) … pelo que dificilmente havera’ muito mais que ainda tenha a aprender nessa area. Mas se alguem precisar de algum advice… e’ so’ pedir!

De qualquer modo deixo aqui um que pode ser util a quem esteja interessada/o: qualquer 'mau cheiro' do corpo pode ser eliminado por um bom banho de chuva e uma alma limpa… ja’ o mesmo nao se pode dizer de corpos “perfeitos” sem alma!

Saturday, 17 April 2010

Angola: O 'Jazz' do Norte

@ Kongo Blues

Afinale?

"Cabo Verde não deveria ter sido independente"



O ex-Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que Cabo Verde "não deveria ter sido independente" e que o arquipélago "teria muito a ganhar" em ter evitado a separação em relação a Portugal.
"Eu sempre achei que Cabo Verde não deveria ter sido independente, não assisti à independência de Cabo Verde por isso mesmo", disse, no colóquio "Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização", no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
Na opinião do antigo Chefe de Estado, Cabo Verde "teria muito a ganhar" caso se tivesse mantido parte do território nacional.
"Eu pensava que Cabo Verde não é propriamente África porque Cabo Verde é um arquipélago do norte do Atlântico e que há uma relação que deveria ter sido mais explorada entre os três arquipélagos existentes que são Europa, ou seja, Açores, Madeira, depois Canárias e podia ser Cabo Verde", argumentou.
Nas viagens que realizou como membro do Governo após a revolução de Abril de 1974, Mário Soares disse ter contactado muitos cabo-verdianos, nomeadamente nos Estados Unidos "onde havia uma colónia muito poderosa e rica", que "não queriam de maneira nenhuma a independência de Cabo Verde".
Admitindo que "era muito difícil" que o caminho seguido não tivesse sido a independência, Mário Soares explicou que não explicitou "no momento exacto" o seu pensamento sobre o assunto porque interrompeu a sua participação directa no processo que conduziu à independência - "nessa altura em já estava fora do combate", disse.


[Informacao daqui]
"Cabo Verde não deveria ter sido independente"



O ex-Presidente da República Mário Soares defendeu hoje que Cabo Verde "não deveria ter sido independente" e que o arquipélago "teria muito a ganhar" em ter evitado a separação em relação a Portugal.
"Eu sempre achei que Cabo Verde não deveria ter sido independente, não assisti à independência de Cabo Verde por isso mesmo", disse, no colóquio "Vozes da Revolução: Guerra Colonial e Descolonização", no Instituto Superior das Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE).
Na opinião do antigo Chefe de Estado, Cabo Verde "teria muito a ganhar" caso se tivesse mantido parte do território nacional.
"Eu pensava que Cabo Verde não é propriamente África porque Cabo Verde é um arquipélago do norte do Atlântico e que há uma relação que deveria ter sido mais explorada entre os três arquipélagos existentes que são Europa, ou seja, Açores, Madeira, depois Canárias e podia ser Cabo Verde", argumentou.
Nas viagens que realizou como membro do Governo após a revolução de Abril de 1974, Mário Soares disse ter contactado muitos cabo-verdianos, nomeadamente nos Estados Unidos "onde havia uma colónia muito poderosa e rica", que "não queriam de maneira nenhuma a independência de Cabo Verde".
Admitindo que "era muito difícil" que o caminho seguido não tivesse sido a independência, Mário Soares explicou que não explicitou "no momento exacto" o seu pensamento sobre o assunto porque interrompeu a sua participação directa no processo que conduziu à independência - "nessa altura em já estava fora do combate", disse.


[Informacao daqui]

Algo que o 'Velho Marx' assinaria por baixo (?)...

From: "Barack Obama"
To: "Ana Santana"
Friday, 16 April, 2010 19:35

Wall Street reform

Ana --

It has now been well over a year since the near collapse of our entire financial system that cost the nation more than 8 million jobs. To this day, hard-working families struggle to make ends meet.

We've made strides -- businesses are starting to hire, Americans are finding jobs, and neighbors who had given up looking are returning to the job market with new hope. But the flaws in our financial system that led to this crisis remain unresolved.

