[aqui]
E por falar em cinema, outro filme que me marcou foi O Piano...
A dog in Germany has given birth to 17 puppies.
Etana, the Rhodesian Ridgeback from Ebereschenhof, north of Berlin had nine dogs and eight bitches.
The litter is unusual in that all were born naturally with no need for a Caesarian section and all have survived.
The Rhodesian Ridgeback is a hunting dog originating from Zimbabwe and it was originally bred to help hunt lions.
[here]
A dog in Germany has given birth to 17 puppies.
Etana, the Rhodesian Ridgeback from Ebereschenhof, north of Berlin had nine dogs and eight bitches.
The litter is unusual in that all were born naturally with no need for a Caesarian section and all have survived.
The Rhodesian Ridgeback is a hunting dog originating from Zimbabwe and it was originally bred to help hunt lions.
[here]
A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, afirmou esta Terça-feira, em Luanda, que a media deve estar ao serviço da cidadania, participando efectivamente na promoção de valores que contribuam na construção de uma sociedade justa, equilibrada, fraterna e solidária.
De acordo com a governante, que discursava na abertura do "Seminário Internacional sobre Comunicação e Cidadania", a liberdade de expressão, designadamente manifestada através da comunicação social, não constitui um direito absoluto e ilimitado que se possa sobrepor aos demais direitos e valores.
Disse que o direito de exprimir livremente o pensamento está sujeito a limitações resultantes da colisão com outros direitos fundamentais, com igual valência normativa como o direito à vida, à integridade pessoal, à identidade, privacidade, a intimidade, e outros que se pautam pela defesa ao bom-nome e reputação à imagem, que incluí a reserva da vida privada e familiar defendidos pela Lei Constitucional.
“Quando estes direitos são violados, além da responsabilidade criminal e civil previstas por lei, constitui medida reparadora sem prejuízo da eventual responsabilidade civil ou criminal, o direito de resposta ou rectificação a quem veja o seu direito ameaçado ou ofendido, cujas informações possam afectar a sua reputação ou que sejam simplesmente mentiras ou erróneas”, referiu a responsável."
[aqui]
Em abono da verdade não estamos nada bem no entendimento que já devíamos ter destes mecanismos, considerando os anos de estrada que já levamos desde que a primeira lei de imprensa foi aprovada em 1991.
(...)
Da auto-regulação temos uma ideia vaga, pois a classe e as organizações profissionais existentes não têm sido capazes de assumir as suas responsabilidades neste domínio.
(...)
Claramente, nesta matéria e depois de tudo quanto ouvimos do Vice-Presidente da ERC, temos que concluir que estamos de facto e de jure no período jurássico da história da regulação ao nível da comunicação social, com a agravante de não haver sinais políticos que apontem para a existência de vontade suficiente para abandonarmos tão rapidamente quanto possível esta fase do nosso atraso conceptual e institucional.[aqui]
Segundo Paulo Catarro, o jornalista na sua acção investigativa ou no seu exercício laboral independente, não deve ser um agente de contra-poder, mas sim um veículo de transmissão de informação e não um justiceiro, porquanto o jornalista não pode perder a capacidade crítica e a imparcialidade, de modo a preservar a sua credibilidade.
"O jornalismo e a investigação estão ligados de tal forma que obrigam o jornalista a ter os cinco sentidos muito activos, daí que o profissional de comunicação social deve estar atento a tudo que lhe chega, como ponto de partida para uma investigação jornalística", frisou.
Lembrou que o jornalista não pode se esquecer, como primeira regra antes de iniciar uma investigação, de procurar saber de onde vem a informação e que repercursões terá, enquanto premissas que vão definir se vale a pena tratar da informação ou não, tendo em conta as consequências.
Para si, o jornalista não se pode esquecer de questões básicas como a preservação do bom nome, porque um erro jornalístico pode manchar a reputação e a vida de uma pessoa, o que é inaceitável no exercício da profissão que serve o interesse público, mas pode colidir com interesses pessoais.
Neste contexto, o profissional deve insistir em saber com todo cuidado e independência, a origem da fonte que fez chegar a informação, tentando, a todo custo, se distanciar do caso em questão, o que se denomina pré-investigação e permite ao profissional chegar a conclusões sobre a qualidade de informação adquirida.
Acrescentou haver necessidade de conferir um clima de confiança as fontes, em função das repercursões do que se transmite aos receptores das mensagens, tendo sempre o cuidado sobre o que a investigação impõe, como saber se a informação vai afectar alguém, se o jornalista está a ser manipulado ou não.
[aqui]
Ministra da Comunicação Social apela ao rigor e sentido de responsabilidade
A ministra da Comunicação Social, Carolina Cerqueira, afirmou esta Terça-feira, em Luanda, que a media deve estar ao serviço da cidadania, participando efectivamente na promoção de valores que contribuam na construção de uma sociedade justa, equilibrada, fraterna e solidária.