Wall Street titans still recklessly speculate with borrowed money. Big banks and credit card companies stack the deck to earn millions while far too many middle-class families, who have done everything right, can barely pay their bills or save for a better future.

We cannot delay action any longer. It is time to hold the big banks accountable to the people they serve, establish the strongest consumer protections in our nation's history -- and ensure that taxpayers will never again be forced to bail out big banks because they are "too big to fail."

That is what Wall Street reform will achieve, why I am so committed to making it happen, and why I'm asking for your help today.

We know that without enforceable, commonsense rules to check abuse and protect families, markets are not truly free. Wall Street reform will foster a strong and vibrant financial sector so that businesses can get loans; families can afford mortgages; entrepreneurs can find the capital to start a new company, sell a new product, or offer a new service.

Consumer financial protections are currently spread across seven different government agencies. Wall Street reform will create one single Consumer Financial Protection Agency -- tasked with preventing predatory practices and making sure you get the clear information, not fine print, needed to avoid ballooning mortgage payments or credit card rate hikes.

Reform will provide crucial new oversight, give shareholders a say on salaries and bonuses, and create new tools to break up failing financial firms so that taxpayers aren't forced into another unfair bailout. And reform will keep our economy secure by ensuring that no single firm can bring down the whole financial system.

With so much at stake, it is not surprising that allies of the big banks and Wall Street lenders have already launched a multi-million-dollar ad campaign to fight these changes. Arm-twisting lobbyists are already storming Capitol Hill, seeking to undermine the strong bipartisan foundation of reform with loopholes and exemptions for the most egregious abusers of consumers.

I won't accept anything short of the full protection that our citizens deserve and our economy needs. It's a fight worth having, and it is a fight we can win -- if we stand up and speak out together.


Thank you,

President Barack Obama
From: "Barack Obama"
To: "Ana Santana"
Friday, 16 April, 2010 19:35

Wall Street reform

Ana --

It has now been well over a year since the near collapse of our entire financial system that cost the nation more than 8 million jobs. To this day, hard-working families struggle to make ends meet.

We've made strides -- businesses are starting to hire, Americans are finding jobs, and neighbors who had given up looking are returning to the job market with new hope. But the flaws in our financial system that led to this crisis remain unresolved.

Wall Street titans still recklessly speculate with borrowed money. Big banks and credit card companies stack the deck to earn millions while far too many middle-class families, who have done everything right, can barely pay their bills or save for a better future.

We cannot delay action any longer. It is time to hold the big banks accountable to the people they serve, establish the strongest consumer protections in our nation's history -- and ensure that taxpayers will never again be forced to bail out big banks because they are "too big to fail."

That is what Wall Street reform will achieve, why I am so committed to making it happen, and why I'm asking for your help today.

We know that without enforceable, commonsense rules to check abuse and protect families, markets are not truly free. Wall Street reform will foster a strong and vibrant financial sector so that businesses can get loans; families can afford mortgages; entrepreneurs can find the capital to start a new company, sell a new product, or offer a new service.

Consumer financial protections are currently spread across seven different government agencies. Wall Street reform will create one single Consumer Financial Protection Agency -- tasked with preventing predatory practices and making sure you get the clear information, not fine print, needed to avoid ballooning mortgage payments or credit card rate hikes.

Reform will provide crucial new oversight, give shareholders a say on salaries and bonuses, and create new tools to break up failing financial firms so that taxpayers aren't forced into another unfair bailout. And reform will keep our economy secure by ensuring that no single firm can bring down the whole financial system.

With so much at stake, it is not surprising that allies of the big banks and Wall Street lenders have already launched a multi-million-dollar ad campaign to fight these changes. Arm-twisting lobbyists are already storming Capitol Hill, seeking to undermine the strong bipartisan foundation of reform with loopholes and exemptions for the most egregious abusers of consumers.

I won't accept anything short of the full protection that our citizens deserve and our economy needs. It's a fight worth having, and it is a fight we can win -- if we stand up and speak out together.


Thank you,

President Barack Obama

Friday, 16 April 2010

Coincidencias...



... Ou
'De Diferencas Reais & Imaginarias'...


... Ou 'De como este blog e' capaz de ressuscitar mortos'... da noite para o dia!


Sorry, I'm so 'innocent' that it took someone else to call my attention to this... only yesterday!

Do you remember this?

(tip: it was 'also' on a September...)

Vultos, eh!.... Rsrsrsrsrsrsrsrs



*****

Adenda

E, ja' agora...

how about this one


...appeared on this slideshow?


... Or on how imitation is the highest form of flattery...





... Ou
'De Diferencas Reais & Imaginarias'...


... Ou 'De como este blog e' capaz de ressuscitar mortos'... da noite para o dia!


Sorry, I'm so 'innocent' that it took someone else to call my attention to this... only yesterday!

Do you remember this?

(tip: it was 'also' on a September...)

Vultos, eh!.... Rsrsrsrsrsrsrsrs



*****

Adenda

E, ja' agora...

how about this one


...appeared on this slideshow?


... Or on how imitation is the highest form of flattery...



Thursday, 15 April 2010

Comentando*

Creio que o socialismo, la’ onde realmente existiu (se e’ que existiu mesmo…) tera’ falhado por um conjunto de razoes interligadas, sendo que umas terao sido mais preponderantes que outras consoante os contextos especificos.

Quanto ao resto, sou firmemente a favor de pelo menos tres “igualitarismos” basicos:

- a igualdade de todos perante a lei;
- a igualdade de direitos, deveres e garantias para todos;
- a igualdade de oportunidades de acesso a seguranca, bem-estar e felicidade individuais para todos.

Sou igualmente a favor da propriedade privada (que quanto a mim nao tem que ser necessariamente impeditiva de outras formas de propriedade, e.g. estatal, colectiva ou comunitaria) desde que legitimamente adquirida e nao impeditiva de que quaisquer outros tambem possam ser proprietarios privados.

Dai que, quanto a mim, seja fundamental o papel das politicas publicas (uma redundancia, bem sei, mas…) no sentido de assegurar – atraves da distribuicao e redistribuicao, mais do que de bens, de oportunidades – uma basica equidade de acessos e beneficios entre todos os cidadaos. E isso pode (deve) ser obtido sob um sistema de economia de mercado, desde que haja uma correcta administracao da justica em todas as areas da vida social – incluindo nas (ou talvez a comecar pelas) salas de aula a todos os niveis!

E creio que o velho Marx, em nome de quem muita barbaridade se tem dito e feito, se estivesse vivo hoje, concordaria com isso, uma vez que a sua critica fundamental ao capitalismo se baseava tao somente na condenacao da “exploracao do homem pelo homem” derivada, em seu entender, da apropriacao pelos capitalistas da mais-valia criada pela “produtividade marginal” dos operarios que era transformada por aqueles em seu lucro privado…

Em geito de conclusao, e voltando ao texto inicial, diria que a maior perversao do ‘socialismo’ em sociedades como a Angolana foi e, em grande medida, continua a ser (apesar da “mudanca de sistema”), o chamado “nivelamento por baixo”, ou seja, em nome do “igualitarismo”, a ‘punicao’ do merito dos mais “trabalhadores, esforcados, dedicados e talentosos” (ou, dito de outro modo, a “apropriacao da sua produtividade marginal” – e entenda-se aqui por “marginal”, em termos simples, aquilo que se “produz”, material ou intelectualmente, “acima da media”) em beneficio do ‘parasitismo’ dos “preguicosos, corruptos, venais e oportunistas”, numa sociedade em que a capacidade de indignacao e o sentido de justica se apresentam deficitarios, ou tambem eles completamente subvertidos, a todos os niveis.