De acordo com a governante, que discursava na abertura do "Seminário Internacional sobre Comunicação e Cidadania", a liberdade de expressão, designadamente manifestada através da comunicação social, não constitui um direito absoluto e ilimitado que se possa sobrepor aos demais direitos e valores.
Disse que o direito de exprimir livremente o pensamento está sujeito a limitações resultantes da colisão com outros direitos fundamentais, com igual valência normativa como o direito à vida, à integridade pessoal, à identidade, privacidade, a intimidade, e outros que se pautam pela defesa ao bom-nome e reputação à imagem, que incluí a reserva da vida privada e familiar defendidos pela Lei Constitucional.
“Quando estes direitos são violados, além da responsabilidade criminal e civil previstas por lei, constitui medida reparadora sem prejuízo da eventual responsabilidade civil ou criminal, o direito de resposta ou rectificação a quem veja o seu direito ameaçado ou ofendido, cujas informações possam afectar a sua reputação ou que sejam simplesmente mentiras ou erróneas”, referiu a responsável."
[aqui]
Em abono da verdade não estamos nada bem no entendimento que já devíamos ter destes mecanismos, considerando os anos de estrada que já levamos desde que a primeira lei de imprensa foi aprovada em 1991.
(...)
Da auto-regulação temos uma ideia vaga, pois a classe e as organizações profissionais existentes não têm sido capazes de assumir as suas responsabilidades neste domínio.
(...)
Claramente, nesta matéria e depois de tudo quanto ouvimos do Vice-Presidente da ERC, temos que concluir que estamos de facto e de jure no período jurássico da história da regulação ao nível da comunicação social, com a agravante de não haver sinais políticos que apontem para a existência de vontade suficiente para abandonarmos tão rapidamente quanto possível esta fase do nosso atraso conceptual e institucional.[aqui]
Segundo Paulo Catarro, o jornalista na sua acção investigativa ou no seu exercício laboral independente, não deve ser um agente de contra-poder, mas sim um veículo de transmissão de informação e não um justiceiro, porquanto o jornalista não pode perder a capacidade crítica e a imparcialidade, de modo a preservar a sua credibilidade.
"O jornalismo e a investigação estão ligados de tal forma que obrigam o jornalista a ter os cinco sentidos muito activos, daí que o profissional de comunicação social deve estar atento a tudo que lhe chega, como ponto de partida para uma investigação jornalística", frisou.
Lembrou que o jornalista não pode se esquecer, como primeira regra antes de iniciar uma investigação, de procurar saber de onde vem a informação e que repercursões terá, enquanto premissas que vão definir se vale a pena tratar da informação ou não, tendo em conta as consequências.
Para si, o jornalista não se pode esquecer de questões básicas como a preservação do bom nome, porque um erro jornalístico pode manchar a reputação e a vida de uma pessoa, o que é inaceitável no exercício da profissão que serve o interesse público, mas pode colidir com interesses pessoais.
Neste contexto, o profissional deve insistir em saber com todo cuidado e independência, a origem da fonte que fez chegar a informação, tentando, a todo custo, se distanciar do caso em questão, o que se denomina pré-investigação e permite ao profissional chegar a conclusões sobre a qualidade de informação adquirida.
Acrescentou haver necessidade de conferir um clima de confiança as fontes, em função das repercursões do que se transmite aos receptores das mensagens, tendo sempre o cuidado sobre o que a investigação impõe, como saber se a informação vai afectar alguém, se o jornalista está a ser manipulado ou não.
[aqui]
Ministra da Comunicação Social apela ao rigor e sentido de responsabilidade
[imagem daqui]
... Kem (nao) komprou o SA?
Post (nao) relacionado:
Versoes & Especulacoes
Nos troços de fronteira entre Angola e o Zaire em que não houvesse obstáculos naturais, não existia qualquer vedação ou outra barreira que impedisse a comunicação entre ambos os lados. A fronteira estava apenas assinalada por marcos de pedra em forma de grossos obeliscos, com 2 metros de altura ou pouco mais, que mostravam o escudo da monarquia portuguesa, esculpido em baixo relevo, no lado virado para Angola, o da monarquia belga no lado virado para o Zaire e o ano de 1895 gravado por cima de cada um dos escudos. Os marcos fronteiriços estavam colocados a uma distância de cerca de 40 quilómetros uns dos outros, talvez, e estavam milimetricamente alinhados uns pelos outros, numa linha reta espantosamente rigorosa.
Como, nos troços onde não havia obstáculos naturais, a fronteira estava desimpedida, ela era atravessada por caminhos de pé posto, que todos os dias eram percorridos por pessoas que passavam "a salto" de Angola para o Zaire e vice-versa. O movimento de pessoas ao longo destes carreiros era bastante intenso. Angolanos (refugiados ou não) e zairenses circulavam de um lado para o outro ao longo do dia, em função, sobretudo, das feiras mensais e mercados rurais que de ambos os lados se iam realizando. Levavam os produtos das suas lavras (campos), a fim de os vender onde fossem mais caros, e traziam as mercadorias de que necessitavam, compradas onde elas fossem mais baratas. É evidente que os contrabandistas (havia bastantes) também faziam um uso intensivo destes caminhos transfronteiriços.
Assim que o sol nascia, nas zonas onde houvesse uma sanzala do lado de Angola que ficasse próxima da fronteira e estivesse dotada de uma escola, os caminhos referidos eram percorridos por crianças, vindas do Zaire para Angola, que vinham frequentar as aulas. Estas crianças percorriam a pé vários quilómetros a caminho da escola e eram as primeiras pessoas que atravessavam a fronteira logo pela manhãzinha.
Estas crianças eram filhas de angolanos refugiados no Zaire. Os seus encarregados de educação faziam questão em que elas frequentassem uma escola angolana, porque queriam que elas não se esquecessem das suas raízes, apesar de já terem nascido no exílio, se sentissem orgulhosas de Angola e soubessem falar, ler e escrever em português.
[aqui, onde, ja' agora, tambem se pode ver esta descricao de Kinshasa e ouvir um pouco da musica do magistral Franco]
Nos troços de fronteira entre Angola e o Zaire em que não houvesse obstáculos naturais, não existia qualquer vedação ou outra barreira que impedisse a comunicação entre ambos os lados. A fronteira estava apenas assinalada por marcos de pedra em forma de grossos obeliscos, com 2 metros de altura ou pouco mais, que mostravam o escudo da monarquia portuguesa, esculpido em baixo relevo, no lado virado para Angola, o da monarquia belga no lado virado para o Zaire e o ano de 1895 gravado por cima de cada um dos escudos. Os marcos fronteiriços estavam colocados a uma distância de cerca de 40 quilómetros uns dos outros, talvez, e estavam milimetricamente alinhados uns pelos outros, numa linha reta espantosamente rigorosa.
Como, nos troços onde não havia obstáculos naturais, a fronteira estava desimpedida, ela era atravessada por caminhos de pé posto, que todos os dias eram percorridos por pessoas que passavam "a salto" de Angola para o Zaire e vice-versa. O movimento de pessoas ao longo destes carreiros era bastante intenso. Angolanos (refugiados ou não) e zairenses circulavam de um lado para o outro ao longo do dia, em função, sobretudo, das feiras mensais e mercados rurais que de ambos os lados se iam realizando. Levavam os produtos das suas lavras (campos), a fim de os vender onde fossem mais caros, e traziam as mercadorias de que necessitavam, compradas onde elas fossem mais baratas. É evidente que os contrabandistas (havia bastantes) também faziam um uso intensivo destes caminhos transfronteiriços.
Assim que o sol nascia, nas zonas onde houvesse uma sanzala do lado de Angola que ficasse próxima da fronteira e estivesse dotada de uma escola, os caminhos referidos eram percorridos por crianças, vindas do Zaire para Angola, que vinham frequentar as aulas. Estas crianças percorriam a pé vários quilómetros a caminho da escola e eram as primeiras pessoas que atravessavam a fronteira logo pela manhãzinha.
Estas crianças eram filhas de angolanos refugiados no Zaire. Os seus encarregados de educação faziam questão em que elas frequentassem uma escola angolana, porque queriam que elas não se esquecessem das suas raízes, apesar de já terem nascido no exílio, se sentissem orgulhosas de Angola e soubessem falar, ler e escrever em português.