E a coisa chegou a tal ponto que os ultimos se permitem rir descaradamente na cara dos primeiros e fazem questao de exibir-lhes despudoradamente os ‘beneficios’ (ou ‘lucros’) que obteem atraves da sua “esperteza”… Resultado: quem “reprova” e’ toda a sociedade (ou a familia - pois, infelizmente, casos ha' em que o mesmo fenomeno se observa no seio familiar), que assim passa um “atestado de menoridade” a si mesma! Mas enquanto continuarem a poder importar mao-de-obra e cerebros estrangeiros para os “acessorarem” em tudo e mais alguma coisa, nada vai mudar, excepto para pior… E dessa materia se faz todos os dias o subdesenvolvimento de Africa!


*Comentario a este post.
Creio que o socialismo, la’ onde realmente existiu (se e’ que existiu mesmo…) tera’ falhado por um conjunto de razoes interligadas, sendo que umas terao sido mais preponderantes que outras consoante os contextos especificos.

Quanto ao resto, sou firmemente a favor de pelo menos tres “igualitarismos” basicos:

- a igualdade de todos perante a lei;
- a igualdade de direitos, deveres e garantias para todos;
- a igualdade de oportunidades de acesso a seguranca, bem-estar e felicidade individuais para todos.

Sou igualmente a favor da propriedade privada (que quanto a mim nao tem que ser necessariamente impeditiva de outras formas de propriedade, e.g. estatal, colectiva ou comunitaria) desde que legitimamente adquirida e nao impeditiva de que quaisquer outros tambem possam ser proprietarios privados.

Dai que, quanto a mim, seja fundamental o papel das politicas publicas (uma redundancia, bem sei, mas…) no sentido de assegurar – atraves da distribuicao e redistribuicao, mais do que de bens, de oportunidades – uma basica equidade de acessos e beneficios entre todos os cidadaos. E isso pode (deve) ser obtido sob um sistema de economia de mercado, desde que haja uma correcta administracao da justica em todas as areas da vida social – incluindo nas (ou talvez a comecar pelas) salas de aula a todos os niveis!

E creio que o velho Marx, em nome de quem muita barbaridade se tem dito e feito, se estivesse vivo hoje, concordaria com isso, uma vez que a sua critica fundamental ao capitalismo se baseava tao somente na condenacao da “exploracao do homem pelo homem” derivada, em seu entender, da apropriacao pelos capitalistas da mais-valia criada pela “produtividade marginal” dos operarios que era transformada por aqueles em seu lucro privado…

Em geito de conclusao, e voltando ao texto inicial, diria que a maior perversao do ‘socialismo’ em sociedades como a Angolana foi e, em grande medida, continua a ser (apesar da “mudanca de sistema”), o chamado “nivelamento por baixo”, ou seja, em nome do “igualitarismo”, a ‘punicao’ do merito dos mais “trabalhadores, esforcados, dedicados e talentosos” (ou, dito de outro modo, a “apropriacao da sua produtividade marginal” – e entenda-se aqui por “marginal”, em termos simples, aquilo que se “produz”, material ou intelectualmente, “acima da media”) em beneficio do ‘parasitismo’ dos “preguicosos, corruptos, venais e oportunistas”, numa sociedade em que a capacidade de indignacao e o sentido de justica se apresentam deficitarios, ou tambem eles completamente subvertidos, a todos os niveis.

E a coisa chegou a tal ponto que os ultimos se permitem rir descaradamente na cara dos primeiros e fazem questao de exibir-lhes despudoradamente os ‘beneficios’ (ou ‘lucros’) que obteem atraves da sua “esperteza”… Resultado: quem “reprova” e’ toda a sociedade (ou a familia - pois, infelizmente, casos ha' em que o mesmo fenomeno se observa no seio familiar), que assim passa um “atestado de menoridade” a si mesma! Mas enquanto continuarem a poder importar mao-de-obra e cerebros estrangeiros para os “acessorarem” em tudo e mais alguma coisa, nada vai mudar, excepto para pior… E dessa materia se faz todos os dias o subdesenvolvimento de Africa!


*Comentario a
este post.

Monday, 12 April 2010

De Socialismos e Falacias Igualitaristas...

Um professor de economia numa universidade Americana disse que ele nunca reprovou um só aluno antes mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.

Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."