[aqui, onde, ja' agora, tambem se pode ver esta descricao de Kinshasa e ouvir um pouco da musica do magistral Franco]
O CASO DO PROTECTORADO DOS LUNDA-TCHOKWES. Os Lundas-Tchokwe desde 2007, vêm reivindicando a autodeterminação do seu território que abrange Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Kuando-Kubango. Neste vai vem o Governo do MPLA prendeu cerca de 37 membros que fazem parte da Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe (CMJSPLT), tendo os mesmos acusados de crime contra segurança do Estado, por ter apresentado no dia 3 de Agosto de 2007, um Manifesto de Reivindicação da Autonomia Administrativa e Financeira efectiva da Lunda pelo facto de serem Independentes desde 24 de Março de 1894 e por força jurídica dos tratados de Protectorado de 1885-1887 celebrados entre Portugal e os Soberanos Lunda Tchokwes e Portugal ter produzido a Lei nº 8904/1955. Angola Independente, não justificou a razão da presença dele na Lunda desde 1975. Por falta da vontade politica do Governo Angolano, a única saida foi acusar a CMJSPL de estar a cometer crimes que lesa com a segurança do Estado ou de criação de algum exercito paralelo, depois de terem passado mais de 24 meses da vigência do Manifesto Reivindicativo e a sua publicação. Na realidade não existe nenhum crime contra a segurança do Estado Angolano, o que existe é a falta do cumprimento do documento do Protectorado Lunda-Tchokwes por parte do Governo do MPLA, o que tem levado os povos do Leste de Angola a se manifestarem pacificamente contra a atitude anti-democrática e autoritária do Governo JES. Todo mundo sabe da existência deste documento, (o Protectorado Lunda-Tchokwe). Portanto, a permanência até agora dos membros da CMJSPLT na cadeia viola a Nova Constituição da República. Segundo o Artigo 47º, ponto 1 desta Constituição “É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei”. E no Artigo 40º, ponto 1 desta mesma Constituição expressa que “Todos têm o direito de exprimir, divulgar e compartilhar livremente os seus pensamentos, as suas ideias e opiniões, pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, bem como o direito e a liberdade de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem discriminações”. Infelizmente, é desta forma que o nosso país vem sendo governado com autoritarismo e ditadura, falta liberdade de expressão e de manifestação. Antes de finalizar, a minha pergunta é: quem está a violar as leis do país é o CMJSPLT que luta por uma causa justa, respeitando a Constituição de Angola ou o Governo do MPLA que sempre nunca cumpriu com os seus deveres e obrigações, e vive violando as leis do país? Devido a esta atitude que violam os princípios democráticos, o povo angolano e a Comunidade Internacional exorta o Regime do MPLA a fim de libertar os 37 Ativistas Políticos da CMJSPLT que se encontram presos desde 2007, nas cadeias de Angola. Pois, esta acção do Governo Angolano, só vai é perpetuar este povo a coragem de lutar pacificamente até o alcance do seu objectivo, atráves de instrumentos internacionalmente aceites. Por isso, apelo a todos os povos do Leste de Angola a se juntarem a fim de manifestar contra o governo do MPLA e JES em prol da vossa independência administrativa e financeira. A luta continua, a independência é certa.
Publicado aqui
Texto anexo a este post, 'respigado' hoje a proposito desta materia.
O CASO DO PROTECTORADO DOS LUNDA-TCHOKWES. Os Lundas-Tchokwe desde 2007, vêm reivindicando a autodeterminação do seu território que abrange Lunda-Norte, Lunda-Sul, Moxico e Kuando-Kubango. Neste vai vem o Governo do MPLA prendeu cerca de 37 membros que fazem parte da Comissão do Manifesto Jurídico Sociológico do Protectorado da Lunda Tchokwe (CMJSPLT), tendo os mesmos acusados de crime contra segurança do Estado, por ter apresentado no dia 3 de Agosto de 2007, um Manifesto de Reivindicação da Autonomia Administrativa e Financeira efectiva da Lunda pelo facto de serem Independentes desde 24 de Março de 1894 e por força jurídica dos tratados de Protectorado de 1885-1887 celebrados entre Portugal e os Soberanos Lunda Tchokwes e Portugal ter produzido a Lei nº 8904/1955. Angola Independente, não justificou a razão da presença dele na Lunda desde 1975. Por falta da vontade politica do Governo Angolano, a única saida foi acusar a CMJSPL de estar a cometer crimes que lesa com a segurança do Estado ou de criação de algum exercito paralelo, depois de terem passado mais de 24 meses da vigência do Manifesto Reivindicativo e a sua publicação. Na realidade não existe nenhum crime contra a segurança do Estado Angolano, o que existe é a falta do cumprimento do documento do Protectorado Lunda-Tchokwes por parte do Governo do MPLA, o que tem levado os povos do Leste de Angola a se manifestarem pacificamente contra a atitude anti-democrática e autoritária do Governo JES. Todo mundo sabe da existência deste documento, (o Protectorado Lunda-Tchokwe). Portanto, a permanência até agora dos membros da CMJSPLT na cadeia viola a Nova Constituição da República. Segundo o Artigo 47º, ponto 1 desta Constituição “É garantida a todos os cidadãos a liberdade de reunião e de manifestação pacífica e sem armas, sem necessidade de qualquer autorização e nos termos da lei”. E no Artigo 40º, ponto 1 desta mesma Constituição expressa que “Todos têm o direito de exprimir, divulgar e compartilhar livremente os seus pensamentos, as suas ideias e opiniões, pela palavra, imagem ou qualquer outro meio, bem como o direito e a liberdade de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem discriminações”. Infelizmente, é desta forma que o nosso país vem sendo governado com autoritarismo e ditadura, falta liberdade de expressão e de manifestação. Antes de finalizar, a minha pergunta é: quem está a violar as leis do país é o CMJSPLT que luta por uma causa justa, respeitando a Constituição de Angola ou o Governo do MPLA que sempre nunca cumpriu com os seus deveres e obrigações, e vive violando as leis do país? Devido a esta atitude que violam os princípios democráticos, o povo angolano e a Comunidade Internacional exorta o Regime do MPLA a fim de libertar os 37 Ativistas Políticos da CMJSPLT que se encontram presos desde 2007, nas cadeias de Angola. Pois, esta acção do Governo Angolano, só vai é perpetuar este povo a coragem de lutar pacificamente até o alcance do seu objectivo, atráves de instrumentos internacionalmente aceites. Por isso, apelo a todos os povos do Leste de Angola a se juntarem a fim de manifestar contra o governo do MPLA e JES em prol da vossa independência administrativa e financeira. A luta continua, a independência é certa.
Publicado aqui
Texto anexo a este post, 'respigado' hoje a proposito desta materia.
Por entre as euforias e desapontamentos do CAN, o ‘calcanhar de Aquiles’ de Cabinda, ou a tensao com os dois Congos, a (inevitavel, embora talvez insustentavel para alguns) tarefa nacional de substituir o Presidente Jose' Eduardo dos Santos parece estar na mente de muitos (senao todos) angolanos.
E nao e’ tarefa facil.
Desde logo porque o corrente embroglio politico-constitucional (aparentemente de sua inteira criacao) a torna mais complexa do que ja’ o seria por natureza. Mas, qualquer que seja o seu desfecho – aparentemente previsivel segundo as linhas da ja’ famigerada (consagrada?) 'proposta C' [*] – a tarefa apresenta-se incontornavel: JES nao pode, nem deve, perpectuar-se na Presidencia do pais Angola. Nao pode, simplesmente porque, tanto as leis da vida, quanto a ingente democratizacao da sociedade a todos os niveis, assim o exigem. Nao deve, claramente porque a preservacao do que havera’ de defensavel no seu longo mandato de tres decadas assim o reclama.
Tomemos, entao, “substituir JES” como uma tarefa a colocar na agenda nacional (tanto quanto possivel de consenso) para execucao num horizonte temporal curto, medio ou longo, mas previsivel e inevitavel. Tal agendamento passara’ necessariamente por pelo menos tres passos:
A. Uma tao rigorosa quanto possivel escrutinizacao do seu exercicio;
B. A consideracao das possiveis alternativas;
C. A avaliacao de tais alternativas contra o pano de fundo do pulsar politico, economico, social e cultural do pais real.
Porque, manifestamente, nao e’ tarefa facil, restringir-me-ei nesta abordagem inicial ao enunciado primeiro passo.
A. O Bom, o Mau e o Feio
Escrutinizar o mandato de JES, mesmo porque ele encompassa tres decadas marcadas por profundas mudancas no tecido socio-economico e politico do pais e no seu posicionamento estrategico internacional, nao pode ser, assim o exige um minimo de rigor analitico, um exercicio unidimensional.
Havera’, por conseguinte, que colocar na balanca os varios vectores da sua prestacao que, para facilidade de equacionamento e exposicao, sintetizaria nas populares (e reconheco que algo redutoras e caricaturizantes, sem contudo deixarem de ser uteis) categorias de “bom, mau e feio” (em Ingles, "the good, the bad and the ugly").
'O Bom'
Tenho para mim que, no balanco final, JES emergira’ na historia angolana do pos-independencia como um bom gestor de conflitos macro-sociais e, consequentemente, politicos.
Efectivamente, e apenas para mencionar o exemplo mais eloquoente, dificilmente se lhe retirara’ o merito de ter conseguido manter sob contencao e ate’ de o ter distendido quase ao ponto de esvaziamento, o barril de polvora socio-politico e racial herdado do 27 de Maio de 1977.
Igual merito lhe cabera’ na integracao politico-institucional e na acomodacao etnico-tribal do pos-guerra, bem como na gestao dos processos de pacificacao e de transicao democratica do pais.
Meritos, obviamente nao exclusivos nem totais (e alguns dos excluidos e rejeitados desses processos - certamente por nao terem qualquer vocacao para lamber botas de quem quer que seja... - aqui estao para o confirmar !), mas meritos de qualquer modo.