[Texto de autor nao indentificado]


Post relacionado: O Mal e' o Que Sai da Boca do Intelectual de Esquerda , em particular a seguinte passagem dele extraida:

"DESIGUALDADE SOCIAL" – Novamente o adjetivo "social" é objetivamente inútil, porém politicamente malicioso. Para haver desiguais há naturalmente que haver mais de um ser humano, de maneira que "social" já está implícito no substantivo "desigualdade". Nada é mais lacrimosamente denunciado pelo intelectual, com tom de ira santa, do que a desigualdade. Que esta existe é um fato incontestável, um dado da natureza.. As pessoas são mesmo desiguais, e o seriam mesmo que toda a humanidade fosse constituída de clones. Não há outra igualdade possível senão aquela diante da lei, fundada nos direitos inalienáveis, recíprocos e universais estudados acima.

A intelligentsia, entretanto, discorda categoricamente. Há que haver igualdade material, dizem de modo bastante vago, e cabe ao Estado instaurá-la, comandado por eles mesmos ou por quem acate suas idéias. Como Thomas Solwell observou com sagacidade, os intelectuais de "esquerda" dividem a humanidade em três grupos: os desvalidos, os desalmados e os iluminados. Os primeiros, os pobres, são maltratados pelos segundos, os ricos, cabendo aos terceiros – os próprios intelectuais de "esquerda" – intervir munidos dos poderes coativos estatais para defender os bons dos maus e implantar a "justiça social" na Terra.

A contradição insolúvel nesse discurso igualitário é que sua execução exige que um determinado grupo seja incumbido da tarefa de igualar os outros grupos, detendo para tanto poderes exclusivos, o que por si só inviabiliza a priori a igualdade. De resto, se os indivíduos são naturalmente desiguais e a igualdade material é impossível – até porque se fosse viável igualar a renda monetária de todos (e não é), seria impossível igualar a renda real, vez que, v.g., para quem vive no litoral é muito mais barato o lazer na praia do que para quem vive no interior – a doutrina igualitária é absolutamente inexequível, portanto absurda e, logo, intrinsecamente nefasta.

A eficácia desse discurso absurdo depende da associação implícita e falaciosa da desigualdade com a miséria, e também da estimulação sub-reptícia do sentimento da inveja. A falsidade do sofisma da miséria pode ser facilmente exposta em termos econômicos. A miséria é causada basicamente pela baixa produtividade do trabalho, que deriva de reduzidos padrões de capital investido per capita em determinada comunidade. A solução, assim, passa necessariamente pela acumulação de capital de modo a que o trabalho se torne mais produtivo, elevando ipso facto o nível de consumo das profissões marginais (aquelas cuja remuneração é mais baixa) para um patamar acima da mera subsistência.

A teoria e a experiência provam que somente a economia de mercado, ou seja o capitalismo, é capaz de gerar os requisitos necessários e suficientes para se extinguir rapidamente a miséria. Como, porém, o capitalismo é rejeitado veementemente pelos intelectuais de esquerda, conclui-se que Joaozinho Trinta estava certíssimo quando afirmou que esses sujeitos adoram a miséria. Miséria para os outros, bem entendido. A invocação da inveja, além de imoral, é contraproducente, posto que a ênfase na expropriação dos que têm mais em prol dos que têm menos desencoraja o trabalho e incentiva o parasitismo. No final do processo, a inveja resulta na miséria geral, pois quem vai querer produzir para ser roubado? E se ninguém produz, o que o parasita vai parasitar?

Um professor de economia numa universidade Americana disse que ele nunca reprovou um só aluno antes mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo.' O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe.
Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas.' Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém repetiria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um A...

Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam Bs. Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média dos testes foi D.

Ninguém gostou.
Depois do terceiro teste, a média geral foi um F.
As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram... Para sua total surpresa.

O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes. Preguiça e mágoas foram seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado.

"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."