'O Mau'
Tendo sido, aparentemente, um bom gestor de conflitos ao nivel “macro”, JES tera’ sido, talvez em igual medida, um mau gestor de conflitos ao nivel “micro”. Nesta categoria inserem-se os conflitos de caracter particular e pessoal gerados pela sua gestao, como “chefe incontestavel”, de virtualmente todos os orgaos de decisao politico-institucional, do aparelho governativo e dos seus servidores e da regulacao do partido maioritario que dirige. E’ esta vertente do exercicio do seu poder que tende a atrair as cada vez mais insistentes e generalizadas acusacoes de “lambebotismo” e outros “ismos” menos abonatorios para a sua imagem. Mas, por entre tais acusacoes, talvez nao seja completamente despropositado colocar as seguintes questoes:
i) Seria de esperar outro comportamento numa sociedade ainda em transicao para uma democracia plena (tanto em termos representativos quanto participativos) e gerida durante quase todo o seu pos-independencia (antecedido, nunca sera’ demais lembra-lo, de um regime colonial-fascista de longa duracao) sob um sistema mono-partidario? E, nisso, por um partido unico gerido por um “centralismo democratico” que se consubstanciou num mecanismo de tomada de decisoes por um restrito “comite’ central” e um ainda mais restrito “bureau politico” sob o estrito comando do “chefe”, cabendo aos militantes intermedios e de base apenas a prerrogativa de votarem com a mao no ar (ou, mais recentemente, por “voto discreto”) nos seus espacados conclaves aos mais diversos niveis?
ii) Seria de esperar outro comportamento por entre um substracto ideologico balizado por “lideres imortais, intocaveis e incontestaveis”, nao apenas a nivel nacional, como a todos os outros niveis, sectores e instituicoes, incluindo o governo e os partidos politicos, passando pelos mundos empresarial, dos midia, das artes e das letras e pela propria academia?
iii) Seria de esperar outro comportamento no seio de uma cultura politica e de uma praxis social que ainda “nao se dao muito bem”, para dizer o minimo, com conceitos como "competicao honesta", “meritocracia” e “cultura do debate”?
Serao as possiveis respostas logicas a essas questoes ilibadoras da ma’ prestacao de JES nesse dominio? Nao necessariamente. Mas creio que poderao contribuir para uma melhor contextualizacao dessa mesma prestacao no espaco e tempo historico-politicos em que se desempenhou e para uma mais ampla, objectiva, realista e criteriosa avaliacao das alternativas possiveis.
'O Feio'
Nepotismo.
Enriquecimento ilicito.
Falta de transparencia governativa e de responsabilizacao e punicao dos (maus) gestores publicos.
Delapidacao praticamente generalizada do erario publico.
Hostilizacao, depauperamento, marginalizacao economica e exclusao social da maioria da populacao.
Assim se resumira’ essa vertente mais danosa do exercicio de JES, para a qual se poderao igualmente encontrar raizes culturais e sistemicas - mesmo que nao lhe possam ser inteira ou exclusivamente imputadas - mas que, inexoravelmente, tende a eclipsar completamente os seus lados mais defensaveis. E e’ essa vertente que exige que ele abandone o poder mais cedo do que tarde – iniciativas de ”tolerancia zero” [**], pecando por tardias para travar tal inevitabilidade, nao obstante.
=====
Por entre as euforias e desapontamentos do CAN, o ‘calcanhar de Aquiles’ de Cabinda, ou a tensao com os dois Congos, a (inevitavel, embora talvez insustentavel para alguns) tarefa nacional de substituir o Presidente Jose' Eduardo dos Santos parece estar na mente de muitos (senao todos) angolanos.
E nao e’ tarefa facil.
Desde logo porque o corrente embroglio politico-constitucional (aparentemente de sua inteira criacao) a torna mais complexa do que ja’ o seria por natureza. Mas, qualquer que seja o seu desfecho – aparentemente previsivel segundo as linhas da ja’ famigerada (consagrada?) 'proposta C' [*] – a tarefa apresenta-se incontornavel: JES nao pode, nem deve, perpectuar-se na Presidencia do pais Angola. Nao pode, simplesmente porque, tanto as leis da vida, quanto a ingente democratizacao da sociedade a todos os niveis, assim o exigem. Nao deve, claramente porque a preservacao do que havera’ de defensavel no seu longo mandato de tres decadas assim o reclama.
Tomemos, entao, “substituir JES” como uma tarefa a colocar na agenda nacional (tanto quanto possivel de consenso) para execucao num horizonte temporal curto, medio ou longo, mas previsivel e inevitavel. Tal agendamento passara’ necessariamente por pelo menos tres passos:
A. Uma tao rigorosa quanto possivel escrutinizacao do seu exercicio;
B. A consideracao das possiveis alternativas;
C. A avaliacao de tais alternativas contra o pano de fundo do pulsar politico, economico, social e cultural do pais real.
Porque, manifestamente, nao e’ tarefa facil, restringir-me-ei nesta abordagem inicial ao enunciado primeiro passo.
A. O Bom, o Mau e o Feio
Escrutinizar o mandato de JES, mesmo porque ele encompassa tres decadas marcadas por profundas mudancas no tecido socio-economico e politico do pais e no seu posicionamento estrategico internacional, nao pode ser, assim o exige um minimo de rigor analitico, um exercicio unidimensional.
Havera’, por conseguinte, que colocar na balanca os varios vectores da sua prestacao que, para facilidade de equacionamento e exposicao, sintetizaria nas populares (e reconheco que algo redutoras e caricaturizantes, sem contudo deixarem de ser uteis) categorias de “bom, mau e feio” (em Ingles, "the good, the bad and the ugly").
'O Bom'
Tenho para mim que, no balanco final, JES emergira’ na historia angolana do pos-independencia como um bom gestor de conflitos macro-sociais e, consequentemente, politicos.
Efectivamente, e apenas para mencionar o exemplo mais eloquoente, dificilmente se lhe retirara’ o merito de ter conseguido manter sob contencao e ate’ de o ter distendido quase ao ponto de esvaziamento, o barril de polvora socio-politico e racial herdado do 27 de Maio de 1977.
Igual merito lhe cabera’ na integracao politico-institucional e na acomodacao etnico-tribal do pos-guerra, bem como na gestao dos processos de pacificacao e de transicao democratica do pais.
Meritos, obviamente nao exclusivos nem totais (e alguns dos excluidos e rejeitados desses processos - certamente por nao terem qualquer vocacao para lamber botas de quem quer que seja... - aqui estao para o confirmar !), mas meritos de qualquer modo.
'O Mau'
Tendo sido, aparentemente, um bom gestor de conflitos ao nivel “macro”, JES tera’ sido, talvez em igual medida, um mau gestor de conflitos ao nivel “micro”. Nesta categoria inserem-se os conflitos de caracter particular e pessoal gerados pela sua gestao, como “chefe incontestavel”, de virtualmente todos os orgaos de decisao politico-institucional, do aparelho governativo e dos seus servidores e da regulacao do partido maioritario que dirige. E’ esta vertente do exercicio do seu poder que tende a atrair as cada vez mais insistentes e generalizadas acusacoes de “lambebotismo” e outros “ismos” menos abonatorios para a sua imagem. Mas, por entre tais acusacoes, talvez nao seja completamente despropositado colocar as seguintes questoes:
i) Seria de esperar outro comportamento numa sociedade ainda em transicao para uma democracia plena (tanto em termos representativos quanto participativos) e gerida durante quase todo o seu pos-independencia (antecedido, nunca sera’ demais lembra-lo, de um regime colonial-fascista de longa duracao) sob um sistema mono-partidario? E, nisso, por um partido unico gerido por um “centralismo democratico” que se consubstanciou num mecanismo de tomada de decisoes por um restrito “comite’ central” e um ainda mais restrito “bureau politico” sob o estrito comando do “chefe”, cabendo aos militantes intermedios e de base apenas a prerrogativa de votarem com a mao no ar (ou, mais recentemente, por “voto discreto”) nos seus espacados conclaves aos mais diversos niveis?
ii) Seria de esperar outro comportamento por entre um substracto ideologico balizado por “lideres imortais, intocaveis e incontestaveis”, nao apenas a nivel nacional, como a todos os outros niveis, sectores e instituicoes, incluindo o governo e os partidos politicos, passando pelos mundos empresarial, dos midia, das artes e das letras e pela propria academia?
iii) Seria de esperar outro comportamento no seio de uma cultura politica e de uma praxis social que ainda “nao se dao muito bem”, para dizer o minimo, com conceitos como "competicao honesta", “meritocracia” e “cultura do debate”?
Serao as possiveis respostas logicas a essas questoes ilibadoras da ma’ prestacao de JES nesse dominio? Nao necessariamente. Mas creio que poderao contribuir para uma melhor contextualizacao dessa mesma prestacao no espaco e tempo historico-politicos em que se desempenhou e para uma mais ampla, objectiva, realista e criteriosa avaliacao das alternativas possiveis.
'O Feio'
Nepotismo.
Enriquecimento ilicito.
Falta de transparencia governativa e de responsabilizacao e punicao dos (maus) gestores publicos.
Delapidacao praticamente generalizada do erario publico.
Hostilizacao, depauperamento, marginalizacao economica e exclusao social da maioria da populacao.
Assim se resumira’ essa vertente mais danosa do exercicio de JES, para a qual se poderao igualmente encontrar raizes culturais e sistemicas - mesmo que nao lhe possam ser inteira ou exclusivamente imputadas - mas que, inexoravelmente, tende a eclipsar completamente os seus lados mais defensaveis. E e’ essa vertente que exige que ele abandone o poder mais cedo do que tarde – iniciativas de ”tolerancia zero” [**], pecando por tardias para travar tal inevitabilidade, nao obstante.