[Texto de autor nao indentificado]


Post relacionado:
O Mal e' o Que Sai da Boca do Intelectual de Esquerda , em particular a seguinte passagem dele extraida:

"DESIGUALDADE SOCIAL" – Novamente o adjetivo "social" é objetivamente inútil, porém politicamente malicioso. Para haver desiguais há naturalmente que haver mais de um ser humano, de maneira que "social" já está implícito no substantivo "desigualdade". Nada é mais lacrimosamente denunciado pelo intelectual, com tom de ira santa, do que a desigualdade. Que esta existe é um fato incontestável, um dado da natureza.. As pessoas são mesmo desiguais, e o seriam mesmo que toda a humanidade fosse constituída de clones. Não há outra igualdade possível senão aquela diante da lei, fundada nos direitos inalienáveis, recíprocos e universais estudados acima.

A intelligentsia, entretanto, discorda categoricamente. Há que haver igualdade material, dizem de modo bastante vago, e cabe ao Estado instaurá-la, comandado por eles mesmos ou por quem acate suas idéias. Como Thomas Solwell observou com sagacidade, os intelectuais de "esquerda" dividem a humanidade em três grupos: os desvalidos, os desalmados e os iluminados. Os primeiros, os pobres, são maltratados pelos segundos, os ricos, cabendo aos terceiros – os próprios intelectuais de "esquerda" – intervir munidos dos poderes coativos estatais para defender os bons dos maus e implantar a "justiça social" na Terra.

A contradição insolúvel nesse discurso igualitário é que sua execução exige que um determinado grupo seja incumbido da tarefa de igualar os outros grupos, detendo para tanto poderes exclusivos, o que por si só inviabiliza a priori a igualdade. De resto, se os indivíduos são naturalmente desiguais e a igualdade material é impossível – até porque se fosse viável igualar a renda monetária de todos (e não é), seria impossível igualar a renda real, vez que, v.g., para quem vive no litoral é muito mais barato o lazer na praia do que para quem vive no interior – a doutrina igualitária é absolutamente inexequível, portanto absurda e, logo, intrinsecamente nefasta.

A eficácia desse discurso absurdo depende da associação implícita e falaciosa da desigualdade com a miséria, e também da estimulação sub-reptícia do sentimento da inveja. A falsidade do sofisma da miséria pode ser facilmente exposta em termos econômicos. A miséria é causada basicamente pela baixa produtividade do trabalho, que deriva de reduzidos padrões de capital investido per capita em determinada comunidade. A solução, assim, passa necessariamente pela acumulação de capital de modo a que o trabalho se torne mais produtivo, elevando ipso facto o nível de consumo das profissões marginais (aquelas cuja remuneração é mais baixa) para um patamar acima da mera subsistência.

A teoria e a experiência provam que somente a economia de mercado, ou seja o capitalismo, é capaz de gerar os requisitos necessários e suficientes para se extinguir rapidamente a miséria. Como, porém, o capitalismo é rejeitado veementemente pelos intelectuais de esquerda, conclui-se que Joaozinho Trinta estava certíssimo quando afirmou que esses sujeitos adoram a miséria. Miséria para os outros, bem entendido. A invocação da inveja, além de imoral, é contraproducente, posto que a ênfase na expropriação dos que têm mais em prol dos que têm menos desencoraja o trabalho e incentiva o parasitismo. No final do processo, a inveja resulta na miséria geral, pois quem vai querer produzir para ser roubado? E se ninguém produz, o que o parasita vai parasitar?

Sunday, 11 April 2010

UNIFICACAO DA ESCRITA DA LINGUA PORTUGUESA [R]*


“A língua portuguesa vai mudar, para que seja (sic) escrito de uma única forma nos oito países que adotam este idioma. (...) Serão cerca de 40 mudanças, entre elas estão o alfabeto com 26 letras (atualmente são 23), com a inserção do “k”, “w” e “y” (…)."

Extracto do mais recente post do Blog das Causas.

{Querera' isto dizer que ja' posso escrever Koluki, Kwanza, Lwei, Kwando, Kubango, Kongo, Yam, ou Afrika 'a vontade?}


Post relacionado:


[Ver tambem comentarios a este post]

* [First Posted 03/05/07]


"Repostado" em referencia a este artigo.