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"We cannot trample upon the humanity of others without devaluing our own. The Igbo, always practical, put it concretely in their proverb Onye ji onye n'ani ji onwe ya: "He who will hold another down in the mud must stay in the mud to keep him down."
[Chinua Achebe]
Ou, alternativamente, em Portugues: Yanick Ngombo, a.k.a. Afroman, membro da etnia Bakongo (tal como os Igbo, igualmente com um sentido bastante pratico das coisas mundanas, para que lhes sobre tempo suficiente para as coisas do espirito, como a metafisica ou a filosofia), diz numa das suas cancoes algo como isto: "... e' como o porco que arrasta o javali para uma luta na lama: os dois vao se sujar, mas o porco gosta porque assim ganha fama!
***
(...) "A 'chileshe' ke nao era a Ophra"
[imagem daqui]
"Kwale Ophra?"
"A 'barata' ke (nao) p(h)odia kompra um kubiko aki!"
"ou aki"
"Ai, e o kubiko dela aki" ke le kassumbularam kum ele 'atraves' do "koitado"? ... Ja' pra nao falar no outro no predio da Novembro/Sociborda k'ela perdeu kwando lhe raptaram no "inkrivel svengali"?..."
"Oh... (d)eskece! Isso seria fazer 'muito esforco', 'muito esforco mesmo', pra pobre e insignificante kriatura rejeitada (v)ir tirar 'a nossa prata da kaza o ke nao lhe pertence!...
... Ate' porke nao lhe recebeu de heranca dos seus ancestrais!"
... Ela ke venha maze' aki pra lhe p(h)odermos nos todos juntos mais o nosso Gugas e a nossa diva da pornografia nacional ate' lhe matarmos e lhe engolirmos no nosso multiplo orgasmo lugubre me'! Ke' pra num fika ai so' a sobra atoa nas Europas toda fresca a ver assim a sua odisseia mundiana encurtada em troca de efemeros prazeres e de alguns trocados, porke afinal prake ke servem os genitais e o utero?!..."
"e o resto..."
"(...)"
***
"O que custa nao e' cometer um erro, o que custa e' admiti-lo e corrigi-lo."
"Amigo do meu inimigo meu inimigo e' e com amigos como estes nao preciso de inimigos."
***
[Obs: Algumas - de facto, a maior parte - das imagens deste post foram "garimpadas" aqui.]
"We cannot trample upon the humanity of others without devaluing our own. The Igbo, always practical, put it concretely in their proverb Onye ji onye n'ani ji onwe ya: "He who will hold another down in the mud must stay in the mud to keep him down."
[Chinua Achebe]
Ou, alternativamente, em Portugues: Yanick Ngombo, a.k.a. Afroman, membro da etnia Bakongo (tal como os Igbo, igualmente com um sentido bastante pratico das coisas mundanas, para que lhes sobre tempo suficiente para as coisas do espirito, como a metafisica ou a filosofia), diz numa das suas cancoes algo como isto: "... e' como o porco que arrasta o javali para uma luta na lama: os dois vao se sujar, mas o porco gosta porque assim ganha fama!
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(...) "A 'chileshe' ke nao era a Ophra"
[imagem daqui]
"Kwale Ophra?"
"A 'barata' ke (nao) p(h)odia kompra um kubiko aki!"
"ou aki"
"Ai, e o kubiko dela aki" ke le kassumbularam kum ele 'atraves' do "koitado"? ... Ja' pra nao falar no outro no predio da Novembro/Sociborda k'ela perdeu kwando lhe raptaram no "inkrivel svengali"?..."
"Oh... (d)eskece! Isso seria fazer 'muito esforco', 'muito esforco mesmo', pra pobre e insignificante kriatura rejeitada (v)ir tirar 'a nossa prata da kaza o ke nao lhe pertence!...
... Ate' porke nao lhe recebeu de heranca dos seus ancestrais!"
... Ela ke venha maze' aki pra lhe p(h)odermos nos todos juntos mais o nosso Gugas e a nossa diva da pornografia nacional ate' lhe matarmos e lhe engolirmos no nosso multiplo orgasmo lugubre me'! Ke' pra num fika ai so' a sobra atoa nas Europas toda fresca a ver assim a sua odisseia mundiana encurtada em troca de efemeros prazeres e de alguns trocados, porke afinal prake ke servem os genitais e o utero?!..."
"e o resto..."
"(...)"
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"O que custa nao e' cometer um erro, o que custa e' admiti-lo e corrigi-lo."
"Amigo do meu inimigo meu inimigo e' e com amigos como estes nao preciso de inimigos."
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[Obs: Algumas - de facto, a maior parte - das imagens deste post foram "garimpadas" aqui.]