“A língua portuguesa vai mudar, para que seja (sic) escrito de uma única forma nos oito países que adotam este idioma. (...) Serão cerca de 40 mudanças, entre elas estão o alfabeto com 26 letras (atualmente são 23), com a inserção do “k”, “w” e “y” (…)."

Extracto do mais recente post do Blog das Causas.

{Querera' isto dizer que ja' posso escrever Koluki, Kwanza, Lwei, Kwando, Kubango, Kongo, Yam, ou Afrika 'a vontade?}


Post relacionado:


[Ver tambem comentarios a este post]

* [First Posted 03/05/07]


"Repostado" em referencia a este artigo.

Thursday, 8 April 2010

O 'Man Desnudas'* Esta' de Volta!

[AQUI]


*E' que ele nao quer que o tratem por Sr. Fernando Ribeiro...
[AQUI]


*E' que ele nao quer que o tratem por Sr. Fernando Ribeiro...

Saturday, 3 April 2010

Curiosidades… (2)



Sabia que?...


- O Banco Mundial acaba de fazer esta descoberta estonteante:

“De acordo com uma fonte do Banco Mundial, o mesmo kikongo que é falado como língua materna por 15 por cento da população angolana, é também falado por 52% da população da República do Congo e por 12 por cento de cidadãos da República Democrática do Congo. O mesmo suahili que na República Democrática do Congo é falado por 36 por cento da sua população é também falado por seis por cento de tanzanianos, dez por cento de ruandeses, cinco por cento de quenianos e por uma percentagem desconhecida de ugandeses. Estamos, neste caso, perante falantes de nacionalidades diferentes, que usam para comunicar um mesmo idioma.”

Aparentemente, antes dessa fabulosa descoberta, nem o BM nem ninguem no mundo havia ouvido falar de uma certa “Conferencia de Berlim” e de algo que ficou conhecido como o “Mapa Cor de Rosa” e a “Partilha de Africa”…

- Entretanto, a Uniao Europeia esta’ em vias de adoptar o Kimbundu (e talvez tambem algumas outras linguas Africanas) como uma lingua tao Europeia como todas as outras que se falam no seu espaco geografico. Porque? Duas ordens de razoes:

1. Porque “(um) levantamento revelava a existência de um total de 27 vocábulos de origem negro-africana de uso corrente em Portugal” e “a continuação das pesquisas, principalmente no Brasil, descortinou a existência de mais de 350 palavras de origem negro africana, sendo algumas delas também usadas em Portugal”, sendo que “outros estudos, permitiram triplicar a primeira lista dos vocábulos portugueses com origem no nosso continente”;

2. Em contrapartida pelo facto de, pelas razoes acima, “tal como todas as línguas de origem africana faladas, aqui, no nosso país, a língua portuguesa, independentemente da sua origem, é também nossa.”

E como sei de tudo isso? Porque li isto!


Sabia que?...


- O Banco Mundial acaba de fazer esta descoberta estonteante:

“De acordo com uma fonte do Banco Mundial, o mesmo kikongo que é falado como língua materna por 15 por cento da população angolana, é também falado por 52% da população da República do Congo e por 12 por cento de cidadãos da República Democrática do Congo. O mesmo suahili que na República Democrática do Congo é falado por 36 por cento da sua população é também falado por seis por cento de tanzanianos, dez por cento de ruandeses, cinco por cento de quenianos e por uma percentagem desconhecida de ugandeses. Estamos, neste caso, perante falantes de nacionalidades diferentes, que usam para comunicar um mesmo idioma.”

Aparentemente, antes dessa fabulosa descoberta, nem o BM nem ninguem no mundo havia ouvido falar de uma certa “Conferencia de Berlim” e de algo que ficou conhecido como o “Mapa Cor de Rosa” e a “Partilha de Africa”…

- Entretanto, a Uniao Europeia esta’ em vias de adoptar o Kimbundu (e talvez tambem algumas outras linguas Africanas) como uma lingua tao Europeia como todas as outras que se falam no seu espaco geografico. Porque? Duas ordens de razoes:

1. Porque “(um) levantamento revelava a existência de um total de 27 vocábulos de origem negro-africana de uso corrente em Portugal” e “a continuação das pesquisas, principalmente no Brasil, descortinou a existência de mais de 350 palavras de origem negro africana, sendo algumas delas também usadas em Portugal”, sendo que “outros estudos, permitiram triplicar a primeira lista dos vocábulos portugueses com origem no nosso continente”;

2. Em contrapartida pelo facto de, pelas razoes acima, “tal como todas as línguas de origem africana faladas, aqui, no nosso país, a língua portuguesa, independentemente da sua origem, é também nossa.”

E como sei de tudo isso? Porque li
isto!

Friday, 2 April 2010

Cape Town International Jazz Festival




Este 'slideshow' ja' por aqui passou, numa altura em que este blog, na sua versao original, tinha um espaco designado Pebbles, onde publiquei muita coisa que depois pura e simplesmente "desapareceu" e que aos poucos, na medida do possivel, do interesse e/ou da relevancia, vou recuperando.

Trata-se de uma "reportagem fotografica" que fiz da edicao de 2006 do Cape Town International Jazz Festival, ao qual tive o prazer de assistir na sua quase totalidade. Foi uma edicao a todos os titulos memoravel e que ficou especialmente marcada pela participacao de Manu Dibango e pelo ultimo grand show da saudosa Mama Afrika.

Na altura fiz acompanhar o 'slideshow' de musicas dos artistas "reportados". Desta vez, mesmo porque infelizmente nao o posso assistir, faco-o acompanhar de musica de alguns dos artistas no programa do CT Jazz 2010, com destaque para Paulo Flores (cuja participacao nesse festival, curiosamente, eu havia aqui sugerido), aqui num dueto que pela primeira vez me deu a conhecer a voz de Wyza (outro artista Angolano que espero venha tambem a fazer a sua estreia numa das proximas edicoes desse festival!); uma mensagem do Nilo trazida por McCoy Tyner ja' aqui transmitida por ocasiao do primeiro Festival Internacional de Jazz de Luanda e um pouco do sabor local que nos e' servido pelo Capetoniano Jonathan Butler.

Enjoy!




E' Doce Morrer no Mar [Paulo Flores feat. Wyza]



Message From The Nile [McCoy Tyner]



I Found Myself In You [Jonathan Butler]




Este 'slideshow' ja' por aqui passou, numa altura em que este blog, na sua versao original, tinha um espaco designado Pebbles, onde publiquei muita coisa que depois pura e simplesmente "desapareceu" e que aos poucos, na medida do possivel, do interesse e/ou da relevancia, vou recuperando.

Trata-se de uma "reportagem fotografica" que fiz da edicao de 2006 do Cape Town International Jazz Festival, ao qual tive o prazer de assistir na sua quase totalidade. Foi uma edicao a todos os titulos memoravel e que ficou especialmente marcada pela participacao de Manu Dibango e pelo ultimo grand show da saudosa Mama Afrika.

Na altura fiz acompanhar o 'slideshow' de musicas dos artistas "reportados". Desta vez, mesmo porque infelizmente nao o posso assistir, faco-o acompanhar de musica de alguns dos artistas no programa do
CT Jazz 2010, com destaque para Paulo Flores (cuja participacao nesse festival, curiosamente, eu havia aqui sugerido), aqui num dueto que pela primeira vez me deu a conhecer a voz de Wyza (outro artista Angolano que espero venha tambem a fazer a sua estreia numa das proximas edicoes desse festival!); uma mensagem do Nilo trazida por McCoy Tyner ja' aqui transmitida por ocasiao do primeiro Festival Internacional de Jazz de Luanda e um pouco do sabor local que nos e' servido pelo Capetoniano Jonathan Butler.

Enjoy!




E' Doce Morrer no Mar [Paulo Flores feat. Wyza]



Message From The Nile [McCoy Tyner]



I Found Myself In You [Jonathan Butler]